Profissionais médicos emitiram R$ 5,6 milhões em gastos sem sangue em Mato Grosso do Sul

Em um esforço para combater a sonegação fiscal sobre a fonte de renda, a Receita Federal lançou a Operação Patogen, que fiscaliza 35. 230 contribuintes que declararam falsos gastos com aptidão, para reduzir a fonte de impostos sobre a renda devida.

De acordo com dados divulgados pelo órgão, em Mato Grosso do Sul, 374 registradores foram conhecidos por emitir despesas incruentas para estabelecimentos relacionados à saúde no período de 2018 a 2022. De acordo com o levantamento, R$ 5. 674. 482,32 foram declarados como despesa imputada.

Enquanto os profissionais inseriam recibos em suas próprias declarações, a comparação com outros conhecimentos tributários, patrimoniais e monetários levava o governo fiscal a suspeitar que as notas fiscais eram fictícias.

Os atores do esquema conseguem burlar a declaração emitindo os chamados “bilhetes frios”, que correspondem a um serviço (ou venda de mercadorias) que nunca existiu.

Como alguns contribuintes recebem restituições, há uma crença de que o intermediário está cumprindo suas promessas. O fisco federal que, como a empresa tem cinco anos para realizar a auditoria, a opção de identificar fraudes é alta.

Como exemplos, a Receita Federal cita dois casos:

A primeira, de um fisioterapeuta mato-grossense, que disse, em 2021, que ganhou 4,4 milhões de reais com clientes de outros sete estados. Para obter a renda declarada, seria preciso pintar 24 horas por dia, 365 dias por ano, cobrando em média R$ 502 a cada hora.

O caso do momento, de um dentista domiciliado fiscalmente no Rio de Janeiro, relatou receber cerca de cinco, cinco milhões de reais de consumidores em outros cinco estados (Bahia, Sergipe, Pernambuco, Rio de Janeiro e Roraima).

A investigação descobriu deduções falsas em todos os estados e no Distrito Federal. No total, a Receita Federal revela que os contribuintes declararam, nos últimos quatro anos, cerca de R$ 350 milhões de despesas fictícias de idoneidade, para 472 profissionais liberais.

Os estados com maior concentração de falsas deduções são Goiás, com R$ 76,9 milhões em despesas fictícias, e São Paulo, com R$ 41,8 milhões. Mato Grosso do Sul aparece na 13ª posição no ranking dos maiores montantes.

O próximo passo da Operação Patógeno é convocar os entrevistados e os profissionais de saúde pesquisados para pagar e prestar o serviço.

Os declarantes que desejarem fazê-lo perante o fisco antes mesmo da citação, para se autorregularem, poderão fazer declarações corretivas.

Caso não corrijam as declarações, nem apresentem as notas fiscais e os serviços, os contribuintes serão obrigados a pagar o imposto acrescido da multa e dos juros, além das sanções administrativas e criminais imagináveis.

“A Receita Federal alerta os contribuintes para que desconfiem de outros que alegam estar atentos aos mecanismos de ampliação das restituições de impostos sobre a fonte de renda e recomenda que, caso o contribuinte decida não fazer sua própria declaração, solicite uma cópia das declarações emitidas, para saber o que é informado”, disse a empresa em publicação.

Os contribuintes têm até 31 de maio de 2023 para entregar a declaração do Imposto de Renda de 2023.

As pessoas residentes no Brasil que, no ano-calendário (ano anterior à entrega da declaração) tenham se enquadrado em qualquer uma das seguintes situações, são legalmente obrigadas a apresentar a declaração na Receita Federal.

Quem for obrigado e finalizar a declaração ao final do prazo legal, recebe multa por descumprimento ou atraso na entrega. Enquanto a declaração estiver finalizada, o usuário manterá seu CPF em um cenário de “regularização finalizada”. .

Em seu site, a Administração Tributária disponibiliza todos os dados para a declaração. Acesse clicando aqui.

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A Agência Nacional de Transportes Terrestres (ANTT) vai refazer os estudos de viabilidade econômica do ramal de 348 quilômetros que liga Campo Grande a Ponta Porã, na ferrovia Malha Oeste, a fim de verificar sua reincorporação ao processo licitatório existente. inserir novas probabilidades de carregamento apresentadas através das lideranças de Mato Grosso do Sul.

O segmento excluído dos estudos técnicos avaliados colocaria em risco todo o festival por ser inviável financeiramente, já que deve resultar em um prejuízo de R$ 613 milhões na concessão de 60 anos. O encargo de investimento e outras despesas de R$ 1. 594 milhões não compensariam o ganho estimado de R$ 981 milhões para o mesmo período.

A proposta nasceu de sugestões de outros matogrossenses do sul, acrescentando o titular da Secretaria de Estado de Meio Ambiente, Desenvolvimento Econômico, Ciência, Tecnologia e Inovação (Semadesc), Jaime Verruck.

“Uma das considerações que foi acrescentada naquele momento é o fator VPL [provisão líquida] negativo na agência de Ponta Porã, a opção de um dos bens, mesmo que tenha sido apresentado um VPL negativo de R$ 590 milhões, que é uma informação técnica vital. “

“Talvez uma revalorização do volume de carga que só pode ser conduzido pela Malha Oeste, em detrimento da operação da rodovia por Maringá. Gostaria de enfatizar a opção de desgastar os treinos”, disse Verruck na audiência pública.

O deputado estadual Pedro Pedrossian Neto disse que um dos transtornos que chamou sua atenção “é que há uma subestimação da convocação prospectiva para esse trecho. Se olharmos para toda a fronteira agrícola do MS, 80% do que é produzido está neste domínio que atravessa a ferrovia. “

Como vamos nos contentar em transportar apenas 200 mil toneladas, então vai capturar apenas 1% de toda a produção”, disse Pedrossian Neto, lembrando que a Nova Ferroeste, que liga o estado ao porto de Paranaguá, no Paraná, só estará em plenas condições de atender a região em 2035. Ele questionou a técnica da ANTT de que a produção do domínio que será atendido pela filial de Ponta Porã seria vendida por meio da Nova Ferroeste.

O parlamentar cobrou que o Estado revise a análise do pedido: “Isso é falso. Vamos abrir esse exame do processo, está errado. ” Pedro Pedrossian Neto falou que o ramal também atenderá o Paraguai, que não tem mar para escoar sua produção agrícola.

Na audiência pública realizada em Campo Grande no dia 26 de abril, representantes de Mato Grosso do Sul já tinham a viabilidade de agregar o ramo.

Assim como já no Correio do Estado, o secretário de Estado de Infraestrutura e Logística, Hélio Peluffo Filho, disse que o maior patrimônio da Malha Oeste, ferrovia quase desativada há quase uma década, é a licença ambiental para atravessar todo o Pantanal.

“Essa ferrovia tem isso. É uma coisa que ninguém mais vai conseguir, é essa licença ambiental”, disse.

A resolução da autarquia foi anunciada ao final da audiência pública realizada em Brasília para discutir o procedimento com o superintendente de Concessões de Infraestrutura da ANTT, Marcelo Fonseca.

O superintendente disse que pelos argumentos apresentados, mesmo com as “hipóteses de captura de cargas, mesmo com outras saídas, como o porto de Paranaguá, pela Ferroeste”, ele refaz os estudos.

“Este é um momento de refinamento dos estudos e estamos muito abertos a comparar essas potencialidades regionais”, disse Fonseca. “Estou assumindo esse compromisso aqui. Vamos divulgar novos estudos neste momento. “

A nota técnica conjunta 4/2023, de outras secretarias do município, com conhecimento de um escritório de projeto externo, afirma que, “embora o ramal de Ponta Porã (MS) seja discutido nos estudos de estruturação, não será objeto do segmento ferroviário a ser adjudicado, de acordo com as diretrizes explicadas”, explicando que “o ramal de Ponta Porã não se mostrou financeiramente viável e, Portanto, foi ignorado nas próximas etapas do estudo. “

O segmento teve VPL negativo de R$ 613 milhões. O VPL é uma fórmula do setor que é a soma de todas as receitas e despesas estimadas durante a concessão de 60 anos, descontadas até o momento à taxa de juros projetada.

Se esse preço for maior que zero, significa que os lucros obtidos na era da pesquisa serão suficientes para cobrir todos os investimentos e despesas operacionais, o que não foi o caso do ramo.

Para chegar à exclusão do trecho, foi realizado um estudo de mercado com duas projeções, uma do ramal e outra contemplando receitas e despesas sem os 348 km de ferrovia.

No levantamento do trecho ferroviário, o VPL é de R$ 31 milhões, saldo positivo, levando em conta o lucro líquido esperado de R$ 21. 840 milhões e R$ 21. 808 milhões de investimentos e outras despesas (incluindo impostos).

No estudo da adição do ramo, a fonte líquida de receita é de R$ 22,820 bilhões, no entanto, os investimentos obrigatórios acumulam muito mais, para Cr$ 23,402 bilhões.

O Copom (Comitê de Política Monetária) do Banco Central não atualizou sua estratégia nesta quarta-feira (3) e manteve a taxa básica de juros (Selic) em 13,75% consistente com o ano, em sua primeira resolução após a apresentação do novo marco fiscal que atualizou o teto de gastos por meio do governo de Luiz Inácio Lula da Silva (PT).

A resolução do BC do colegiado em linha com a projeção do consenso do mercado monetário de que os juros permaneceriam sólidos pela sexta vez consecutiva, a terceira desde que Lula assumiu o cargo.

Uma pesquisa da Bloomberg mostrou que essa era a expectativa quase unânime entre os analistas consultados: uma aposta única para um corte de 0,25 ponto percentual.

A desaceleração da inflação indicada pelo IHPC-15 (Índice Nacional de Preços ao Consumidor 15) em abril intensificou o debate público sobre a política seguida pelo Banco Central. Na semana passada, o presidente da instituição, Roberto Campos Neto, visitou o Senado duas vezes para discutir o tema.

Nesta terça-feira (25), o chefe do município participou de uma audiência na CPI (Comissão de Assuntos Econômicos) e, dois dias depois, participou de um debate em plenário sobre taxas, inflação e atividade econômica com os ministros Fernando Haddad (Fazenda) e Simone Tebet (Planejamento).

As declarações de Campos Neto aliviaram a tensão com integrantes do governo, que enfatizaram a redução dos juros.

Nesta segunda-feira (1º), Dia do Trabalhador, Lula voltou a criticar o nível da Selic, de que a taxa de juros “realmente controla o desemprego”.

Desde a reunião de março, as expectativas de inflação dos economistas continuaram piorando e a atividade econômica foi forte, ou seja, com a força do mercado de trabalho, apesar da política de juros.

De acordo com o boletim Focus, pesquisa semanal da Colúmbia Britânica com analistas publicada na última terça-feira (2), a projeção do IHPC (Índice Nacional de Preços ao Consumidor Estendido) para o próximo ano tem sido complexa para 4,18%, já do meio da meta (3%). Para 2025 e 2026, as estimativas dos economistas são de 4%.

Na área fiscal, persiste a incerteza sobre o desenho final do quadro. Enquanto o Congresso Nacional se prepara para discutir a proposta de nova regra, o texto passou pelo governo aos parlamentares no dia 18 de abril.

Com 2024 à vista, o colegiado do BC se reunirá nos dias 20 e 21 de junho para recalibrar o patamar da taxa básica.

A assembleia desta semana teve duas ausências, com a saída de Bruno Serra, que deixou o conselho de política financeira em 27 de março após o término de seu mandato, e com a ausência da diretora de administração, Carolina de Assis Barros, por motivos.

O ciclo de política financeira foi interrompido por meio do Copom em setembro de 2022, após o Banco Central promover a taxa de juros máxima surpresa competitiva desde a adoção da fórmula de metas de inflação, em 1999.

Foram 12 acumulações consecutivas entre março de 2021 e agosto do ano passado, com acumulado de 11,75 pontos percentuais. A taxa básica subiu de uma mínima recorde de 2% para a taxa de juros existente, desde que expirou em 2016.

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