Mato Grosso propõe ao Ministério do Meio Ambiente separar e ilegalizar desmatamento para controle mais efetivo

A secretária de Estado do Meio Ambiente, Mauren Lazzaretti e secretários de outros estados apresentaram ao Ministério do Meio Ambiente e Mudanças Climáticas (MMA) a vontade de separar o desmatamento legal do desmatamento ilegal, para permitir que os movimentos de combate ao desmatamento ilegal sejam mais eficientes. A sugestão contribui para o aprimoramento do Plano de Ação para Prevenção e Controle do Desmatamento na Amazônia Legal do Governo Federal, e consolida as visões dos demais estados amazônicos, construídas com base em experiências práticas frente aos desafios locais. A consulta pública nacional termina hoje.

Em Mato Grosso, 51% das aberturas de zonas na Amazônia no primeiro trimestre foram feitas com autorização ambiental, informa a Sema. O resultado é reflexo dos investimentos do Estado no combate aos crimes ambientais e no licenciamento ambiental. Outro ponto é que os movimentos terão que ir além da aplicação de multas aos infratores para responsabilizar quem cometeu crimes ambientais.

“Percebemos que o papel do Estado não impede o delito e apreensão da área. É necessária uma estratégia de regulamentação ambiental e recuperação efetiva de multas. Os processos de repressão e reparação de danos ambientais merecem fazer parte do mDCPP”, disse Mauren, que também é presidente da Associação Brasileira das Entidades Estaduais de Meio Ambiente (Abema).

No Estado, os esforços para que as denúncias de violações ambientais tentadas no mesmo ano de sua preparação façam de Mato Grosso uma referência. No ano passado, também foram implantados os novos sistemas de avaliação e prestação de contas do SIGA, que tornaram o procedimento cem por cento digital, desde o relatório até o administrativo. julgamento.

“Nós fornecemos os tópicos que achamos que queremos melhorar. Tensionamos o desejo de que os Estados tenham um espaço na governança, que lhes permita participar bem da estrutura do plano de ação para a implementação de medidas contra o desmatamento ilegal”, tensiona Mauren.

Também destaca a implementação do Código Florestal Brasileiro por meio do Cadastro Ambiental Rural (CAR) como ferramenta vital para combater o desmatamento e, juntamente com a secretária de Estado de Meio Ambiente e Políticas Indígenas do Acre (Semapi), Julie Messias, se reuniu com o ministro da Agricultura e Pecuária, Carlos Fávaro. “Mantemos que a implementação do código florestal é vital para combater o desmatamento ilegal, mas também para alcançar uma produção sustentável no Brasil. Percebemos o orçamento que estará disponível para a regularização ambiental no Brasil, que é de cerca de R$ 800 milhões, e vamos evoluir nas negociações com o ministério para avançar com o CAR”, concluiu, por meio do edital.

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