Violência contra indígenas cresce em Mato Grosso do Sul

Lideranças indígenas estão se mobilizando para garantir direitos democráticos, de acordo com a Constituição de 1988, aos mais de 1. 652. 876 indígenas brasileiros, segundo o censo demográfico 2022 divulgado na primeira segunda-feira de abril (3) por meio do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE).

A Apib (Articulação dos Povos Indígenas do Brasil) apresentou nesta segunda-feira, 17, perante o STF (Supremo Tribunal Federal), uma Alegação de Desobservância de Preceito Fundamental (ADPF), com o objetivo de resistir à violência e à violação dos direitos dos povos indígenas do estado de Mato Grosso do Sul, conforme divulgado em seu próprio site.

O deputado Eduardo Riedel atira no rosto de um indígena pelo ato não violento que fechou a estrada junto com a reconquista de Nova Iwu Vera, em Dourados/MS. Muitos jovens e mulheres no local, a maioria foi atingida com spray de pimenta, alguns ficaram feridos. Imagens: DCO pic. twitter. com/9c8Ikmqev9

Em caráter de urgência, a Apib envia uma proposta à ADPF, entre outras, para conceder medida cautelar e que o Ministério da Segurança Pública amplie um plano de enfrentamento à violência policial, diante da nova violação contra 10 indígenas Guarani-Kaiowá em MS (MS), detidos ilegalmente por meio da PM (Polícia Militar) do MS a pedido do MP (Ministério Público) do MS em acordo com o governador do MS, Eduardo Riedel (PSDB), candidato agroalimentar. Entre os detidos, como este Diário apontou em matéria recente, está Magno de Souza (PCO), que concorreu ao governo de MS nas eleições do ano passado, que foi detido longe de onde ocorria a manifestação A retomada, era uma política criminosa, como os demais presos, segundo o governador Riedel, do PSDB, que é comandado através dos latifundiários do MS. O partido de Riedel é o partido majoritário da burguesia e governou para os latifundiários, além de ter orquestrado o golpe de Estado do governo Dilma que levou ao seu impeachment.

Cena de guerra em Dourados (MS). As tropas surpresas do primeiro-ministro “chegaram” com tiros e combustível lacrimogêneo para reprimir o ato dos indianos de retomar Iwu Vera, que fechou uma estrada contrária à prisão ilegal de nove índios há duas semanas pic. twitter. com/ulvM64z2jh

O coordenador jurídico da Apib, Maurício Terena, que participou da elaboração da ADPF, disse que “ainda não temos uma seleção para recorrer ao Supremo Tribunal Federal, porque a política de segurança pública do Estado tem violado sistematicamente os direitos dos povos indígenas”. na região, somando uma operação policial no fim de semana por meio da Polícia Militar na rede Kurupi”.

A petição inicial denuncia que o Estado de Mato Grosso do Sul viola diversos direitos básicos dos povos indígenas que são garantidos em âmbito nacional e nacional, o Brasil é signatário da Convenção n. 169 sobre povos indígenas e tribais da Organização Internacional do Trabalho (OIT).

Na madrugada deste domingo, uma caminhonete invadiu a reconquista de Nova Iwu Vera para atacar a rede que reagiu se opondo ao ataque. A van atravessou o acampamento a toda velocidade, quase esmagando os índios. Bateu em uma motocicleta pic. twitter. com/ OKTR7h2nWL

O protocolo da ADPF foi iniciado com a prisão de “dez povos indígenas Guarani, Kaiowá e Terena para recuperar parte do território ancestral de Yvu Vera, no município de Dourados (MS), que está pendente de demarcação por meio da Fundação Nacional dos Povos Indígenas (Funai)”. Um dos infratores, um homem de 77 anos, foi solto por meio da Defensoria Pública do Estado de Mato Grosso do Sul (DPE), mas os demais foram transferidos para o presídio da cidade após uma resolução pela Região Federal. Tribunal da 3ª Região (TRF-3), que indeferiu o pedido de habeas corpus para anulação das prisões realizadas por meio da Grande Assembleia do Povo Guarani (Aty Guassu), entidade de base que integra a Apib, em conjunto com a DPU; que afirmou que a detenção do grupo foi realizada de forma ilegal e arbitrária por meio da Polícia Militar do Estado, já que a empresa não possuía ordem judicial. Em colaboração com a Defensoria Pública da União (DPU). A decisão também ignorou a posição do Ministério Público Federal (MPF) contrário às prisões.

Munição usada por meio da Polícia do Exército a pedido do governador do PSDB, Eduardo Riedel, em oposição aos índios Guarani-Caiouá e Terena da reserva indígena Dourados, que protestavam contra a detenção ilegal de nove índios que estavam na penitenciária de Dourados há 15 dias pic. twitter. com/ 7NxR0wZYFn

O juiz Rubens Petrucci Junior, do TRF-3 da Segunda Vara Federal de Dourados (MS), decidiu, nesta segunda-feira (10), manter os nove indígenas Guarani, Kaiowá e Terena detidos em uma operação da Polícia Militar (PM) realizada no sábado, 8 de abril, contra as famílias de Tekoha Yvu Vera. O cenário se estendeu em plena Semana Santa, gerando grandes tensões entre as comunidades indígenas do entorno da reserva de Dourados.

Na ADPF, a Apib afirma que operações sem ordem judicial não são práticas incomuns de proteção pública em Mato Grosso do Sul, e que a PM realiza operações sem respeitar os dispositivos legais e atua como força de autodefesa para os agricultores da região. O documento da Apib também afirma que as operações em territórios ancestrais são realizadas sem representante da União ou da Funai.

“Tais operações resultam no uso desproporcional da força policial, dado o uso de helicópteros, combustível lacrimogêneo e armas de fogo mortais e não fatais para atacar comunidades inteiras, compostas por adultos, idosos e crianças, causando mortes, ferimentos e traumas coletivos. Também ocorrem sem a presença ou participação de um representante da União ou da Funai capaz de arbitrar o enfrentamento envolvendo povos indígenas. Há até casos em que a polícia é culpada por impedir o acesso a trabalhadores da Funai que buscavam arbitrar disputas”, cita um trecho. do documento dizia.

Norivaldo Kaiowá, coordenador da APIB, disse em matéria no portal da APIB que a violência contra os Guarani e Kaiowá aumentou com o bloqueio de terras na área. criou o Serviço de Proteção aos Índios (SPI), responsável pela coleta obrigatória das famílias Guarani e Kaiowá que foram levadas para espaços reservados para um total de 3. 500 hectares.

Os índios Guarani, Caiá e Terena ficaram presos por duas semanas recebendo comida crua, sem sangue e humilhante na Penitenciária Estadual de Dourados (MS). Seus entes queridos temem que suas vidas estejam em perigo. DCO está em pic. twitter. com/7yupIJF6FB

“Essa ação ignorou a presença indígena em Mato Grosso do Sul e expulsou os Guarani e Kaiowá de seus territórios ancestrais, obrigando as famílias a viverem em pequenos espaços ou dispersarem a região. Essas operações da PM, a omissão da força pública e os ataques por meio de empresários e camponeses prejudicam nosso ancestral do direito de retomar e manter nossa cultura e a busca pelo bem-estar”, explica a coordenadora.

“A violência contra os povos indígenas é histórica, mas também é resultado de uma política de morte do último governo brasileiro [Bolsonaro foi o candidato do agronegócio]. Foram 4 anos em que os processos demarcatórios foram absolutamente paralisados e nossos direitos foram constantemente atacados. De lá para cá, os métodos de violência por parte de agentes públicos, basicamente de segurança, em Mato Grosso Sul só se intensificaram. Vamos ter que agir e acabar com esse genocídio”, disse Val Eloy, coordenadora-executiva da Apib. para o Município de Terena.

Numa altura em que a burguesia procura apagar as linhas que separam a direita da esquerda, os golpistas lutam contra o golpe; Numa altura em que a burguesia procura actualizar o vermelho com o verde e o amarelo nas ruas e infiltrar os verdadeiros inimigos dos outros no movimento popular, o Diário Causa Operária está na linha da frente da oposição a tudo isto.

Ao contrário de outros portais, mesmo progressistas, você pode não ver anúncios de classificados de negócios aqui. Não temos investimento ou patrocínio dos grandes capitalistas. Isso porque entre eles e nós há uma incompatibilidade absoluta: eles são nossos inimigos.

Estamos incondicionalmente comprometidos em proteger os interesses dos trabalhadores, dos deficientes e dos oprimidos. Somos um jornal classista, aberto e solto, e precisamos que isso continue. Se alguma vez há um momento para fazer uma contribuição para o COD, é agora. . ; Qualquer contribuição, grande ou pequena, faz uma grande diferença. Apoie o DCO com doações a partir de R$ 20,00. Obrigado.

Numa altura em que a burguesia procura apagar as linhas que separam a direita da esquerda, os golpistas lutam contra o golpe; Numa altura em que a burguesia procura actualizar o vermelho com o verde e o amarelo nas ruas e infiltrar os verdadeiros inimigos dos outros no movimento popular, o Diário Causa Operária está na linha da frente da oposição a tudo isto.

Ao contrário de outros portais, mesmo progressistas, você pode não ver anúncios de classificados de negócios aqui. Não temos investimento ou patrocínio dos grandes capitalistas. Isso porque entre eles e nós há uma incompatibilidade absoluta: eles são nossos inimigos.

Estamos incondicionalmente comprometidos em proteger os interesses dos trabalhadores, dos deficientes e dos oprimidos. Somos um jornal classista, aberto e solto, e precisamos que isso continue. Se alguma vez há um momento para fazer uma contribuição para o COD, é agora. . ; Qualquer contribuição, grande ou pequena, faz uma grande diferença. Apoie o DCO com doações a partir de R$ 20,00. Obrigado.

Quero saber mais antes de contribuir

Numa altura em que a burguesia procura apagar as linhas que separam a direita da esquerda, os golpistas lutam contra o golpe; Numa altura em que a burguesia procura actualizar o vermelho com o verde e o amarelo nas ruas e infiltrar os verdadeiros inimigos dos outros no movimento popular, o Diário Causa Operária está na linha da frente da oposição a tudo isto.

Se alguma vez houve tempo para dar um contributo para o COD, foi agora. ; Qualquer contribuição, grande ou pequena, faz uma grande diferença. Apoie o DCO com doações a partir de R$ 20,00. Obrigado.

Deixe um comentário

O seu endereço de e-mail não será publicado. Campos obrigatórios são marcados com *