Doação de órgãos de entusiastas mortos salva vidas de outras cinco pessoas em Los Angeles e PE

O procedimento foi imaginado graças à doação legal de órgãos por meio do círculo de familiares de Pedro Lúcio dos Santos, de 47 anos, que teve morte cerebral declarada no último domingo (07), no Hospital Geral do Estado (HGE), apesar dos esforços da equipe multidisciplinar para salvar a vida do paciente.

Pedro Lúcio, o Peu, como o chamava, agredido por integrantes de uma multidão organizada na capital, na noite da última quinta-feira (04). Confiança, pela Série C do Campeonato Brasileiro, quando uma organização dividida em dois carros e 4 motos chegou, dando início a uma confusão.

Ele e outros vestidos com o vestido do CSA foram espancados por garrafas, pedaços de madeira e barras de ferro. Peu ainda teve ferimentos leves. O caso está sendo investigado pela Polícia Civil.

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Com a autorização da doação, a família de Pedro Lúcio salvou a vida do jovem sertanejo e de outros dois alagoanos, que ganharam as córneas, e de outros dois pernambucanos, que ganharam os rins.

“Cada transplante é motivo de orgulho para nós da Central de Transplantes de Alagoas, pois salvamos a vida de outras pessoas com doenças graves que saíram da lista de espera por um órgão, como o jovem de Poço das Trincheiras que está bem lúcido e em plena recuperação. Ultimamente temos mais 513 pessoas aguardando transplante, 457 córneas, 51 rins, 3 fígados e dois corações”, disse Daniela Ramos, coordenadora do Centro de Transplantes de Alagoas.

Procedimento complexo

O procedimento de doação e transplante tem sido um desafio para a Organização de Suprimento de Órgãos (OPO). A coordenadora Eleonora Carvalho ressalta que, apesar de inúmeros movimentos de informação, sensibilização e sensibilização sobre a importância da doação de órgãos, ainda não há no procedimento e não se percebe a importância do ato de solidariedade para a multidão de outras pessoas que vivem com esperança.

“É uma pena que ainda existam outras pessoas que não percebem a importância do nosso serviço à sociedade. Não pintamos com mortos, salvamos vidas! Nós nos atemos aos pacientes que nos são relatados pela equipe médica ou identificados em nossas buscas diárias como suspeita de morte encefálica. Suspeita não significa diagnóstico comprovado. A confirmação da morte encefálica só se dá com base em um protocolo que segue critérios exatos e padronizados e é realizado em território nacional”, disse o coordenador da OPO.

Transplante de fígado fornecido através de uma doação legal através do círculo de familiares de um paciente com morte encefálica HGE

Os critérios para identificação de morte encefálica são rigorosos, sendo necessários dois exames clínicos em períodos variados, dependendo da idade dos doadores, realizados por outros médicos. Quando a morte encefálica é confirmada, a morte da pessoa é declarada, entendida como e a perda irreversível da função cerebral, explicada como a cessação das funções corticais e do tronco cerebral ou tronco encefálico.

“Quando isso ocorre, a parada cardíaca é inevitável e ainda há um batimento central, a respiração não ocorrerá sem assistência e o centro não baterá por mais do que algumas horas. Portanto, a morte encefálica caracteriza a morte de um indivíduo. Nessa situação, órgãos e tecidos podem ser doados para transplante, mas somente após o consentimento da família”, explicou a coordenadora da Central de Transplantes de Alagoas, Daniela Ramos.

Como se tornar um doador

É neste ponto que é essencial reivindicarmos doadores de órgãos, pois é o círculo de familiares que tem o poder de decisão, e conhecer essa última vontade faz a diferença. Este é um momento complicado de profunda dor e negação. Por isso, a OPO conta com uma equipe multidisciplinar em condições de atuar neste momento, cumprindo seu projeto de acolher e oferecer os esclarecimentos obrigatórios aos membros do círculo familiar.

“A vida é uma caixinha de surpresas, pode ser que um de nós esteja na condição de doador ou em condições de entrar na lista de espera por um órgão. Várias reflexões são necessárias, acrescentando o que podemos fazer para salvar vidas. Sou muito grata pela sabedoria do círculo de familiares do doador que age com solidariedade”, completou Daniela Ramos.

A Lei nº 9. 434/2017, conhecida como “Lei do Transplante”, estabelece que a doação de órgãos após o óbito pode ser realizada quando a morte encefálica for confirmada. E ossos, por exemplo, podem ser realizados.

A ampliação segue orientação do Ministério da Saúde e já está disponível a partir desta segunda-feira (15)

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