05/11/2023 11:02, atualizado em 05/11/2023 11:44
O ex-comandante da Polícia Militar do Distrito Federal (PMDF) Fábio Augusto Vieira disse que a Polícia Federal (PF) “avaliou as consequências” da prisão de um indígena bolsonarista em 12 de dezembro de 2022.
Naquela data, agentes federais cumpriram um mandado de prisão contra José Acácio Serere Xavante, o cacique Tserere e apoiadores de Jair Bolsonaro (PL) tentaram invadir a sede da PF, atear fogo e iluminar ônibus, destruir uma delegacia e entrar em confronto com as forças de segurança.
“Aquele dia 12 foi um cenário que a Polícia [Militar] nem tinha conhecimento. Estávamos na propriedade da Procuradoria-Geral da República do MPDFT. [. . . ] Por volta das 19h, a Polícia Federal cumpriu uma ordem sem informar a secretaria [de segurança pública] ou as forças de segurança, e não avaliou as consequências do que poderia acontecer nessa operação”, disse.
A do ex-comandante da PMDF foi feita nesta quinta-feira (5/11), na Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI) sobre Atos Antidemocráticos, da Câmara Legislativa (CLDF). Acompanhe o ICC:
Fábio Augusto perguntou sobre os motivos que levaram o PMDF a não prender os culpados desses ataques à democracia. Além de mencionar uma suposta falta de discussão sobre o componente da PF, ele apontou que policiais do Exército com equipamentos pesados, como os usados pela polícia insurrecional, não são capazes de fazer essa tarefa facilmente.
“Como resultado, nos vimos acomodados no caos da área central, à medida que a temporada de Natal se aproximava. Shoppings e hotéis estavam lotados. Os policiais que chegaram primeiro não tinham proteção particular. Quando nos mudamos imediatamente, ele procura se envolver para sustentar vidas lá. Quando a tropa saiu, o policial surpresa estava carregando equipamento pesado, ele pode simplesmente não fazer a prisão.
Manifestantes incendiaram carros no centro de BrasíliaMatheus Veloso/Metrópoles
Clientes do shopping esperam menos movimento próximo à sede da PFMatheus Veloso/Metrópoles
Manifestantes incendiaram carro em posto de gasolina próximo à sede da PFMatheus Veloso/Metrópoles
Os manifestantes também tentaram bloquear a W3 Norte, incendiando os cones Matheus Veloso/Metrópoles.
As forças de segurança estiveram no hotel Meliá 21, onde está hospedado o presidente eleito Luiz Inácio Lula da Silva.
Manifestantes incendiaram carros no centro de BrasíliaMatheus Veloso/Metrópoles
Pelo menos ônibus para Matheus Veloso/Metrópoles foram incendiados
Botijões de gás espalhados na rodovia Matheus Veloso/Metrópoles
Apoiadores do presidente Jair Bolsonaro (PL) incendiaram vários carros na capital federalMatheus Veloso/Metrópoles
Bombas, tiros e spray de pimenta foram usados para checar invasão ao prédio da Polícia FederalMatheus Veloso/Metrópoles
Ele também lembrou de um evento que chamou a atenção da tropa, que soube que havia 150 jovens no Brasília Shopping que iriam para casa, mas o ônibus deles ameaçou. O coronel comandou a corporação em 8 de janeiro, quando os bolsonaristas radicais invadiram e destruíram a sede dos Três Poderes.
Vieira chegou a ficar preso por 24 dias, suspeito de omissão na época dos ataques, mas solto no dia 3 de fevereiro após um relatório elaborado pelo então agente de segurança pública no Distrito Federal, Ricardo Cappelli, ressaltando que ele não é diretamente culpado pela falta de movimentos contrários aos atos.
Na resolução em que soltou o ex-comandante-geral do presídio, ministro Alexandre de Moraes, do Tribunal Federal (STF), diante das pressões que os policiais “prestam na operação, eles foram feridos na luta direta contra os manifestantes e não tiveram reação aos seus pedidos de reforços”.
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