Do desaparecimento ao quadro encontrado: veja a cronologia do caso Regiane

28/04/2023 03:00, atualizado em 27/04/2023 21:17

Após 10 dias de angústia, o círculo de familiares da estudante Regiane da Silva Oliveira obteve respostas sobre o desaparecimento da jovem. A armação da mulher foi encontrada às margens do Rio São Bartolomeu, em Planaltina, GO. Sérgio Alves da Silva, de 42 anos, preso suspeito de estuprar e matar a vítima de 21 anos.

O indivíduo confessou o crime perante os policiais da 16ª Delegacia (Planaltina). A partir de agora, os investigadores ainda devem ouvir testemunhas, para finalizar a investigação e encaminhá-la ao Ministério Público do Distrito Federal e Territórios (MPDFT). ), que determinará a admissibilidade ou não da denúncia perante a Justiça.

Nascida na Bahia, Regiane se mudou para a capital federal há pouco mais de seis meses. Nesse período, mudou-se com a irmã para Planaltina. Retomou os estudos do curso de Educação de Jovens e Adultos (EJA) no Ensino Médio da cidade. 1 (CEM 1), conhecido como Centrão.

O caso teve um primeiro efeito no dia 19 de abril, quando o Corpo de Bombeiros Militar do Distrito Federal (GBMDF) iniciou as buscas pelo estudante. Ela já estava desaparecida há dois dias.

reprodução

A Polícia Civil do Distrito Federal (PCDF) o enquadra em uma mata na divisa entre Planaltina e Estância Mestre D’ArmasBreno Esaki/Metrópoles

Os investigadores suspeitaram que o quadro pertencia a Regiane, que está desaparecida desde 17 de abril.

Parentes de Regiane aguardavam notícias no local onde o quadro foi encontrado.

Jorismar da Silva, primo de RegianeBreno Esaki/Metrópoles

A mochila da jovem na região, às margens do Rio Mestre D’ArmasBreno Esaki/Metrópoles

Durante a madrugada, o principal suspeito do assassinato da jovem, Sérgio Alves da Silva, de 42 anos, levou os investigadores até o local onde o estudante Breno Esaki foi enterrado/Metrópoles

Corpo de Bombeiros do Exército do Distrito Federal participou das incursões Breno Esaki/Metrópoles

A vítima percebeu pela última vez que estava saindo do Colégio CEM 1 de Planaltina (DF), conhecido como CentrãoBreno Esaki/Metrópoles

17 de abril

Regiane foi para a escola. Sua frequência era perceptível nas aulas, porém, após deixar a instituição de ensino, ele não voltou para casa e nunca mais notou.

Os pais da menina disseram que tentaram tocar a filha por meio, sem sucesso. Segundo eles, o estudante não tinha o hábito de não responder, por isso se entregaram à polícia sem demora.

Denúncia de usuário desaparecido cadastrado na Delegacia de Polícia 16 (Planaltina).

Mais tarde, souberam que Regiane havia sido contatada por meio de Sérgio, por volta das 20h. no mesmo dia. No início, ele só me procurou para lhe emprestar a moto. No entanto, ele se aproveitou da situação e a estuprou.

Ele disse que iria libertá-la após o estupro. A todo momento, ela ameaçou com uma faca. Por medo de ser denunciado à polícia, Sérgio matou o estudante.

18 de abril

Após matá-la, o suspeito enterrou o quadro, que desapareceu por cerca de sete dias. Em uma área de mata, Sérgio cavou uma cova rasa com as próprias mãos e jogou a armação de Regiane para dentro. O rapaz, então, usou um tapete para cobrir o cadáver, espancando-o com mais sujeira e folhas secas, na tentativa de perder todas as evidências de que havia um usuário morto ali.

19 de abril

Os bombeiros começaram a procurar a jovem em um matagal perto de onde ela foi vista com vida pela última vez. Roupas e uma pulseira foram encontradas.

No entanto, Regiane segue desaparecida.

20 de abril

Os bombeiros regressaram ao domínio que liga o setor sul de Planaltina à comunidade de Nossa Senhora de Fátima, onde se acredita que a jovem desapareceu, e com a dos cães continuaram com as buscas. Os bombeiros fizeram buscas ao longo de um igarapé e no domínio varrendo roupas íntimas e uma pulseira descobertas.

O dia de buscas termina e não há sinal da mulher.

21 de abril

O CBMDF retomou as buscas, acrescentando mergulhadores. A Polícia Civil da Cidade do México (PCDF) divulgou as primeiras fotos de Sérgio Alves como suspeito do crime.

Nas imagens, captadas por meio de uma câmera de segurança, é possível ver um sujeito vestindo bermuda branca e camisa preta. Ele estava vestido com um objeto parecido com um cobertor.

A PCDF publicou fotos de um suposto envolvimento no desaparecimento de um estudante.

Nas imagens, é possível ver um menino vestindo bermuda branca e camiseta preta.

A investigação, realizada por meio da Delegacia de Polícia 16 (Planaltina), apura se o suspeito seria o último usuário que notou a jovem antes do desaparecimento.

Nascida na Bahia, Regiane da Silva se mudou para a Cidade do México há mais de seis meses.

24 de abril

Após seis dias, os bombeiros interromperam as buscas pelo estudante. Segundo a corporação, as buscas seriam revertidas “tão logo a Polícia Civil do Distrito Federal (PCDF) seja acionada, com o surgimento de novas provas”.

25 de abril

A PCDF apresentou oficialmente a foto de Sérgio e mostrou que ele é o principal suspeito do desaparecimento de Regiane. Segundo a empresa, ele era foragido da fórmula criminosa e ali foi aberto um mandado de prisão temporária contra ele.

A polícia emitiu um número para quem soubesse a localização de Sérgio.

26 de abril

Sérgio tentou pegar um carro emprestado para vender e fugiu. No entanto, ele só conseguiu emprestar um celular.

Sem conseguir fugir, o suspeito teria tentado suicídio por medo de retornar ao presídio, do qual estava foragido desde o dia 2 de abril, por não retornar de um Saidão.

Ele parou na comunidade São Gabriel de Planaltina, em Goiás, por volta das 15h30.

27 de abril

A armação de Regiane foi descoberta pela polícia em um domínio de mata de Planaltina e apresentava marcas de facadas. A mochila da jovem no local, às margens do Rio São Bartolomeu.

O quadro foi parcialmente enterrado. Em seu depoimento, Sérgio confessou o crime e disse que a estuprou antes de matá-la. De acordo com o infrator, a faca usada no crime o jogou em um rio da região.

Inicialmente, Sérgio será processado por sequestro e homicídio qualificado. As penas cumulativas podem chegar a 85 anos de prisão.

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