O Complexo do Chapadão, no Rio de Janeiro, é a sede oficial do Hacking for Trust no Brasil. O evento acontece na Tech House da Polygon, recém-inaugurada dentro da ONG Educar, o Hackathon Internacional de Impacto Social, que tem como objetivo ampliar respostas de ponta. aos distúrbios locais nos 17 ODS da ONU.
O Hacking For Trust começa nesta sexta-feira (28) e segue até domingo (30), quando serão anunciados os projetos vencedores e hackers que receberão mais de US$ 20 mil em prêmios.
Desenvolvido através da Impact Plus, responsável por todas as facetas sociais da Polygon Network e da Georgetown University, o Hacking for Trust é um hackathon híbrido que reúne acadêmicos e desenvolvedores do Quênia, Nigéria e Brasil sob os mesmos regulamentos e prêmios.
Cada país tem entre 25 e 30 participantes, divididos em seis a 8 grupos cada, todos os grupos terão um ou dois membros da Universidade de Georgetown para realizar as atividades.
Três prêmios de US$ 3. 000, US$ 1. 500, US$ 750 e US$ 18. 500 serão distribuídos por meio da Polygon para a DeFi Protocol 1inch Network, patrocinadora oficial do Hacking For Trust.
Durante o Hackathon, cada uma das equipes de cada um dos países competirá entre si. Espera-se que os grupos trabalhem para encontrar respostas tecnológicas, sociais e ambientais adaptadas às suas realidades, como o acesso à escola e aos serviços de fitness, o combate à violência, o fomento ao empreendedorismo e a preservação do meio ambiente.
Com inscrições limitadas, o Hacking For Trust cumpriu efetivamente o projeto de priorizar a participação de times minoritários e projetos sociais, e vender a diversidade que se vê nas maratonas máximas.
Henrique Aragon, Country Manager Brasil da Impact Plus, diz: “Todas as equipes inscritas no Hackathon receberão um desenvolvedor de Georgetown para que todos possam colocar seu conceito em prática. Nosso propósito é mostrar como a geração web3 pode mudar a vida da ferramenta.
O Complexo do Chapadão, onde o evento acontece no Brasil, é uma organização de favelas no Rio de Janeiro com mais de 200 mil habitantes e enfrenta todas as situações exigentes não incomuns de uma região periférica: violência, pobreza, falta de serviços básicos, condições precárias de habitação social, exclusão social, marginalização e a lista continua.
O Complexo do Chapadão está longe das favelas midiáticas do Rio de Janeiro e ainda mais longe dos olhos do poder público. Ávida por atender essa necessidade, desde 2017, a Educar leva educação, cultura e geração para mais de cem jovens cada. dia.
O hackathon tem como objetivo mobilizar a rede local para lidar com situações tão exigentes e implementar as suas respostas. Além do preço do prêmio, as alocações criadas na ocasião obterão um orçamento para investir na comercialização da alocação e serão apresentadas a potenciais investidores e patrocinadores, com o objetivo de captar recursos para colocá-las em prática.
“O pilar da geração Educar em 2023 está em um projeto para impactar o máximo de vidas que se possa imaginar usando Blockchain. O convite para sediar o Hacking For Trust no Brasil me deixa muito satisfeita porque é um sinal transparente de que nosso trabalho é mais do que reconhecido, é valorizado”, diz Carol Santos, CEO e fundadora da ONG, indicada na categoria Mulher na Web3 pelo Women in Tech Awards 2022, por seus movimentos com o Educar.
A Educar ministra cursos livres sobre o advento do blockchain, computação fundamental, além de outros relacionados à alfabetização e cultura, recentemente respondendo a uma antiga preferência de expandir suas atividades para outras favelas do Rio de Janeiro, em parceria com a universidade pessoal UNISUAN, ministrando cursos sobre blockchain na sede do Bonsucesso para a juventude da Maré, Alemão e Manguinhos.