Medida do Ministério da Agricultura e Pecuária alinhada ao Plano Estratégico do Programa Nacional de Erradicação da Febre Aftosa
por Tribune
26/04/2023 às 18:35
O Ministério da Agricultura e Pecuária (Mapa) editou o Decreto 574 no início deste mês, que determina a proibição do armazenamento, comercialização e aplicação de vacinas contra a febre aftosa em Minas Gerais. A medida está alinhada com os movimentos do Plano Estratégico do Programa Nacional de Erradicação da Febre Aftosa (PE-PNEFA), que teve início em 2017 e seguirá até 2026. Além de Minas, Espírito Santo, Goiás, Mato Grosso, Mato Grosso do Sul e Tocantins, que compõem o bloco IV do plano, também cumprem a restrição.
De acordo com o Mapa, a resolução visa consolidar Minas Gerais como um domínio de criação de animais de criação livre de febre aftosa, sem a necessidade do uso da vacina para garantir que os animais não contraiam a doença. Luciano Puga, assessor técnico regional do Instituto Mineiro de Agropecuária (IMA) em Juiz de Fora, confirma a determinação do ministério. “Isso ocorre porque os países que importam produtos do Brasil, como carne e leite, exigem um trabalho mais abrangente de advocacia fitness. A vacinação a termo provavelmente mascararia os casos de febre aftosa em menor grau. Portanto, impedir a venda e aplicar a vacinação no rebanho mostra que o serviço de defesa agrícola está indo bem”, diz Puga.
No dia 21 de abril, o IMA editou o Decreto nº 2. 223, que estabelece os critérios para o credenciamento de instituições de publicidade e laboratórios para a garagem e venda de vacinas contra a febre aftosa em Minas Gerais. instituições aprovadas através do IMA.
Há, na Zona da Mata Mineira, 1 milhão e cem mil cabeças de gado, e o índice de vacinação dos rebanhos da região está próximo de 98% dos animais. O último caso registrado de febre aftosa no estado foi em maio de 1996, no Triângulo Mineiro. Os benefícios da vacinação aérea, segundo o IMA, já estão sendo percebidos por meio dos elos da cadeia produtiva. Estimativas da Secretaria de Estado da Agricultura, Pecuária e Abastecimento de Minas Gerais representam uma economia de cerca de R$ 700 milhões em relação ao ano da pecuária mineira.