O médico usou o conhecimento da enfermeira para preencher o cartão da esposa de Cid.

05/03/2023 16:53, atualizado em 05/03/2023 16:53

O médico Farley Vinícius Alencar de Alcântara, alvo da mesma operação da Polícia Federal que Jair Bolsonaro, copiou o conhecimento de vacinação de um enfermeiro não identificado de Cabeceiras, Goiás, para falsificar um cartão de vacinação da esposa de Mauro Cid, Gabriela Santiago Cid.

No entanto, o conhecimento não foi aceito por meio da fórmula fitness no Rio de Janeiro, onde a mulher teoricamente teria tomado a vacina. Assim, Luis Marcos dos Reis, então um dos membros da Assistência às Ordens da Presidência da República, pediu a seu sobrinho, Dr. Farley, que lhe enviasse um cartão em branco para ser preenchido com o conhecimento do Estado.

“Amanhã vou ver se acontece. Cartão em branco, não, o que você quer?” Farley em uma mensagem para seu tio.

“Sim, então colocamos tudo no Rio!” Luís Marcos.

Segundo as mensagens conhecidas, o crime não foi consumado, pois os lotes de vacinas contra a Covid-19, usados para entrar no sistema do Ministério da Saúde, não foram distribuídos no Rio de Janeiro. O crime conhecido como peculato eletrônico.

As mensagens foram recebidas da Operação Venire. Segundo a empresa, o ex-presidente Jair Bolsonaro falsificou dados de vacinas contra a Covid; a caçula, Laura Bolsonaro; Mauro Cid, um dos assessores de Bolsonaro presos; a esposa de El Cid; e a filha de Cid.

Farley é servidor do Ministério da Saúde do Distrito Federal. Como mostra o portal da transparência do governo, o médico indicado por meio da PF está “desligado” de suas funções, mas aparece como um trabalhador em “situação ativa”. Alcântara, no entanto, trabalha no Rio de Janeiro como médico em uma clínica oftalmológica particular, em São Gonçalo, município da região metropolitana do estado.

Polícia Federal na rua onde Bolsonaro moraBreno Esaki/Metrópoles

Polícia Federal MenBreno Esaki/Metrópoles

Manifestação em frente ao espaço do ex-presidente Jair BolsonaroBreno Esaki/Metrópoles

Operação PFBreno Esaki/Metrópoles

Movimento no do ex-presidente Jair BolsonaroBreno Esaki/Metrópoles

Operação PF mira falsificação de cartões de vacina contra Covid-19Breno Esaki/Metrópoles

PF em BolsonaroBreno Esaki/Metrópoles

Mandados de busca e apreensão cumpridos na casa de BolsonaroBreno Esaki/Metrópoles

Policiais federais realizaram nesta quarta-feira uma operação de busca e apreensão na casa do ex-presidente Jair Messias Bolsonaro após a prisão de seu ex-colaborador Mauro CidBreno Esaki/Metrópoles

Advogado de Bolsonaro chega ao Solar de Brasília II para acompanhar invasão e sequestro na casa do ex-presidente Breno Esaki/Metrópoles

Bolsonaro é investigado como integrante da Operação Venire, que investiga uma quadrilha de criminosos acusados de colocar dados falsos de vacinação contra a Covid-19Breno Esaki/Metrópoles

A PF prendeu, nesta quarta-feira (3/5), o tenente-coronel Mauro Cid, ex-assessor de Jair BolsonaroBreno Esaki/Metrópoles.

A Polícia Federal deflagra a “Operação Venire”, cuja convocação deriva do preceito “Venire contra factum proprium”, que “vem em oposição aos próprios atos”, “ninguém pode se comportar em oposição aos próprios atos”. É um preceito básico do direito civil e do direito estrangeiro que proíbe o contraditório através de uma pessoa.

Segundo a PF, suspeitos de fraudes levaram falsos conhecimentos sobre vacinas contra a Covid-19 aos sistemas do Ministério da Saúde entre novembro de 2021 e dezembro de 2022.

O objetivo era dar certificados de vacinação falsos a outras pessoas não vacinadas e, assim, permitir que elas entrassem e acessassem locais onde a vacinação era obrigatória.

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