Torres e ex-líder da PF: o da Bahia era para trabalhar; Delegados negam

05/12/2023 15:54, atualizado em 05/12/2023 16:45

O ex-diretor-geral da Polícia Federal, Márcio Nunes, declarou nesta quinta-feira (5/11) como parte da investigação sobre suspeitas de uso político por meio da Polícia Rodoviária Federal (PRF) para dificultar o voto de eleitores do Nordeste em 2022. Segundo integrantes da cúpula da PF na Bahia, Nunes e o então ministro da Justiça, Anderson Torres, visitaram o estado para falar sobre os bloqueios realizados por meio da PRF na época. Os dados são do G1.

No depoimento desta semana, Márcio Nunes disse que viajou para a Bahia em outubro derrotado, junto com Anderson Torres, então ministro da Justiça, para estruturar locais. Esse é o mesmo argumento de Torres.

Na época, defende o ex-diretor-geral da PF, eles teriam tirado o mérito do único a comunicar aos integrantes sobre a organização do projeto policial pronto para o momento circular das eleições. O Nordeste é o maior reduto eleitoral do presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT).

No entanto, as alegações de Nunes e Torres não convenceram os investigadores, que veem conflitos e contradições com os casos ocorridos. Uma explicação é que, segundo os 3 delegados que faziam parte da direção da PF na Bahia na época, a motivação para a escala de Torres e Nunes foi política. Não foi planejado, foi de última hora, e pegou todo mundo de surpresa.

Os mais sensatos da PF no estado se conformaram com: o ex-superintendente regional Leandro Almada; o ex-delegado executivo regional Flávio Albergaria e o ex-delegado de combate ao crime organizado Marcelo Werner. Segundo o relatório, eles implicam uma motivação política para a escala e serão ouvidos por meio da Polícia Federal, também como parte da investigação.

Torres e Márcio Nunes se reuniram com delegados em 25/10 do ano passado, por cerca de 30 minutos. Os delegados alegam que o então ministro da Justiça manifestou receio sobre possíveis crimes eleitorais, trazendo à tona a compra de votos. Ele alegou ter sido avisado da práctica. de crime na Bahia durante o primeiro turno.

Foi nesse momento, segundo os delegados, que ele aconselhou a Polícia Federal a manter a ordem nas ruas, força total, além de apontar o dedo para uma mobilização conjunta com a PRF.

Anderson Torres preso no dia 14/01, algum tempo depois de tomar posse na Secretaria de Segurança Pública do Distrito Federal. Ele é suspeito de omissão em relação ao golpe de Estado contrário ao cerco dos Três Poderes, realizado em Brasília no dia 1/8. O ministro Alexandre de Moraes, do Tribunal Federal (STF), concedeu liberdade provisória ao ex-ministro.

Márcio Nunes, a um tempo do fim do mandato do então presidente Jair Bolsonaro (PL), ligado à embaixada brasileira em Madri.

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