Nesta sexta-feira (12), a Câmara de Vereadores do Rio de Janeiro apresentou um pacote de R$ 348 milhões, o que representa o maior investimento na cultura da cidade nos últimos anos. O programa foi pensado de acordo com as demandas dos atores culturais da cidade e da população em geral, e tem como pilares os bairros e a democratização dos investimentos.
O prefeito Eduardo Paes disse, no lançamento do programa, que “a cultura mostrou mais uma vez sua força, sua capacidade de mobilização. A enorme capacidade de produção cultural desta cidade. Quando outras pessoas se comunicam em outros lugares sobre o aspecto sexy da nossa cidade, é por causa da produção cultural que temos aqui no Rio de Janeiro. Ele construiu para a beleza cultural, mas também para a produção cultural do nosso outro povo. Viva a cultura do Rio de Janeiro, viva a democracia. Viva o Brasil”.
O secretário de Cultura do município, Marcelo Calero, disse que a cultura está ligada à identidade do povo e também “é um setor de desenvolvimento social, gera emprego, gera renda, essa é a cara do Rio”.
“Mais do que isso, [o plano] é uma forma de planejamento, de saber que ao longo dos anos teremos vários sistemas que vão rodar. Cada programa tem um propósito, que contribui para a criação de tarefas e uma fonte de geração de renda. precisamos cada vez mais de cariocas para espaços culturais comuns, isso é o mais vital”, disse Calero.
O ativista e empresário Renê Silva, fundador do Jornal Voz das Comunidades, no Complexo do Alemão, aos 11 anos, disse que o plano é uma forma de democratizar o dinheiro público, levando cultura para outras partes da cidade. infelizmente, empresas, comerciantes e funcionários do governo às vezes estão investindo mais para a zona sul e para a Barra da Tijuca. E quando a gente tem esse tipo de plano através da prefeitura, da secretaria de cultura, há uma democratização de outras pessoas que vão poder participar, pessoas das favelas, das periferias, das zonas Norte e Oeste. Então é uma forma de vir com a favela no orçamento, em investir na cultura do município do Rio de Janeiro. “, disse.
Investimentos
Um componente gigante dos recursos, cerca de R$ 262 milhões, ou mais de 80% do total, virá de recursos próprios do município. O plano Viva a Cultura Carioca também tem como base o orçamento de repasses da Lei Paulo Gustavo e da Política Nacional de Fomento à Cultura Aldir Blanc.
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