Quem é madrinha do Carnaval procurada por suas ligações com a milícia

05/04/2023 14:13, atualizado em 05/04/2023 14:14

A madrinha dos Acadêmicos de Niterói, Thaianna Cristina Mesquista, mais conhecida como Thay Magalhães, alvo de investigações por suposto envolvimento com a alta gestão de integrantes da força de defesa Tandera – organização golpista do momento no estado – se formou em odontologia e busca crescer no mundo da política.

Sua convocação foi discutida em investigações realizadas por meio do Ministério Público do Estado do Rio de Janeiro (MPRJ) em colaboração com a 48ª Delegacia de Polícia (Seropédica), nesta quarta-feira (5/3). As investigações apontam que Thay e outros 3 candidatos negociaram ajuda com o miliciano Tandera nas eleições municipais de 2020.

Seu acesso à política começou em outubro de 2018, quando foi nomeada, por meio do prefeito de Belford Roxo, Wagner dos Santos Carneiro, o Waguinho, para se inscrever em uma comissão especial de credenciamento de academias de ginástica para contratar prestadores de serviços para a secretaria de ginástica do município. Thay pediu demissão após sete meses, em maio de 2019.

Além do cargo na Prefeitura de Belford Roxo, Thay também foi indicada por meio do deputado André Ceciliano (PT-RJ) para atuar como vereadora V, na Assembleia Legislativa do Rio de Janeiro (Alerj), e como secretária parlamentar no gabinete do deputado federal Márcio Labre (PSL/RJ) – onde permaneceu até junho de 2020. Ou seja, em 2019 ocupou 3 cargos no governo simultaneamente.

Em 2020, renunciou ao cargo de deputado Márcio Labre para concorrer à prefeitura de Mesquita. No entanto, Thay ficou em 3º lugar e não conseguiu se eleger. No entanto, ele conquistou um cargo na Câmara Civil do governo estadual em fevereiro de 2021.

No entanto, em agosto de 2021, a coluna de Leo Dias mostrou que Thay, então rainha da bateria do Paraíso do Tuuti, era funcionária fantasma da Secretaria da Casa Civil. Ele ganhava um salário de 8 mil reais. Nas redes sociais, Thay mostra rotinas fitness e procedimentos estéticos.

A Operação Epílogo do MPRJ prendeu, nesta quarta-feira (3/5), outras seis pessoas e cumpriu 25 mandados de busca e apreensão contra integrantes da “milícia Tandera”, que atua principalmente nos municípios do Rio de Janeiro, Nova Iguaçu, Queimados e Seropédica.

De acordo com as investigações, a organização do é por extorsão, assassinatos, tortura, ameaças, usurpação de terra, usura, exploração ilegal de areia, lavagem de dinheiro, entre outros crimes.

A participação da madrinha da escola de samba conhecida por meio de uma violação judicialmente legal do sigilo de dados telemáticos. Em uma gravação entre o alto comando da organização e os pré-candidatos a prefeito dos municípios de Nova Iguaçu, Queimados e Seropédica.

Em troca da defesa de Tandra em suas campanhas eleitorais, os candidatos prometiam secretários, nomeações para cargos públicos e ofertas fraudulentas. Todos os envolvidos foram denunciados pela prática do crime de organização inescrupulosa.

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