Mato Grosso do Sul tem uma situação de escalas curtas para abate e, mesmo assim, os frigoríficos precisam reduzir os custos do gado arroba.
Frigoríficos e produtores rurais estão em “cabo de guerra” em Mato Grosso, segundo Frederico Stella, diretor da Federação da Agricultura e Pecuária de Mato Grosso do Sul (Famasul). Explica que (16) frigoríficos estaduais, mesmo com paradas curtas de abate, com média de sete dias, pressionaram para reduzir o preço da arroba bovina, de R$ 250,00 para R$ 240,00.
Apesar disso, ele explica que o pecuarista, por enquanto, ainda tem algum mérito nessa disputa, pois ainda há pastagens que ajudam a manter os animais de criação no pasto por um tempo a um custo menor.
A alegação do frigorífico, segundo Stella, é uma questão de estoques mais altos. O controle destaca que esses estoques são mais semelhantes à queda do consumo interno de carne bovina do que às exportações, lembrando o autoembargo brasileiro que durou um mês, entre fevereiro e fevereiro. Março, devido a um caso de doença da vaca louca no Pará.
Apesar disso, há um peso dos chineses nas exportações do estado, que caíram entre janeiro e abril para 11,5%, empurrando o gigante asiático a se posicionar momentaneamente entre os países que carregam a proteína produzida em Mato Grosso do Sul e nos Estados Unidos. Eles tomaram a iniciativa.
Esse desafio também se reflete no abate, que no primeiro trimestre de 2023 teve um aumento de 5% de fêmeas na linha de abate e de 4% de machos. os homens são destinados à exportação”, diz.
A situação descrita por Stella para o momento parte do ano é uma tendência de queda nos confinamentos, que trazem um mercado mais enxuto e firme. Os baixos custos do milho também favorecem o pecuarista, com a conta de uma arroba bovina com força de compra de seis sacas de grão.
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