Telegram é removido das lojas de aplicativos no Brasil

O Telegram foi suspenso no Brasil por ordem da Justiça Federal do Espírito Santo e agora saiu da App Store e da Play Store. Apple e Google cumpriram a decisão e removeram o aplicativo na sexta-feira, 28 de abril, impedindo novas instalações em dispositivos iOS e Android no país.

Aqueles que nunca instalaram o Telegram em seus dispositivos, como smartphones e smartphones, não poderão fazê-lo enquanto o bloqueio estiver em vigor.

Saiba Mais:

O aplicativo Messenger simplesmente parou de aparecer ao pesquisar na loja de aplicativos. Em vez do Telegram, a loja de aplicativos para dispositivos iOS sugere aplicativos de mensagens e redes sociais de concorrentes. Aplicativos secundários semelhantes ao Telegram também podem ser baixados, mas o próprio mensageiro.

Na Play Store, uma loja de aplicativos para dispositivos Android, uma mensagem aparece quando você pesquisa por “Telegram”. Ela diz: “Procurando o Telegram? O aplicativo não está disponível”, seguido de sugestões de aplicativos.

O bloqueio não vale apenas para quem nunca instalou o Telegram em seus dispositivos. Quem baixou o aplicativo antes que ele não estivesse disponível na App Store e na Play Store também não poderá usar o Messenger. Além de Google e Apple, a Justiça brasileira pediu o bloqueio das operadoras de celular no país.

Assim, os usuários do Telegram terão que migrar para serviços de mensagens, como WhatsApp e Messenger, para se comunicar.

A Justiça brasileira determinou a suspensão imediata do aplicativo de mensagens Telegram por não fornecer à Polícia Federal todo o conhecimento sobre as equipes neonazistas na plataforma solicitada por meio da empresa.

Embora o Telegram tenha fornecido parte do conhecimento solicitado por meio da PF na sexta-feira, 21 de abril, a empresa buscou os contatos e conhecimentos de membros e gerentes de uma organização com conteúdo neonazista, e o aplicativo não forneceu números de telefone. O tribunal também aumentou a multa aplicada ao Telegram por não fornecer conhecimento de R$ 100 mil para R$ 1 milhão por se recusar a fornecer conhecimento.

Para ficar mais informado, pule para o artigo Olhar Digital.

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Ana Luiza Figueiredo é jornalista de cinema e streaming no Olhar Digital. Formada em jornalismo pela Universidade Federal de Uberlândia (UFU), é roteirista na Blues Content, criando conteúdo para televisão.

Bruno Capozzi é jornalista formado pela Faculdade Cásper Líbero e mestre em ciências sociais pela PUC-SP, especializado em redes sociais e tecnologia.

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