Segundo o Estadão, dois setores do governo federal têm outros cargos sobre a exploração de petróleo na foz do rio Amazonas. Um parecer técnico do Ibama recomenda a rejeição do pedido de licença ambiental da empresa. O instituto é ligado ao Ministério do Meio Ambiente, chefiado por Marina Silva, que já descreveu a comissão como de “alto impacto”.
O Estadão teve acesso ao parecer técnico do Ibama, que afirma haver “inconsistências sucessivamente conhecidas” e “uma famigerada sensibilidade socioambiental da área de influência e do domínio de risco”, ressaltando a necessidade de uma “avaliação mais ampla e profunda”. De acordo com o texto, a Petrobras não conseguiria agir a tempo de mitigar os danos de uma reviravolta imaginável do destino com um vazamento de óleo. Há um temor ambiental maravilhoso devido à riqueza dos ecossistemas da região.
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O documento está sendo analisado por Rodrigo Agostinho, presidente do Instituto. Em entrevista ao Grupo Liberal no final de abril, Agostinho destacou que o domínio coberto pela alocação de exploração de petróleo da Petrobras “é muito sensível, com uma diversidade maravilhosa. O regime das marés é diferente, não são praias, são manguezais, há muitas comunidades clássicas. “Segundo ele, por esse motivo, o Ibama “é muito cuidadoso e pede todos os estudos para ter certeza da compatibilidade entre progressão e sustentabilidade. O Ibama não tomará uma decisão enquanto não tiver certeza das situações de exigência que lhe são impostas no cumprimento desse compromisso. “
No entanto, o ministro de Minas e Energia, Alexandre Silveira, pediu ao presidente do Ibama que encontre “uma solução” para a concessão das licenças, argumentando que a exploração de petróleo na foz do Amazonas tem grandes perspectivas de progresso econômico e é de longo prazo após a crise do pré-sal. Fiz com que ele percebesse que as resoluções tomadas pelo Ibama são técnicas. Ele disse que ainda não há resolução da instituição, mas que a equipe técnica já entendeu que faltam subsídios para a concessão. da licença”, disse Agostinho.
Em entrevista ao Estadão, Alexandre Silveira disse que os testes técnicos da pasta de Mineração e Energia implicam que é possível uma progressão sustentável na foz do Amazonas. “Não explica por que conceder licenças ambientais. “
A Petrobras está licenciada para a atividade de perfuração offshore no chamado Bloco 59, localizado a 179 quilômetros da costa do município de Oiapoque (AP), e garante que todas as suas operações cumprem “rigorosamente” as normas ambientais e de proteção. Outros cinco blocos vizinhos foram adquiridos por meio da estatal em leilões organizados por meio da Agência Nacional do Petróleo (ANP) entre 2018 e 2020.
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