A safra de soja já ultrapassa 30% do domínio total cultivado com oleaginosas no Rio Grande do Sul no ciclo 2022/2023, em 6,5 milhões de hectares, e deve aumentar na próxima semana, segundo a Emater/RS-Ascar. Na seca, a funcionalidade da safra tem sido muito variável entre as regiões geradoras, segundo relatório econômico da empresa publicado nesta quinta-feira (13). A produtividade média é projetada em 2. 175 quilos de cereais por hectare. Mais afetadas pela crise hídrica, as lavouras do componente oeste do estado podem ter resultados ainda menores, se as perdas forem compensadas pelo rendimento das lavouras a jusante.
Na região administrativa Emater/RS-Ascar de Santa Rosa, uma das mais afetadas pela seca, a safra da soja ultrapassou 39% e a produtividade média é de 1. 152 quilos consistentes por hectare. Em novembro, 17% do domínio colhido. Com apenas 5% das pinturas em caixa feitas, o município de Alegrete, na Fronteira Oeste, tem uma colheita ruim estimada em mais de 60%. Em São Borja, na mesma região, os agricultores já colheram 20% das lavouras e muitos têm rendimentos de pouco mais de trezentos quilos consistentes por hectare. Na região administrativa do Ijuí, as perdas são mais acentuadas no Alto Jacuí, com perdas de produção estimadas em 50% até o momento.
De acordo com Emater, a seca provocou um forte apelo dos fabricantes por cobertura de seguro agrícola. Da última semana de março até o início desta semana, a empresa recebeu uma média de trezentos pedidos diários de autoridades financeiras para inspeções do Proagro. , concentrado máximo no oeste do Rio Grande do Sul. No entanto, o número de programas está em declínio, observa Célio Colle, assessor do Conselho Técnico e chefe do setor de crédito rural da Emater. “Acho que estamos em uma posição atingida pelo teto porque a área plantada está em posição de colheita”, diz Colle, observando que 51% do domínio da soja no estado está na fase de amadurecimento de grãos.
Segundo Colle, o Rio Grande do Sul registra uma média de 135 mil contratos de seguro agrícola condizentes com o ano, somando 55 mil para a cultura da soja. No caso das oleaginosas, Colle estima que 40% do domínio total de plantio é coberto por seguro ou Proagro.