Uberlândia (MG) inicia administrativa para apurar irregularidades de concessionárias na prestação de serviços de transporte marítimo

As investigações serão realizadas por meio de uma comissão nomeada pelo governo e terão sucesso nas corporações Autotrans, Sorriso de Minas e São Miguel.

ALEXANDRE PELEGI

O município de Uberlândia, em Minas Gerais, deve registrar procedimento administrativo por irregularidades cometidas por meio das concessionárias na execução do contrato de concessão de transporte coletivo.

São 3 publicações no Diário Oficial do Município (DOM) desta sexta-feira, 14 de abril de 2023, uma para cada empresa, formada por meio do Serviço Municipal de Trânsito e Transporte (Settran).

Autotrans, Sorriso de Minas e São Miguel operam embarques no município.

As investigações serão realizadas por meio de uma comissão nomeada pelo Governo, com prazo de 60 dias para conclusão dos trabalhos, que poderá ser prorrogado por mais 60 dias, se necessário.

Como mostra o Diário do Transporte, em março passado, o MPMG (Ministério Público de Minas Gerais), por meio da coordenação regional do Procon-MG, lançou a Operação Ir e Vir, com o objetivo de examinar a qualidade e a proteção da oferta de embarques públicos na cidade. (Lembre-se)

O Ministério Público ajuizou ação para verificar se as concessionárias Autotrans, São Miguel e Sorriso, que operam rotas na cidade, atendem às necessidades da lei quanto à prestação aos passageiros.

Durante a inspeção foram encontradas diversas irregularidades, como pneus em mau estado, tacógrafo com vedação danificada, extintor de chaminé vazio, assento quebrado, cinto de segurança solto e plataforma elevatória para deficientes ou pessoas com mobilidade reduzida que operavam apenas manualmente, entre outros problemas.

O Procon-MG entrevistou executivos corporativos e subordinados, produziu vídeos e imagens em todo o sistema e acumulou documentos e informações críticas. O promotor Fernando Martins disse que alguns carros serão proibidos e decisões cautelares serão tomadas para a prevenção.

O MPMG solicitou ao município que apresentasse um certificado negativo de dívida por empresa.

Alexandre Pelegi, jornalista marítimo

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