Eletricista e cólon estão em bloco de sentenças do STF

A partir de (16), o STF (Supremo Tribunal Federal) vai julgar, em plenário virtual, mais 250 processos judiciais contrários aos acusados de atos extremistas ocorridos no dia 8 de janeiro, quando a sede do STF, o Palácio do Planalto e o Congresso Nacional foram vandalizados.

Este será o 5º bloco de julgamentos e há outras 3 pessoas nascidas e/ou residentes em Mato Grosso do Sul, de acordo com a lista encontrada no site do STF. A consulta virtual vai até o dia 22 de maio.

Todos eles estão incluídos na Pesquisa 4. 921, que investiga os cérebros e outras pessoas que incitaram os eventos. Ele é acusado dos crimes de incitação ao crime (artigo 286, inciso) e formação de quadrilha (artigo 288), ambos do Código Penal.

Um deles é o eletricista Altino Pereira Bispo, de 57 anos. Um exame de seus conhecimentos indica que Bispo trabalha com instalações elétricas no Chapadão do Sul, mas é natural do Piauí. Ele foi detido entre os dias 8 e 11 de janeiro, sendo liberado em 18 de janeiro com um aparelho eletrônico. Tornozeleira.

Silvia Adriana Nogueira dos Santos nasceu em São Paulo, mas mora em Dourados. De acordo com a reportagem, Silvia está desempregada, mas tem um projeto de compras de supermercado inteligente. Ele completou 50 anos acampando em Brasília.

O último da lista é Rodrigo Ferro Pakuszewski, de 28 anos, morador do convênio Nova Itamarati, em Ponta Porã. Inicialmente, sua convocação deu a impressão no 3º bloco de julgamentos, mas foi transferido para o 5º bloco.

Pakuszewski é listado como cônjuge de uma empresa de energia solar e proprietário de uma empresa de produção musical, ambos já desativados. Rodrigo é filho de um dos colonos do projeto de colonização Itamarati 2.

O Campo Grande News apurou por cidadãos que Rodrigo foi preso no dia seguinte às invasões, no acampamento em frente ao quartel-general do Exército, em Brasília.

A reportagem tentou tocar a defesa do réu e apenas a advogada Polyana Muraro, que representa Pakuszewski, se posicionou e disse que prestaria apoio oral, única opção dada pelo STF para a defesa.

Pelo menos outras 15 pessoas que moram ou nasceram em Mato Grosso do Sul já são acusadas de invasão e depredação em Brasília: Antônio Plantes da Silveira, 53; Cássio Alex Schons de Oliveira, 48; Diego Eduardo de Assis Medina, 35; Djalma Salvino dos Reis, 45; Elaine Ferreira Gonçalves, 43; Eliel Alves, 44; Eric Prates Kobayashi, 40; Fabio Jatchuk Bullmann, 41; Fabrício de Moura Gomes, 45; Ilson César Almeida de Oliveira, 45; Ivair Tiago de Almeida, 47; Joci Conegones Pereira, 52; José Paulo Afonso Barros, 46; Maria Aparecida Barbosa Feitosa, 47, e Ricardo Moura Chicrala, 33.

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