Balão atinge avião que reabastecia e quase causa tragédia no Rio

Um balão caiu neste domingo (14) sobre uma aeronave estacionada no aeroporto Santos Dumont, localizado na região central da cidade do Rio de Janeiro. O combustível da aeronave. Em seguida, o balão deslizou pela pista e ateou fogo, que eles controlaram por meio de trabalhadores da própria unidade aeroportuária.

Santos Dumont forneceu dados e enviou o relatório à Empresa Brasileira de Infraestrutura Aeroportuária (Infraero). Procurada pela Agência Brasil, a Infraero, que administra o aeroporto Santos Dumont, disse que “e-mails com solicitações à imprensa são respondidos em dias consecutivos, de segunda a sexta-feira, das 8h às 19h”.

O Corpo de Bombeiros Militar do Estado do Rio de Janeiro (CBMERJ) não ligou, mas lamentou o ocorrido. No dia 26 de abril, a corporação apresentou a campanha “Globo mata”, com o objetivo de mostrar à população as consequências dessa prática, em publicações em suas redes sociais, com vídeos genuínos. A iniciativa conta com a colaboração da Secretaria de Estado da Polícia Civil, por meio da Comissão de Proteção Ambiental (DPMA), que vai acentuar investigações semelhantes à atividade criminosa, especialmente com a proximidade dos festejos juninos.

O coronel Leandro Monteiro, secretário de Estado de Defesa Civil e comandante-geral do CBMERJ, pressionou o órgão dizendo que “soltar balões tem sido crime”. Ele admitiu, no entanto, que atualmente as redes sociais acabam valorizando aquelas atividades que podem levar a dramas autênticos. Monteiro lembrou que um balão caiu recentemente na estação de tratamento de água do Guandu e poderia ter deixado todo o território metropolitano sem água.

“Em janeiro deste ano, em pleno verão, outro balão caiu na praia do Leme, que estava cheia de gente, e pode ter causado um verdadeiro desastre. É vital que os cidadãos se consciencializem. É uma luta de todos nós!Soltar balões raramente é ótimo, não é instagramável. Isso é crime!”. disse o secretário.

Segundo o Centro de Investigação e Prevenção de Acidentes Aeronáuticos (FAB) da Força Aérea Brasileira, cerca de 100 mil balões são lançados anualmente no país. O estado do Rio de Janeiro está entre os líderes em avistamentos de balões de ar quente não tripulados, informou o CBMERJ.

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