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Na quinta-feira, a empresa têxtil anunciou a assinatura de um memorando com os chineses.
Após triplicação no dia anterior, os estoques de coteminas têxteis (CTNM3; CTNM4) continuou em alta na B3, depois que a empresa assinou na semana passada um acordo com Shein para que a empresa chinesa aumentasse a produção no Brasil.
As ações inusitadas da CTNM3 fecharam em alta de 24,90%, a R$ 15, após emergirem 74,85% (R$ 21,00) na máxima do dia; o CTNM4 registrou ganhos de 21,79%, para R$ 4,36, após expansão para 58,94% (R$ 5,69) no máximo. Como resultado, em apenas dois pregões, as ações da ON subiram 274% e as ações da PN subiram 260%.
A Companhia de Tecidos do Norte de Minas (Coteminas), que pertence ao atual presidente da Federação das Indústrias do Estado de São Paulo (Fiesp), Josué Gomes da Silva, anunciou na última quinta-feira (20) a assinatura de um memorando por Chino.
Veja também: Ambos os lados dos investimentos da Shein no Brasil para estoques de lojas
O documento prevê que 2. 000 consumidores da produção de vestuário da empresa serão fornecedores da empresa asiática para atender os mercados doméstico e latino-americano. A parceria abrange o financiamento de capital atual e contratos para a exportação de produtos familiares.
Na quinta-feira, Josué participou de uma reunião entre o ministro da Fazenda, Fernando Haddad, e representantes da Shein, voltada especificamente para o fast fashion.
Segundo Haddad, o empresário negociou o acordo com a varejista chinesa, especialmente após a polêmica sobre a sonegação fiscal para compras em sites estrangeiros vendidos no Brasil. Filho de José Alencar, falecido em 2011, vice-presidente do presidente Luiz Inácio Lula da Silva durante seus dois primeiros mandatos, Josué é considerado próximo do PT. E ele entrou em contato com alguns membros do governo, acrescentando Haddad.
Na briga pela imposição de impostos sobre os asiáticos, que causou uma festa injusta com os varejistas brasileiros, o empresário teve papel fundamental no acordo que levou Shein ao anúncio de sua meta de nacionalizar 85% das vendas em 4 anos, com produtos fabricados no Brasil. A plataforma chinesa anunciou que investirá cerca de R$ 750 milhões no setor têxtil brasileiro e gerará até 100 mil empregos oblíquos no país nos próximos 3 anos.
O imbróglio total do mercado asiático começou com a resolução do governo de taxar as vendas de páginas on-line, acabando com a isenção fiscal sobre as importações de até US $ 50 entre os americanos. A suspeita de que haveria simulação de compras entre americanos para evitar o imposto.
Uma semana depois, o governo retirou-se da decisão, dado o efeito público negativo sobre a proposta. No dia seguinte, Shein anunciou os investimentos.
(com conteúdo do Estadão)
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