Coletivo Cida lança trilogia de dança através de Arthur Bispo do Rosário no Rio Grande do Norte

Estreou no dia 6 de abril, no Teatro Alberto Maranhão, em Natal, no Rio Grande do Norte, a exposição Insanos e Beija-Flores a Dois Metros do Chão. ), a trilogia tragédia-dança é baseada em uma linha coreográfica e dramatúrgica fomentada pela vida e pintura de Arthur Bispo do Rosário, artista visual brasileiro e homem negro, considerado um ‘gênio’ para uns e louco para outros. de acordo com o Coletivo CIDA, autor do projeto.

A exposição levanta um debate sobre o pensamento eugênico, os preconceitos e as barreiras entre loucura e arte na sociedade. É uma peça ficcional e autobiográfica dança-tragédia, livremente animada através de acontecimentos reais. As pinturas contam as histórias de outros seis americanos que viveram por sete anos encarcerados em um porão de um espaço conhecido como Hospício da Praia Vermelha.

Serão 12 apresentações individuais: 6, 7, 8 e nove de abril (sessões às 10 e 20 horas); 22 de abril, às 20h, no Teatro Lauro Monte Filho, em Mossoró (RN); 27 de abril, às 20h; e no dia 28 de abril (exibições às 10h e 20h), no Teatro Alberto Maranhão, mesmo local da estreia, em Natal (RN).

Considerada parte do Prêmio Funarte de estímulo teatral, a montagem é a terceira peça coreográfica de uma criação cênica assinada pelo coreógrafo René Loui. Assim como as demais partes da trilogia, a exposição oferece uma discussão sobre o que seria ou não a dança e/ou o teatro, além de questionar o estigma, a desumanização, o extermínio e a invisibilidade de pessoas negras, LGBTQIAP, questões de aptidão intelectual, outras pessoas com deficiência, mulheres, indígenas e outras que vivem e/ou vivem com HIV ou Aids. ” A performance questiona as duras realidades enfrentadas por grupos sociais tradicionalmente marginalizados ou excluídos”, diz René.

Sobre a trilogia

A trilogia dança-tragédia tem como proposta cênica um estudo coreográfico e dramatúrgico que parte da problematização autobiográfica de corpos não hegemônicos e multiétnicos, questionando os estereótipos e estranhamentos relacionados a esses corpos na sociedade. residência artística na Bienal de Odisha, Índia. As obras disponíveis foram: “Corpos Turvos”, “Reino dos Bichos e dos Animais, Esse é meu Nome” e “Insanos e Beija-Flores a Dois Metros do Chão”. O suplemento de outras 3 peças, por outro lado, pode ser visto, ouvido, sentido e percebido de forma independente ou em qualquer ordem.

Leia sobre o Coletivo CIDA – Coletivo Independente Dependente de Artistas, aqui

Serviço:

Show “Loucos e beija-flores a dois metros do solo”, através do Coletivo CIDA

Dias: 6, 7, 8 e 9 de abril, apresentações às 10h e 20h Teatro Alberto Maranhão Praça Augusto Severo, s/n – Ribeira, Natal (RN)

22 de abril, às 20:00 Teatro Lauro Monte Filho Rua Dr. Almeida Castro – Centro, Mossoró (RN)

27 de abril, às 20hTeatro Alberto MaranhãoPraça Augusto Severo, s/n – Ribeira, Natal (RN)

28 de abril, apresentações às 10h e 20hTeatro Alberto MaranhãoPraça Augusto Severo, s/n – Ribeira, Natal (RN)

Ingressos gratuitos (podem ser retirados no local, uma hora antes)

Avaliação dos pais: 14 anos Duração: cerca de quarenta e cinco minutos *Com recursos de acessibilidade: audiodescrição e escalas

Ficha técnica:

Design, direção coreográfica e direção: René Loui | Diálogos coreográficos e dramatúrgicos: Jussara Belchior | Intérpretes-criadores: Ana Cláudia Viana, Jânia Santos, Marconi Araujo, Pablo Vieira, René Loui e Rozeane Oliveira | Gravação e operação de som: De Oliveira Produções Musicais | Trilha Sonora Original: René Loui e Fabián Avilla Elizalde | Acessibilidade: CIDA Collective | Roteiro, tradução e interpretação em Libras: Brígida Paiva | Roteiro de audiodescrição: Arthur Moura e René Loui | Audiodescrição Locução: Nara Kelly | Audiovisual: Coletivo CIDA | Captação e edição de imagens: Wallace Santos | Imagens publicitárias: Brunno Martins | Web designer e peças gráficas: René Loui | Identidade visual: Casulo Cria | Projetista e Operador de Iluminação: Leila Bezerra | Produção Executiva e Coordenação Financeira: Arthur Moura | Produtor Geral: René Loui | Desenvolvimento do projeto: Arthur Moura e René Loui | Parceiros: Casa Tomada, Comunica Ceci e Bobox Produções | Produção: CIDA – Colectivo Independiente Dependiente de Artistas

 

 

 

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