Sputnik – Fernando Haddad se reuniu nesta quinta-feira (11) com a chefe do Departamento do Tesouro americano, Janet Yellen, e defendeu os laços entre Brasil e Estados Unidos. O ministro disse ainda que Yellen não demonstrou resistência aos acordos Brasil-China, segundo o UOL Economia.
“Uma das coisas que a secretária esclareceu é que ela não se opõe aos acordos setoriais que o Brasil está fazendo, com a aproximação do Brasil com a China, ao contrário das alianças estabelecidas. Mas expressei nossa preferência por nos aproximarmos dos Estados Unidos”, disse o ministro por meio da imprensa.
Ao mesmo tempo, o secretário do Tesouro disse que a próxima presidência do G20 do Brasil terá um “papel fundamental” nas situações de exigência enfrentadas ultimamente.
“Todos teremos que nos unir para enfrentar as exigentes situações globais que enfrentamos hoje, e o papel do Brasil nesses esforços globais será central para sua presidência do G20 no próximo ano. Como amigos e parceiros comerciais vitais, buscamos aprofundar nossas relações econômicas”, acrescentou Yellen, elogiando o que chamou de “progresso significativo do Brasil na modernização de seu sistema monetário”.
Em meio a discussões sobre questões brasileiras e americanas, Haddad também disse a Yellen seu pensamento sobre a crise econômica na Argentina.
O ministro disse ao secretário que o presidente Luiz Inácio Lula da Silva pediu que ele levasse o tema ao G7 para sensibilizar as autoridades, já que “a solução para a Argentina é o FMI”, ressaltou Haddad.
“Estamos muito envolvidos naquilo que é o nosso vizinho Argentina. E uma das coisas que me leva ao G7, a conselho do presidente Lula, é conscientizar o G7 e o G20 sobre as situações expressas na Argentina neste momento. . . Preocupação com uma questão humanitária muito aparente.
O líder das Finanças destacou ainda a crise política que o país vive e o avanço de agendas de extrema-direita na Argentina e no Chile.
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