Com cem casos em quatro anos, mortalidade materna continua sendo um desafio físico em Mato Grosso do Sul

A mortalidade materna é aquela em que a mulher morre na gestação ou até 42 dias após o término da gestação. Neste Dia das Mães, se muitos têm a possibilidade de aproveitar o dia com os filhos, outros não tiveram a mesma oportunidade. De fato, o número de casos relacionados à mortalidade materna agravou a era da pandemia e até descreve as condições sanitárias de determinados pontos ou locais.

Segundo informações do Centro de Informações Estratégicas de Vigilância em Saúde (Cievs) da SES-MS (Secretaria de Estado de Mato Grosso do Sul), o estado registrou 11 casos de mortalidade materna até 2023. Em 2022, o número é de 23 casos. Mesmo assim, Mato Grosso do Sul se surpreende por ter atingido 54 mortes registradas por mortalidade materna em 2021, um ano após o início da pandemia de Covid 19. Em 2020, foram 23 casos.

“Vale ressaltar que em 2021, das 54 mortes maternas registradas, 24 casos são basicamente semelhantes aos óbitos por Covid-19”, diz Karine Barbosa, coordenadora do Cievs.

Assim, a equipe médica acredita que o desenvolvimento é semelhante às alterações fisiológicas e anatômicas decorrentes da gravidez, que podem representar um alto risco de Covid-19.

Segundo a profissional, as causas de mortalidade materna em Mato Grosso do Sul são:

De acordo com o conhecimento do último boletim epidemiológico de mortalidade infantil e materna, divulgado pela SES-MS, pelo menos quatro óbitos foram por eclâmpsia, 2 por hemorragia e 2 por infecção puerperal em 2021 no estado.

No mesmo ano, a pesquisa revelou que as mortes maternas atingiam basicamente mulheres diagnosticadas com Covid, pardas, solteiras, com idade entre 30 e 39 anos, escolarizadas entre 8 e 11 anos.

Segundo Karine Barbosa, Mato Grosso do Sul ficou em décimo lugar entre os estados com número de taxas de mortalidade materna (RMM) em 2021. O Ministério da Saúde ainda não divulgou o conhecimento até 2022.

A razão de mortalidade materna (RMM) é calculada como o número de óbitos maternos dividido pelo número de nascidos vivos e multiplicado por 100. 000. Esse cálculo é feito para o viés do número de habitantes, considerando que, nos municípios de população máxima, espera-se que seja consistente com o número de óbitos. Da mesma forma, o RMM consistente com o estado é calculado.

Portanto, a RMM é um indicador que reflete a qualidade do cuidado físico das mulheres. Ressalta-se, ainda, que a Organização Mundial da Saúde (OMS) estabeleceu parâmetros para avaliar se a RMM é considerada baixa, média, alta ou muito alta, como segue:

Por sua vez, Campo Grande registrou 6 mortes maternas em 2022, treze em 2021 e 3 em 2020. Quanto ao número de nascimentos, foram 12. 341 em 2022, 12. 740 em 2021 e treze 271 em 2020. De 48,62, 102,04 e 22,61 nos últimos 3 anos, respectivamente.

Devido ao pico registrado em 2021, em 102,04, Sesau também confirma os efeitos das infecções por Covid Brasil.

“Podemos praticar que a RMM da capital é menor que a do estado, o que mostra que o município tem situações de atendimento obstétrico mais efetivo do que outros municípios. Além disso, a série antiga do MMT de Campo Grande também é inferior à média nacional. Destaca-se o acúmulo expressivo ocorrido em 2021, sendo basicamente semelhante às mortes maternas semelhantes à infecção por Covid-19”, afirma a Secretaria Municipal de Saúde.

Na capital, as principais causas de morte materna limitam-se ao parâmetro estadual, também observado no restante do país. O Ministério da Saúde as define como causas evitáveis e, após estudo, concluiu que as mortes por hipertensão e infecção puerperal estão, por vezes, relacionadas a distúrbios com acesso oportuno e qualidade das consultas de pré-natal e puerpério, o que retarda o diagnóstico e a intervenção precoce.

Por outro lado, os óbitos por hemorragia são atribuídos basicamente à não utilização de protocolos de controle de hemorragia hospitalar.

Para Vanessa Chaves Miranda, atual diretora clínica da Sogomat (Associação de Ginecologia e Obstetrícia de Mato Grosso do Sul) e membro do Comitê de Mortalidade do Comitê Estadual de Prevenção da Mortalidade Materna e Infantil de Mato Grosso do Sul, a mortalidade materna pode ocorrer a qualquer momento. Idade gestacional. Ele pode ser dividido em dois motivos:

Ressalta-se, ainda, que lesões como lesões automobilísticas ou quedas não estão incluídas na taxa de mortalidade materna.

“A maior ameaça são as causas diretas, porque são quase cem por cento evitáveis [. . . ] O que é evitável é uma morte que, atuando no pré-natal e na gravidez ou na vida daquela mulher, evitaria essa morte. , explica Vanesa.

Segundo o especialista, o Estado, como gestor, primeiro investiga as mortes e depois atua em políticas públicas de adequação. As medidas utilizadas para prevenir a mortalidade materna incluem:

“Tivemos um índice baixo em 2019. In 2020, com a chegada da pandemia, subiu muito. Este ano, a taxa de mortalidade materna aumentou particularmente e temos vários movimentos no estado por prós e integração. de métodos contraceptivos de longa duração”, diz Chaves.

Outra medida fundamental indexada pelo médico são os métodos contraceptivos, principalmente os de longa duração.

“Suponha que essa mulher quase morreu de pressão alta. Então, essa mulher, no pós-parto, eu tenho que usar um método contraceptivo eficaz, que vai sobrecarregá-la e salvá-la de engravidar de novo, se não for isso que ela quer. “

Dentre várias ações, algumas recomendações merecem destaque para Sesau:

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