Fundação Palmares inaugura João Jorge, ativista do movimento negro

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O ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) justificou o uso de medicamentos postando nas redes sociais um vídeo em que interroga urnas eletrônicas dois dias após os ataques antidemocráticos em Brasília. Em entrevista à Polícia Federal, Bolsonaro disse não ter visto o vídeo postado e sugeriu que a troca não foi intencional.

Questionado pelos investigadores sobre atos antidemocráticos, Bolsonaro negou envolvimento e disse que rebateu as invasões no mesmo dia. Ele disse que horas depois dos ataques ele teve que ser internado com uma obstrução intestinal.

“QUE, em 08/01/2023, publicou um post na rede social TWITTER repudiando os atos de vandalismo ocorridos no mesmo dia; QUE, no dia 08/01/2023, sentiu problemas de saúde com uma obstrução intestinal”, diz o ditado.

“QUE, entrou em contato com o médico no início da manhã de 09/01/2023 e permaneceu internado de 09/01/2023 até a tarde de 10/01/2023; QUE, sua internação, foi medicada com morfina, de acordo com a documentação médica apresentada”, acrescenta.

“QUE, para transmitir para o WHATSAPP, você queira permitir a opção de compartilhar; QUE, quando você ativar a opção de compartilhamento, um menu de ícones de função para outros programas (Instagram, Whatsapp, E-mail, SMS e FACEBOOK) é aberto; QUE, no entanto, quando você clica duas vezes na opção de porcentagem, o vídeo faz parte das postagens em sua própria página do FACEBOOK”, observou ele.

Para os investigadores, Bolsonaro negou saber de quem era o culpado pela gravação e ordenou que a publicação fosse removida horas após sua publicação. Ele também disse que não acompanhou as repercussões e comentários do vídeo em sua página.

O ex-presidente também perguntou sobre sua opinião sobre o processo eleitoral do Brasil, mas se apropriou do assunto e disse que não fez um “juízo de valor” sobre o vídeo. Bolsonaro também disse que a eleição de 2022 é uma “virada de página”.

“QUE, em relação ao conteúdo do vídeo, ele considera as eleições de 2022 como um ponto de virada em sua vida; A QUE, quando questionada sobre a sua opinião sobre o processo eleitoral, afirma que quando carregou o vídeo não o tinha visto na íntegra e, em momento algum, emitiu qualquer juízo de preço sobre o mesmo”, disse.

“E se ele pretendesse divulgar o vídeo para seus seguidores, o faria em todas as suas redes sociais e apenas em sua rede social menos impactante”, acrescentou o ex-presidente.

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A Fundação Cultural Palmares (FCP) do Ministério da Cultura empossou, nesta quinta-feira (27), o novo presidente da entidade, João Jorge Rodrigues, produtor cultural e ativista do movimento negro no Brasil, nomeado no dia 21 de março.

A data de inauguração escolhida para ser o Dia da Liberdade na África do Sul, estabelecido em 1994, quando foram realizadas eleições democráticas no país sul-africano, que marcaram o fim de mais de trezentos anos de colonialismo e segregação racial (apartheid) naquele país.

A cerimônia, realizada no Palácio Itamaraty, em Brasília, reuniu mães de santos de religiões afrodescendentes, indígenas, autoridades, membros do círculo de familiares e representantes de equipes afrodescendentes que dançavam, rezavam e cantavam.

Durante a cerimônia, o líder indígena brasileiro Marcos Terena relembrou as lutas da época da ditadura militar e a escala que fez, junto com lideranças negras, no Parque Memorial do Quilombo dos Palmares, na Serra da Barriga, em Alagoas, como forma de combate ao racismo. Destacando a força do nome da fundação, Terena também está sob pressão para que o Ministério da Cultura contribua bem para o resgate da ancestralidade e da identidade cultural. “É a riqueza dos novos valores que só o Ministério da Cultura vai produzir, com força, emoção e coração, como esta manhã. “

Anfitrião da cerimônia de abertura, o secretário de Promoção Comercial, Ciência, Tecnologia, Educação e Cultura do Ministério das Relações Exteriores, embaixador Laudemar Gonçalves, disse que pretende mostrar a diversidade de outros brasileiros para o mundo. Valorizar nossas raízes africanas e preservar nossa ancestralidade afro-brasileira não é um compromisso incidental do Brasil. Em um país que sofreu e está sofrendo os efeitos perversos do falso mito da democracia racial, proteger a cultura cultural de outros negros brasileiros é um ato de resistência inescapável que justifica o duro chamado da Fundação Cultural Palmarès.

A ministra da Cultura, Margareth Menezes, após ser celebrada como intérprete da canção Faraó Divindade do Egito, por meio da organização do bloco Afro Olodum, disse, em seu discurso, que a posse da base marca a retomada da valorização do compromisso do governo do presidente Luiz Inácio Lula da Silva, com a cobertura e promoção da cultura afro-brasileira. “Empossar João Jorge é responder ao que aconteceu no último governo, à falta de respeito pelo património do povo afro, à falta de consciência que os nossos antepassados conheciam”, disse o ministro.

“Ser o carrasco dos despossuídos é a pior covardia que outros racistas podem praticar”, disse o ministro.

Margareth Menezes repudiou os discursos do antecessor de João Jorge, o ex-presidente da fundação, Sérgio Camargo. “É nojento não esquecer que um usuário negro teve a ousadia de dizer que a escravidão era inteligente para o nosso povo. O respeito, a falta de humanidade, a falta de consciência, a perversidade que a escravidão revelou, mais doloroso quando um usuário negro tem o sadismo de dizer essas palavras.

No discurso de posse, o presidente da fundação, João Jorge, exaltou os nomes dos ativistas negros e, em especial, que lutaram pela escuridão e, segundo ele, a fizeram existir.

Encantado, João Jorge relembrou as perseguições sofridas contra a entidade desde sempre, e prestou homenagem aos trabalhadores da casa.

“Estamos nos reconstruindo e com os quadros duros e intensos de uma equipe pequena. Uma equipe de servidores públicos que resistiram à opressão, arbitragem e perseguição.

O novo presidente prometeu continuar protegendo a entidade, batizada de Palmares, em referência ao movimento quilombista, quando o símbolo do soco do orixá Xangó voltou ao logotipo da entidade, que tomou posição nesta quarta-feira.

O presidente de Palmarès insiste que as lutas são necessárias. “Em muitos países eles se dizem democratas, comunicam oportunidades, mas, na realidade, a população deficiente, a população negra, as mulheres, a população indígena, as de outras orientações sexuais sabem muito bem que [as oportunidades] não existem. “

Para João Jorge, chegou a hora de reavivar a fundação, fundada no investimento monetário em políticas públicas e para projetos no território. Ele concluiu com um balanço dos primeiros meses do governo do presidente Lula.

“Os vencedores não são meus, não são nossos. Isso é do povo brasileiro. Vamos refazer as Honrarias.

“O Estado brasileiro se abriu para o nosso povo. Em quatro meses, uma lei contra a intolerância devota, atenção especial ao Cais do Valongo e à Pequena África. Em quatro meses, uma parceria para um programa antirracismo nos Estados Unidos e uma presença na China para um programa audiovisual que pode nos fazer muito. Em quatro meses, uma Fundação Palmares que se reinventa.

João Jorge Rodrigues é fundador e diretor do bloco Afro Carnaval Olodum, de Salvador, Bahia, que completou aniversário nesta terça-feira (25).

O novo presidente da base é um ativista do movimento negro no Brasil. O advogado João Jorge, formado em Direito pela Pontifícia Universidade Católica de Salvador (2001) e mestre em Direito pela Universidade de Brasília (2005), tem uma característica marcante na caixa do direito constitucional, em espaços como direitos humanos, cidadania para outros afrodescendentes, comunicação e cultura negra.

João Jorge é membro do Conselho de Administração da Empresa Brasileira de Comunicação (EBC) até 2016, quando o Conselho foi dissolvido. Recentemente, João foi selecionado como membro consultor da Comissão Nacional da Verdade sobre a Escravidão Negra, criada em 2016 pela Ordem dos Advogados (OAB) para trazer à tona um resgate histórico da era da escravidão no Brasil e falar sobre táticas para reparar os negros.

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