Você está na edição Brasil. Para edições de outras regiões, clique aqui.
Flávio Dino concedeu entrevista ao jornalista Mendel Bydlowski (1:20)
A Operação Pena Máxima II, que envolveu 16 jogadores, totalizando sete jogadores, tendo o esporte como acusado, causou um verdadeiro furacão no futebol brasileiro. Há chance de o Brasileirão parar?Por enquanto, a resposta é não.
Como a ESPN noticiou na semana passada, a CBF descartou fechar o principal campeonato do país. No entanto, após contatos com Fifa, Conmebol e outras entidades estrangeiras, o organizador do futebol do país enviou um pedido ao governo para que a Polícia Federal abra uma investigação sobre o escândalo que levou à operação de pena máxima. O ministro da Justiça, Flávio Dino, em entrevista à ESPN, mostrou que a investigação merece começar nesta sexta-feira (12) e reforçou a preferência pela realização do Brasileirão.
Além de todo o conteúdo da ESPN, com o Combo você obtém a máxima produtividade do entretenimento Star e das franquias mais amadas da Disney. Inscreva-se agora!
Para Dino, é muito importante que todos tenham muito cuidado na hora do fechamento. Ele se mostrou confiante de que, por enquanto, não há necessidade de uma pausa e disse que fará todo o possível para proteger o futebol. Segundo o ministro, garantir a segurança e o bom funcionamento do campeonato são vitais para que criminosos não ganhem interrompendo o torneio.
“Hoje, não há elementos objetivos que impliquem querer (paralisar o Brasileirão). Acho que são casos graves, mas que não têm efeito no negócio. Vamos ver o andamento das investigações. Mas teremos que ter cuidado, cautela e respeito com os profissionais da região para manter o campeonato”, finalizou o ministro.
“Acho que com todos correndo juntos, podemos comemorar o campeonato, a menos que surjam novos fatos. Hoje, teremos que comemorar o campeonato para que os criminosos não vençam. Se tudo parar, significa que os criminosos controlaram para interromper uma atividade especial. “para milhões de pessoas. Eu amo futebol e eu sentiria muito isso. Espero que não seja necessário”, concluiu.
Palma x Juventude
Juventude x Força
juventude goiana
Ceará x Cuiabá
Red Bull Bragantino x América-MG
Santos x Avaí
Botafogo x Santos
Palmeiras x CuiabáQuais jogadores estão sendo investigados?
Eduardo Bauermann (Santos)
Gabriel Tota (Ypiranga-RS)
Victor Ramos (Chapecoense)
Igor Carius (Esporte)
Paulo Miranda (Náutico)
Fernando Neto (São Bernardo)
Matheus Gomes (Sem clube) Quais jogadores também foram discutidos na abordagem?
Vitor Mendes (Fluminense)
Ricardo (Cruzeiro)
Nino Paraíba (América-MG)
Dada Belmonte (América-MG)
Kevin Lomonaco (Red Bull Bragantino)
Moraes Jr. (Juventude)
Nikolas Farias (Novo Hamburgo)
Arremessador Pedroso (Inter de Santa Maria)
Nathan (Grêmio)
Pedrinho (Atlético PR)
Bryan García (Athletico-PR)Os apostadores e a organização
Bruno Lopez de Moura
Ícaro Fernando Calixto dos Santos
Luis Felipe Rodriguez de Castro
Victor Yamasaki Fernández
Zildo Peixoto Neto
Thiago Chambo Andrade
Romário Hugo dos Santos
Guillermo de Oliveira Souza
Pedro Gama dos Santos JúniorO que investiga a “Operação Pena Máxima”
A investigação da “Operação Pena Máxima” revela que equipes convenceram os jogadores, com propostas de até R$ 100 mil, a fazer retornos expressos nas partidas e provocaram o lucro dos apostadores no ramo.
Um jogador cooptado, por exemplo, teria a “função” de cometer um pênalti, receber um cartão ou participar para construir o resultado da partida, uma derrota para sua equipe.
Os primeiros processos judiciais tratados pela operação ocorreram no final de 2022, quando o meia Romário, então jogador do Vila Nova (GO), aceitou R$ 150 mil para sancionar um pênalti contra o Sport, em partida válida pela Série B do Brasil.
Naquela época, o atleta embolsava R$ 10 mil e só ganhava o restante se o plano desse certo. Romário, no entanto, nem sequer foi incluído no partido, o que estragou a ideia.
A história chegou às mãos de Hugo Jorge Bravo, presidente da equipe goiana e também policial militar, que procurou pistas e as entregou ao Ministério Público Estadual. Desde então, a Operação Pena Máxima foi criada para investigar indícios e suspeitas a esse respeito.
Na primeira denúncia, havia suspeitas de manipulação em 3 partidas da Série B, mas as últimas ocasiões levaram os investigadores ao fato de que o desafio era nacional e havia ocorrido nos campeonatos estaduais e também na primeira divisão brasileira.
Além de Romário, outros sete jogadores foram denunciados pela Justiça por estarem no sistema de correspondência: José (Tombense), Mateusinho (ex-Sampaio Corrêa, hoje em Cuiabá), Gabriel Domingos (Vila Nova), Allan Godói (Sampaio Corrêa), André Queixo (ex-Sampaio Corrêa, hoje no Ituano), Ygor Catatau (ex-Sampaio Corrêa, hoje no Sepahan, no Irã) e Paulo Sérgio (ex-Sampaio Corrêa, agora com o Operário-PR).
Nenhum jogador preso, apenas outras pessoas envolvidas no processamento de pedidos. Havia 3 mandados de prisão em São Paulo, mas apenas para não atletas.
Granadas de choque foram apreendidas em um mandado de prisão em São Paulo por armas de fogo em outro endereço, também em São Paulo. Houve também um ato de arma de fogo sem o devido registro.
Atletas ou recrutadores podem ser acusados pelo prestígio do torcedor e também podem ser acusados pelo crime de lavagem de dinheiro, se houver. De acordo com o Estatuto do Amador, a pena varia de 2 a 6 anos de prisão.
Os atletas e suspeitos em questão estão sendo investigados por manipulação das seguintes formas: receber cartões amarelos ou vermelhos, cometer pênalti, garantir uma derrota parcial no 1º tempo, número de escanteios, etc.