Conferência revela a nova União Brasil em Mato Grosso do Sul

O presidente da União Brasil no Mato Grosso do Sul, Rhiad Abdulahad, criticou o ato de uma entidade filiada que contrariou a resolução do TJMS (Tribunal de Justiça de MS), que proibiu uma nova eleição para o conselho. A moção da ex-deputada Rose Modesto como sua presidente.

No Jornal Midiamax, Rhiad declarou que a eleição suspensa pela Justiça é válida e enfrenta o TJ.

“Trata-se de um ato inválido e incrivelmente desrespeitoso contra o Judiciário e o partido. Essas outras pessoas não têm legitimidade para constituir o partido e, se tiverem, serão responsabilizadas. Uma esquizofrenia coletiva com o objetivo de perpetuar os problemas orquestrados por esse grupo”, disse.

Questionado se recorreria novamente, o presidente do partido reiterou que a escolha de Rose para o mesmo cargo não é válida. “Esse é um ato inexistente sem qualquer representação partidária, repito que é uma esquizofrenia coletiva desse grupo”, disse.

O Jornal Midiamax também apurou que a nova executiva estadual havia noticiado o cancelamento do e-mail eleitoral. A ex-deputada disse que não foi intimada pela Justiça.

Uma organização de integrantes da União Brasil se reuniu na manhã deste sábado (29) em um hotel de Campo Grande e explicou um novo executivo estadual. A ex-deputada federal Rose Modesto elegeu-se presidente do Estado.

O Al Jornal Midiamax, indicou que foi informado da nova resolução e que seguiu as regras da direção nacional, que também foram revistas.

“A única notificação foi vencida por mim, Rose Modesto, da Executiva Nacional convocando a eleição de hoje através de uma nota pública. Não notifiquei através do TJ”, frisou, aparecendo o relato do comunicado público desta segunda-feira (24) que convocou a eleição.

Em abril, a comissão estadual provisória da União Brasil convocou eleições nas quais o advogado Rhiad Abdulahad, melhor amigo da então presidente e senadora Soraya Thronicke, escolheu o novo presidente do estado.

Ao mesmo tempo, a 1ª vice-presidente Rose Modesto, o vice-tesoureiro Anderson Pereira do Carmo e filiados foram expulsos do executivo estadual, além da Comissão Municipal de Três Lagoas, comandada pelo vereador Davis Martinelli.

Carmo e Martinelli foram os primeiros a ir a julgamento, e Rose entrou com uma ação em poucos dias. Afastar-se dos membros e dirigentes partidários inativos e expulsos.

A ex-deputada Rose Modesto também entrou com uma denúncia na 15ª Vara Cível. Na petição inicial, os advogados de Rose, Newley Amarilla e Silmara Domingues Amarilla, alegam que ela soube que também a excluiu do repertório após os movimentos de seus apoiadores.

Em nota, o gabinete da senadora Soraya Thronicke, presidente estadual do partido, disse não ter sido informado das ações da ex-deputada. Ele também revela que Rose até tentou deixar a lenda, e por isso a apagou.

“Houve um pedido de renúncia voluntária de Rose Modesto por meio de nota pública na 2ª circular das eleições [de 2022], portanto, no artigo 12 do estatuto do partido em seu inciso IV, houve uma renúncia voluntária e as consequências estão previstas no parágrafo primeiro do mesmo artigo que determina automaticamente a perda do direito de exercer em qualquer local de trabalho do partido para o qual foi designado”, disse.

Por sua vez, Rose disse que se sentiu perseguida por meio de Soraya. “Sou membro desde março de 2022, então é natural que ela [a senadora Soraya Thronicke] me enfrente. Tenho que lutar para garantir meu direito”, disse.

A ex-deputada esclarece que não deixou o partido. “Para isso eu teria que apresentar uma carta de desfiliação, ser expulso e, no entanto, haveria um procedimento administrativo para que isso só me protegesse. algum outro partido de qualquer maneira e nada disso aconteceu”, disse.

O advogado Antony da Silva Martines, que representa o partido, defende que Rose precisa “atrapalhar as conferências internas do partido, considerando que sua organização política foi derrotada em conferência realizada no último dia 04/04/2023, e se desvinculou do partido por mais de cinco meses, após as eleições de 2022, E isso foi amplamente divulgado em nota em vários jornais de grande circulação. “

Após as decisões da primeira instância, ou seja, antes que o TJMS interviesse para suspender a eleição, Rose, Carmo e Martinelli pediram a extinção das respectivas ações, nas quais solicitaram sua reintegração ao partido, o que aceitaram por meio do Investigador Civil 15. .

Ele recorreu da decisão de primeiro grau e o TJMS manteve a eleição de quarta de abril que nomeou Rhiad Abdulahad como presidente do estado de Mato Grosso do Sul. O juiz Marcos José de Brito Rodrigues, da 1ª Câmara Cível do TJMS (Tribunal de Justiça de Mato Grosso do Sul), entende que a eleição interna é considerada o estatuto do .

“Há probabilidade de dar provimento ao recurso, especialmente porque o recorrente [União Brasil] demonstrou que observou os preceitos legais e promoveu a recuperação de estruturas, percebo que, com as provas dos autos, demonstra-se a regularidade do procedimento intraprocessual”, escreveu.

No entanto, o secretário-geral da Diretoria Executiva Nacional da União Brasil, ACM Neto, convocou uma eleição que definiria a nova Diretoria Executiva no dia 29.

No gabinete, o desembargador Marcos José de Brito Rodrigues advertiu a executiva nacional, que respeitou sua primeira decisão, e até o desembargador Flávio Saad Perón.

Para Brito Rodrigues, o julgamento de Carmo “teve simplesmente a intenção de criar problemas”. Ao proferir a sentença da 15ª Vara Cível, ele pressionou pela comunicação sobre as medidas tomadas no caso por meio do exemplo do momento ao TRE (Tribunal Regional Eleitoral) e a direção nacional do partido fracassou.

“Não cabe à sentença do primeiro exemplo fazer um juízo de preço, ainda que implícito, sobre se um recurso terá ou não de ser julgado, mas executar as medidas que nos são propostas neste momento”, disse. Observado

Também surpreende o termo utilizado pelo juiz, em referência ao fato de Anderson Pereira do Carmo ter pedido a extinção da ação contra resolução que suspendeu os efeitos da decisão de primeiro grau.

“Ressalta-se veementemente que essa garantia não é aqui impedida nem exige a concordância da parte contrária, contudo, é transparente que o réu utilizou o Judiciário não para fazer valer seu direito, mas para confundir e/ou discordâncias não públicas ou apartidárias”, acrescenta o magistrado.

Após a nova decisão, o presidente da União Brasil, deputado federal Luciano Bivar (PE), anulou a eleição. Ele enviou uma carta reconhecendo que havia sido intimado e anulou o ato.

“Digo a Vossa Excelência que a Convenção Ordinária do Estado de Mato Grosso do Sul, que será realizada no dia 29 de abril de 2023 na cidade de Campo Grande, teve sua convocação cancelada por ato da Comissão Regional, não resta nada para a Nacional cumprir a resolução emitida”, disse sob pressão em ofício enviado ao TJMS.

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