Como o assassino de Regiane, bandidos de Saidão cometeram crimes na Cidade do México

29/04/2023 02:24, atualizado em 29/04/2023 14:24

Beneficiado por Saidão no início de abril, Sérgio Alves da Silva, 42, preso pelo desaparecimento, estupro e morte de Regiane da Silva, 21, é o único que se apropria momentaneamente da liberdade para voltar ao mundo do crime. O Metrópoles apurou que, nos últimos cinco anos, 903 detentos retornaram ao sistema penal. Destes, 11, cinco acabaram cometendo um novo crime.

Os dados da Secretaria de Estado de Correção (Seape) correspondem entre 2018 e o início de 2023. No período, 72. 113 foram beneficiados.

Veja gráfico:

 

A Polícia Civil do Distrito Federal (PCDF) o enquadra em uma mata na divisa entre Planaltina e Estância Mestre D’ArmasBreno Esaki/Metrópoles

Os investigadores suspeitaram que o quadro pertencia a Regiane, que está desaparecida desde 17 de abril.

Parentes de Regiane aguardavam notícias no local onde o quadro foi encontrado.

Jorismar da Silva, primo de RegianeBreno Esaki/Metrópoles

A mochila da jovem na região, às margens do Rio Mestre D’ArmasBreno Esaki/Metrópoles

Durante a madrugada, o principal suspeito do assassinato da jovem, Sérgio Alves da Silva, de 42 anos, levou os investigadores até o local onde o estudante Breno Esaki foi enterrado/Metrópoles

Corpo de Bombeiros do Exército do Distrito Federal participou das incursões Breno Esaki/Metrópoles

A vítima percebeu pela última vez que estava saindo do Colégio CEM 1 de Planaltina (DF), conhecido como CentrãoBreno Esaki/Metrópoles

Aluna Regiane da Silva Oliveira 21 anos.

reprodução

As libertações temporárias, conhecidas como Saidões, estão previstas na Lei de Execução de Penas, que estabelece que “as pessoas que cumprem a pena em regime semiaberto podem sair temporariamente da prisão, sem supervisão direta, para fazer escala no círculo de familiares, exames e outras atividades que contribuam para a reintegração na vida social”.

No entanto, a medida ainda é debatida entre especialistas em proteção pública. Para o advogado fraudador e delegado aposentado da Polícia Civil do DF (PCDF) Moisés Martins, a reeducação ocorrerá nos presídios internos, no entanto, ele ressalta que para isso seria obrigatório adequar a lei. ser bem colocado em prática.

“O grande desafio hoje com a lei de execução penal, reabilitação e reescolarização do preso é que eles estão apenas no campo filosófico. Não há capacidade, hoje, quando se corre no fator brasileiro, de colocar essa cultura em prática. Primeiro, gostaríamos que presídios com limitação no número de presos começassem a forçar essa escolarização nos presídios. “

“Pena é castigo. Você quer saber o dia em que entra e o dia em que sai. Neste contexto, ou a consulta de quadros e escolaridade é implementada não com quadros externos ou com a saída do indivíduo”, entende.

Professor de sociologia da Universidade de Brasília (UnB) e ex-secretário de Segurança Pública do Distrito Federal, Arthur Trindade chama a atenção para os preconceitos da população que se opõe a Saidão. ainda assim, há um pânico enorme”, diz.

Trindade entende que a medida é uma das táticas para ajudar a deter criminosos. de vez em quando”, compara.

“É um mecanismo super disciplinar, básico não só para o fator dos criminosos, mas para a administração penal”, disse. “Por que os outros criminosos voltam?, acaba com a chance de voltar à vida normal.

“Dito isso, isso não quer dizer que a gestão criminal não possa melhorar, faça um esforço para descobrir quem será permitido e quem não será. Vamos ter de fazer mais rastreio, é imaginável fazê-lo”, acrescenta o especialista.

Em novembro do ano passado, investigadores da Delegacia de Proteção à Criança e do Adolescente (DPCA) expediram um mandado de prisão preventiva contra um homem de 31 anos que estuprou a filha de 12 anos. regime aberto e cometeu o abuso em uma festa.

A PCDF ganhou uma denúncia anônima no final de setembro de que a adolescente havia sido abusada sexualmente pelo próprio pai em Sobradinho. Após diligências, a equipe policial conseguiu qualificar e reunir todas as provas obrigatórias para constituí-lo em prisão preventiva. .

O rapaz já havia sido preso por ter sido condenado por estupro de vulnerável em 2014. A vítima, na época, também era uma menina de 12 anos. O rapaz agora permanece preso em regime fechado e não terá mais direito a liberdade provisória.

Em fevereiro, dois homens foram presos por tráfico de drogas, a primeira saída temporária de outros sob custódia policial no Distrito Federal em 2023. O casal estava no Setor Comercial Sul (SCS), com celulares roubados, drogas ilícitas, dinheiro e um caderno com anotações semelhantes às atividades do tráfico.

Equipes da Polícia Militar do Distrito Federal (PMDF) encontraram outras pessoas detidas de forma alguma por meio de uma organização de outras pessoas no domínio central de Brasília. Os detentos deixaram o presídio às 10h e começaram a cometer os crimes cerca de uma hora depois.

Um dos suspeitos chegou a atirar uma pedra contra o carro-patrulha. Eles restabeleceram a fórmula criminosa e agora terão que responder por danos classificados como patrimônio público, roubo e tráfico de drogas.

Nesta semana, a Delegacia de Polícia 35 (Sobradinho II) assumiu o comando de um sujeito condenado a 17 anos de prisão que estava fugindo da fórmula criminosa após ser solto em março deste ano. nas proximidades da AR 17. De acordo com a PCDF, esse é o momento em que 35 DP foi acionado porque o rapaz não está retornando ao criminoso.

O indivíduo tem histórico de tráfico de pessoas, furto de publicidade, furto, recepção, ameaças, Maria da Penha, entre outros.

Qualquer pessoa pode fornecer dados anônimos sobre presos foragidos pelo WhatsApp da Polícia Penal (61 99451-9650), Polícia Civil (61 98626-1197) ou pelos telefones 190 (Polícia Militar) e 197 (PCDF).

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