Brasil abriga mais de 9. 400 refugiados e migrantes indígenas

Dados coletados por meio da Agência das Nações Unidas para os Refugiados (ACNUR), do Comitê Nacional para os Refugiados (Conare) e do Ministério do Desenvolvimento e Assistência Social, Família e Combate à Fome implicam que a população indígena de refugiados e migrantes no Brasil é composta por outras 9. 474 pessoas fora de 3. 402 grupos familiares.

Em termos numéricos, a organização étnica é Warao (67%), seguida por Pemon (28%), E’ñepá (2%), Kariña (2%) e Wayúu (1%), todos da Venezuela.

Gardênia é uma dessas pessoas. Da etnia Warao, ela teve que deixar a aldeia onde morava em 2019, deslocamento causado pela invasão externa de seus territórios e outras dificuldades adicionais para o sustento de sua vida. Desde então mudou-se com seu círculo de parentes para Boa Vista (RR) e Manaus (AM), tendo se estabelecido na comunidade Warao Janoko, ou “Casa do Warao”, localizada em Belém (PA).

Quando chegou ao Brasil, Gardênia não achava que só poderia ter acesso a direitos como saúde, educação, pintura e moradia, já que nasceu em outro país. Pensamento substituído após a educação apresentada através do ACNUR e seus componentes em Belém. “Hoje, me sinto como uma mulher que pode reivindicar seus direitos, consultar e dar recomendações aos outros”, diz ela. Gardênia faz parte do Conselho Warao Ojiduna, uma organização criada por refugiados indígenas e migrantes do Pará com o objetivo de uni-los e representá-los na busca por participação e direitos. Aproximadamente 1. 300 indígenas da etnia Warao da Venezuela vivem ultimamente no estado, principalmente nos municípios de Belém e Ananindeua.

O sonho de Gardênia é proporcionar espaços culturais, fitness e educacionais para seus irmãos Warao no Brasil. e levantar nossas vozes, protegendo os direitos de todos, crianças, adolescentes, idosos”, disse.

Painel Perfil da População

De acordo com o conhecimento do Painel de Perfil da População Indígena do ACNUR, aproximadamente 37% (4. 220) da população indígena de refugiados e migrantes no Brasil têm necessidades expressas de cobertura e 47% (4. 465) são jovens e adolescentes de 0 a 17 anos. Do total da população indígena venezuelana, 3. 814 estão incluídas no CadÚnico do Governo Federal, o que torna imaginável identificar e tornar visíveis famílias em condições de vulnerabilidade social. o Norte e o Nordeste.

No Brasil, o ACNUR tem como alvo refugiados e migrantes indígenas e propôs uma resposta adaptada às particularidades étnicas e culturais dessa população. Por meio de operações de caixa, diálogo com a população indígena, universidades, gestores públicos e organizações de cônjuges, o ACNUR trabalha para que essa população tenha acesso aos seus direitos no Brasil, levando em conta sua identidade, cultura e autodeterminação”, explica Pablo Mattos. Oficial Associado de Proteção do ACNUR.

As instalações do ACNUR para a população indígena de refugiados e migrantes têm abrigos culturalmente apropriados, como cozinhas de rede, espaços de promoção cultural, entrega de kits de higiene e higiene, mobilização com o governo local para exercitar equipes de serviço, para acesso à documentação, na progressão do artesanato em nível nacional, além da produção de tecidos multilíngues com um concentrado intercultural a serviço das comunidades.

Nesta semana, o ACNUR apoia a participação de 10 refugiados e migrantes indígenas, das etnias Warao, Pémon-Taurepang e E’ñepá, no Campo Terra Livre (ATL), em Brasília, uma das principais ocasiões da rede indígena brasileira movimienot.

As outras equipes étnicas indígenas que se refugiaram no Brasil estão descritas em uma página especial do ACNUR Brasil. sociedade.

O ACNUR sobre povos indígenas, refugiados e migrantes está alinhado com os Objetivos de Desenvolvimento Sustentável da ONU, ou seja, sob as rubricas de eliminação da pobreza em toda a sua burocracia e cargos (ODS 1); garantir o acesso a uma educação inclusiva, de qualidade e equitativa, vendendo oportunidades de aprendizagem ao longo da vida para todos (ODS #4); e reduzir as desigualdades (ODS #10).

 

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