A sexta-feira (28) termina com movimentos negativos nos custos dos contratos futuros do milho para cotações máximas na Bolsa de Valores do Brasil (B3). As principais posições oscilaram entre R$ 63,12 e R$ 67,40 e acumularam desvalorizações semanais e mensais.
O contrato de 23 de maio era negociado a R$ 65,25, alta de 1,40%, o contrato de 23 de julho valia R$ 63,12, com perda de 0,32%, o contrato de 23 de setembro era negociado a R$ 64,81 com mínima de 0,77% e o valor de 23 de novembro a R$ 67,40 com queda de 0,88%.
No acumulado da semana, os custos do milho brasileiro caíram 2,20% para 23 de maio, 5,23% para 23 de julho, 4,14% para 23 de setembro e 2,88% para 23 de novembro, até o fechamento da última quinta-feira (20).
Na comparação mensal, os contratos do milho na B3 acumulam em abril, desvalorização de 18,02% para 23 de maio, 19,90% para 23 de julho, 17,52% para 23 de setembro e 16,94% para 23 de novembro, na comparação com o fechamento de 31 de março.
Para Stefan Podsclan, consultor de grãos e projetos da Agrifatto, o mercado ainda não chegou ao fundo do poço e mais desvalorizações devem ocorrer. cem milhões de toneladas, como principal pressão sobre os preços.
Mercado ainda não descobriu preços do milho, diz analista
O analista de mercado da Brandalizze Consultoria, Vlamir Brandalizze, destaca que mais duas semanas de chuva garantem a produtividade de praticamente todas as lavouras nos estados centrais, deixando a safra paranaense ameaçada de geada até o fim de maio.
No mercado físico brasileiro, o valor da saca de milho também teve evolução negativa nesta sexta-feira. O levantamento realizado pela equipe do Notícias Agrícolas encontrou valorização apenas no porto de Santos/SP. As desvalorizações deram impressão em Não-Me- Toque/RS, Ubiratã/PR, Londrina/PR, Cascavel/PR, Marechal Cândido Rondon/PR, Pato Branco/PR, Palma Sola/SC, Rondonópolis/MT, Primavera do Leste/MT, Alto Garças/MT, Itiquira/MT, Sorriso/MT, São Gabriel do Oeste/MS, Maracaju/MS, Capo Grande/MS, Eldorado/MS, Machado/MG e Cândido Mota/SP.
Saiba como saem todas as cotações nesta sexta-feira
De acordo com a SAFRAS
A pesquisa da Safras também revela que, “do lado das compras, os consumidores permaneceram retraídos, comprando pequenos volumes, procurando forçar cortes adicionais de valor”.
Para analistas da SAFRAS
Na Chicago Board of Trade (CBOT), os futuros do milho no exterior se combinaram na sexta-feira, com posições iniciais emergentes e posições do segundo semestre caindo.
O contrato de 23 de maio foi negociado a US$ 6,36, com acumulado de 9,00 pontos, o de 23 de julho foi negociado a US$ 5,85, com ganho de 3,50 pontos, o contrato de 23 de setembro foi negociado a US$ 5,28, com queda de 2,00 pontos, e o valor do contrato de 23 de dezembro nos EUA foi negociado a US$ 5,00. US$ 5,27 com perda de 3,00 pontos.
Esses índices representaram altas, no fechamento da última quinta-feira (27), de 1,44% para 23 de maio e de 0,69% para 23 de julho, além de queda de 0,38% para 23 de setembro e 0,57% para 23 de dezembro.
No acumulado da semana, o custo do milho americano foi desvalorizado em 4,07% para 23 de maio, 4,88% para 23 de julho, 4,35% para 23 de setembro e 3,83% em % para 23 de dezembro, no fechamento da última sexta-feira. (21).
No mês de comparação, os contratos do milho na CBOT acumularam perdas em abril de 3,64% para 23 de maio, 8,02% para 23 de julho, 8,49% para 23 de setembro e 6,89% para 23 de dezembro a 31 de março.
De acordo com dados da Foreign Farming Success, os contratos futuros de milho foram controlados pelas forças negativas dos cancelamentos de milho chineses anunciados esta semana.
“O milho de julho está agora no seu ponto mais baixo desde julho do ano passado. O milho dezembro ficou abaixo das mínimas de julho de 2022 e no menor nível desde janeiro de 2022. Os sinais de impulso estão chegando nos graus mais baixos vistos desde julho passado, então é concebível que estejamos atingindo uma baixa de primavera”, diz o analista Bob Linneman.
A publicação destaca que o cancelamento das exportações tem sido o principal catalisador de movimentos negativos. “Os traders estão preocupados que possamos não ver a mesma coisa no futuro próximo, porque o milho sul-americano está significativamente mais barato agora. “diz Linman.
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