Componente sul-mato-grossense de uma quadrilha ilegal de garimpo e comércio de ouro e diamantes

Com o objetivo de Mato Grosso do Sul, a Polícia Federal deflagrou a Operação Itamarã na manhã desta quarta-feira (26) para desarticular uma organização criminosa estrangeira especializada na exploração, indústria e exportação ilegais de pedras preciosas, especialmente diamantes e ouro.

Segundo a Polícia Federal, a quadrilha atuava em diversos países e a movimentação de recursos era milionária.

O envolvimento do pesquisador de Mato Grosso do Sul no esquema não foi divulgado. A Polícia Federal, no entanto, informou que nenhum mandado de prisão foi expedido no estado.

Foram cumpridos mandados de busca e apreensão e 8 mandados de prisão preventiva nos estados de Mato Grosso do Sul, Mato Grosso, Paraná, Minas Gerais e Distrito Federal.

Em entrevista coletiva, o delegado Henrique de Souza Guimarães informou que outras 4 pessoas foram presas nesta manhã, duas em Piracicaba (SP), duas em São Paulo e uma no Distrito Federal.

Foram apreendidos diamantes, ouro, prata e acrma. Segundo ele, as apreensões estão sendo calculadas e não há saldo do total de ativos retidos.

Além dos mandados de prisão, a Justiça Federal determinou o congelamento de R$ 38 milhões dos investigados.

As investigações começaram em 2020, com base em dados obtidos por meio da unidade de inteligência da PF em Piracicaba, que indicavam o estilo de vida de uma organização que atuava na extração anormal de minérios, recepção e contrabando de pedras valiosas.

Segundo o delegado, um dos integrantes da quadrilha era conhecido e preso quando buscava embarcar 4 diamantes no aeroporto de Guarulhos. As pedras foram avaliadas em R$ 350 mil e seriam transportadas para Dubai.

As investigações continuaram e integrantes da organização criminosa foram identificados, com apreensões adicionais de diamantes e barras de ouro e prisões.

“Diamantes e ouro, nós íamos identificar através da investigação do conhecimento armazenado nas nuvens dos alvos, como vindo de Rondônia, Mato Grosso e Minas Gerais. Essas pedras, diamantes, foram trazidas em voos domésticos através da investigação para São Paulo, Paraná e depois tiveram seus destinos no exterior”, disse o delegado.

Embarques e negociações com intermediários foram conhecidos na China, Inglaterra, Bélgica, Emirados Árabes Unidos, Estados Unidos, Cingapura, França, Canadá, Gana, Namíbia, África do Sul, Espanha, Serra Leoa e Suíça.

Além dos mandados de prisão e busca e apreensão expedidos no Brasil, há também medidas cautelares a serem confiadas pela polícia estrangeira e pela cooperação judiciária nos Estados Unidos, Bélgica, Inglaterra e Emirados Árabes Unidos.

Em território brasileiro, a organização criminosa atuava em diversos estados e era dividida em 3 grupos: associados, fornecedores e financiadores.

Segundo o delegado, não é possível especificar o preço das pedras preciosas exportadas ilegalmente, pois os preços têm diversos fatores agregados, mas a movimentação monetária da quadrilha é conhecida por ser de pelo menos 30 milhões de reais.

Entre os meios criminosos utilizados estão a abertura de empresas, com o propósito expresso de emitir notas fiscais falsas para mentir aos órgãos, e a cooptação de empresas válidas, devidamente regularizadas no Registro Nacional de Comércio de Diamantes em Bruto (CNCD), para emissão de documentos falsos e autorização para o embarque de pedras para o exterior.

Os interessados no esquema serão indiciados por crime contrário ao patrimônio, na forma de usurpação; por ter fomentado, constituído, financiado ou integrado, pessoalmente ou por intermédio de um intermediário, uma organização criminosa; mercadorias de importação ou exportação de contrabando que sejam registradas, investigadas ou autorizadas por órgão público competente; e um acolhimento qualificado, além de outros que possam ser descobertos investigações.

A Operação Itamarã refere-se à comunidade indígena Tekoha Itamarã, da etnia Guarani, que utiliza o Itamarã em referência aos diamantes.

 

Um passageiro foi expulso de um voo da Gol de Salvador para São Paulo na noite desta sexta-feira (28) após falar sobre o envio de bagagem de mão. Testemunhas acusam a empresa de racismo.

A companhia aérea diz que está investigando os principais pontos do caso, no entanto, diz que a visitante não concordou em colocar sua bagagem “no local e locais adequados para malas e, como medida de segurança operacional, não pôde continuar no voo”.

Vídeos gravados por passageiros e postados nas redes sociais mostram o momento em que agentes da Polícia Federal abordam Samantha Vietna, que, segundo eles, segue a determinação do capitão.

Ela defendeu que poderia não assinar na mochila porque estava carregando um computador e não teve ajuda da tripulação. Com a ajuda de outros passageiros, ela disse que verificou para localizar um assento, mas ainda foi forçada a deixar o avião.

“Se eu mandasse meu laptop, ele desmoronaria. Os comissários de bordo não levantaram um dedo para me ajudar”, reclamou. O voo atrasou mais de uma hora e Samantha diz que os comissários de bordo começaram a culpá-la pelo atraso.

“Me falaram que se a gente pousasse em Guarulhos [por causa do atraso], a culpa seria minha. Como deixei minha mochila aqui embaixo e ficamos aqui por mais de uma hora”, contou. “Agora 3 homens estão vindo me tirar do voo dizendo o porquê. “

Mais tarde, um rapaz aproximou-se dele da aeronave “por ordem do capitão” e outros passageiros protestaram. Alguns ameaçaram deixar a aeronave com Saguytha, que acabou saindo sozinha.

“A equipe ignorou completamente o desespero dessa mulher, forçando sua mochila a ser verificada com seu computador”, escreveu a jornalista Elaine Hazin, que também estava no voo e registrou o momento.

Ele acusa a corporação de racismo. ” Ela se defende, mas não reage, alguns pedem para ela não passar (principalmente mulheres), eu me desespero, todo mundo está com muito medo, apreensivo e a polícia ameaça algemá-la. Explicação do porquê de levá-lo para a prisão, é apenas uma ordem do comandante. “

“Descobrimos um lugar para a mochila da Samantha e o voo nem decolava”, disse. “Samantha era um risco porque era mulher, era negra, tinha voz. “

Em nota, a Gol disse que “havia uma quantidade gigantesca de bagagem para ter compatibilidade a bordo e muitos consumidores colaboraram com o volume de remessas gratuitamente”.

“Apesar de todas as oportunidades apresentadas pela tripulação, uma visitante não ficou satisfeita em colocar sua bagagem no tipo e local corretos e, devido às medidas de segurança operacional, não pôde continuar o voo”, continua. .

A empresa afirma ainda que, por questões de segurança, a acomodação das bagagens deve obedecer às regras e procedimentos estabelecidos, sem exceção. aqueles que decidem voar com a Gol”.

Procurada, a Polícia Federal não havia respondido a um pedido de explicação até a publicação desta reportagem.

O Telegram voltou a funcionar para alguns usuários do país na tarde deste sábado (29). Alguns usuários do aplicativo afirmam que já é possível trocar mensagens e rever conversas.

O aplicativo parou de ser transmitido no país desde a noite da última quarta-feira (26). Durante a pesquisa para enviar ou receber mensagens, os usuários não puderam fazer logon.

Aqueles que queriam baixar o recurso na Play Store e App Store também não conseguiram baixá-lo e receberam avisos como “o aplicativo está disponível”.

O bloqueio levou a ações judiciais de usuários, com alguns chamando a medida de autoritária. Especialistas em direito digital, no entanto, legitimam a resolução, já que a lei substitui a medida e a empresa não tem cumprido diversas ordens judiciais.

A liberação da ação era imaginável porque, neste sábado (29), o juiz federal Flávio Lucas, da 2ª Câmara Especializada do TRF-2 (Tribunal Regional Federal da 2ª Região), revogou a suspensão de transitoriedade imposta pela Justiça Federal de Linhares (ES).

A resolução foi anunciada no início da tarde e desde então usuários do aplicativo passaram a comentar no Twitter suas tentativas de acesso, se perguntando o que aparecia na tela do celular e se as equipes já haviam retornado ao trabalho. Por volta das cinco horas da tarde, o aplicativo voltou a funcionar.

De acordo com a decisão do tribunal, o juiz de paz entendeu que a ordem de suspensão total do serviço “não é razoável, dado o efeito generalizado no território nacional da liberdade de comunicação de milhares de outras pessoas certamente alheias aos fatos denunciados”. pesquisa”.

A suspensão do aplicativo foi decidida porque o Telegram não forneceu ao governo as informações solicitadas sobre equipes neonazistas que operam na plataforma, como parte de uma investigação sobre a recente onda de violência nas escolas.

O juiz, no entanto, mostrou a multa de 1 milhão de reais aplicada por meio da primeira instância, por descumprimento da resolução de fornecer o conhecimento “de todos os usuários” do canal “Movimento Antissemita Brasileiro” e do chat “Antissemita Brasileiro”. Frente Semítica (suástica)”, basicamente de seus administradores.

Em sua decisão, Lucas insistiu que a regulação das redes sociais no Brasil “ainda é inadequada e que é obrigatório identificar regulamentações mais claras e precisas para os abusos, proteger a sociedade e os usuários, de forma equilibrada, ponderando direitos individuais e coletivos”. , equilibrando substancialmente os interesses constitucionais”.

O juiz de paz também está sob pressão de que as corporações de tecnologia querem perceber “que o ciberespaço não pode ser um território solto, outro global onde impera um novo contrato social, com suas próprias regulamentações criadas e controladas por meio dos agentes que o exploram”. comercialmente. ” As instituições e as empresas, como a propriedade pessoal, terão de servir a um propósito social, terão de servir à evolução e não à regressão. “

A plataforma determinou o envio do conhecimento à polícia após a investigação sobre o ataque a duas escolas de Aracruz (ES), que ocorreu em novembro do ano passado, apurar que o jovem de 16 anos havia participado de equipes antissemitas no conteúdo. .

A investigação foi aberta para determinar “o costume de americanos culpados subornarem menores de 18 anos incitando-os, compartilhando em um aplicativo de troca de mensagens (Telegram) cortinas neonazistas e comandos de ataques violentos, para cometer assassinato e ferir outras pessoas”. em massa provocando pânico social”.

O adolescente invadiu dois (um público e um privado) na comuna de 104 mil habitantes. O episódio deixou 4 mortos e 11 feridos.

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