MT criminalizou rede de tráfico de drogas e operação cumpriu seis mandados de prisão em Campo Grande

A apreensão de uma mochila contendo 15 quilos de cocaína de uma caminhonete em Mato Grosso, em fevereiro deste ano, revelou uma organização criminosa que atuava no tráfico de drogas e possuía “armas” em Mato Grosso do Sul. A Operação Mato Seco foi deflagrada por meio da Denar (Delegacia Especializada de Repressão ao Tráfico de Entorpecentes), com a Garras (Delegacia Especializada de Repressão a Roubos, Agressões e Sequestros a Bancos) e a DPE (Delegacia de Repressão ao Tráfico de Entorpecentes), e cumpriu seis mandados de prisão, entre busca e sequestro e prisão, nesta terça-feira (25), em Campo Grande.

As ordens foram executadas em apartamentos em Moreninhas, Zé Pereira, Parque do Lageado, Amambaí e Dom Antônio. De acordo com o delegado líder do Denar, Hoffguy D’Ávilla, a operação teve início com a prisão de um homem de 35 anos por tráfico de drogas. Na cidade de Cuiabá, Mato Grosso. La policiais civis do estado vizinho acumularam informações, assim como o setor de inteligência do Denar, para identificar fornecedores e armazéns. Foi então que Campo Grande foi descoberta como uma das rotas.

De acordo com o delegado Roberto Guimarães, sob mandado de busca e apreensão no bairro Dom Antônio Barbosa, um homem de 40 anos foi preso na ocorrência após ser conhecido como integrante da organização criminosa responsável por distribuir drogas na região.

“Nada de ilícito foi descoberto na casa dele, mas as drogas que foram distribuídas estavam em um terreno próximo. Ele disse que as drogas não eram dele, mas havia documentos que comprovavam o namoro deles na propriedade. Ele já havia cumprido pena por tráfico de drogas antes, diz Roberto

Segundo o delegado, foram apreendidos 256 gramas de maconha e 522 gramas de cocaína, que seriam divididos em porções menores. “Se pararmos para pensar, pode parecer um medicamento pequeno, mas eles são divididos em porções menores. “A maconha custa cerca de R$ 10 a porção de cinco gramas, enquanto a cocaína é vendida a R$ 50 a porção, em broches Eppendorf, que também foram apreendidos”, explica.

A delegada Juliana Palhares, da DPE de MT, explica que o preso da operação transportava a droga para a cidade de Cuiabá, no entanto, os fornecedores eram conhecidos em Mato Grosso do Sul, agregando através de conversas e transações monetárias que ligavam o preso aos objetivos atuais.

“Nos últimos estágios do Denar, um dos alvos já havia sido preso com drogas. Sabíamos que o primeiro preso estava indo para a cidade de Aripuanã (MT) com 15 quilos de maconha. A partir daí, a droga seria enviada para outros estados”, explica.

O delegado André Rigonatto, também da DPE de Mato Grosso, explica que as identificações já foram alvo de 17 ordens judiciais, somando o congelamento de contas, além de ordens judiciais. também uma prisão em Cuiabá e o restante das sentenças judiciais foram executadas em Aripuanã e no Pará”, conclui o delegado.

Um homem de 35 anos, condenado por estupro de vulnerável, também foi preso em flagrante delito na operação. Havia um mandado de prisão contra ele.

Conforme explicou o delegado de Denar André Mendonça, o preso não era um dos objetivos da operação, mas foi descoberto com ordem aberta em uma das casas onde cumpria mandado de busca. A condenação dele data de 2021 e ainda vamos investigar se ele tem ligação com os presos hoje por tráfico, já que ele estava em um dos prédios”, explicou o delegado.

Na época, em junho de 2015, a vítima, nora do autor e 10 anos de idade. O padrasto pediu para que os outros enteados, irmãos da mulher, passassem para comprar refrigerante no mercado próximo e ele sozinho no espaço com a mulher quando os abusos ocorreram.

“Ele mandava os enteados para o mercado e se trancava com a vítima no quarto, a presença da mãe na casa”, disse Mendonça. O agressor será encaminhado para a prisão.

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