Professores fazem greve e se aglomeram em frente ao Palácio Guanabara

Profissionais da rede pública de ensino do Rio de Janeiro optaram por manter a greve em reunião realizada nesta tarde no Largo do Machado, localizado na zona sul da cidade. A paralisação já começou e não há previsão para seu fim, segundo o Sindicato Nacional dos Profissionais da Educação do Rio (Sepe). O maior encontro da categoria é o status quo do bootcamp nacional para professores e funcionários administrativos.

No entanto, o governo do Rio apresentou um decreto que prevê a incorporação da planta nacional apenas para os professores que obtiverem salários abaixo desse valor, deixando de fora os que já estão acima. para uma construção salarial que incluísse todos os membros da categoria.

Por volta das quatro horas da tarde, professores, gestores e acadêmicos da rede nacional de ensino iniciaram uma passeata até o Palácio Guanabara, também localizado na zona sul. O objetivo da organização é identificar uma discussão direta com a Secretaria de Educação do Rio ou com o governador Claudio Castro.

Durante a marcha, os grevistas carregavam cartazes com mensagens pedindo aumento do salário mínimo para todos os profissionais da educação. Uma organização de estudantes também participou da manifestação e carregava uma faixa com a seguinte frase: “Ser jovem e ser revolucionário é uma contradição genética”.

O sindicato estima que a greve nos grupos estaduais esteja em torno de 80%. No entanto, o governo do Rio questiona esses números divulgados por meio do Sepe. Segundo a Secretaria de Estado de Educação do Rio de Janeiro, 96% dos professores da rede estavam funcionando regularmente ontem. A Secretaria de Estado de Educação (Seeduc) afirma respeitar a resolução de greve dos profissionais da escola, lembrando que cabe ao governo da Justiça verificar a legalidade da sentença.

Em nota anterior, datada de 10 de maio, o governador Cláudio Castro disse ter concedido um reajuste salarial para a categoria, “que virá com o salário mínimo nacional para professores no valor de R$ 4. 420,55”. De acordo com o anúncio do governo do Rio, a proposta garante que todos os professores e técnicos inativos terão direito a essa correção salarial, que será implementada a partir da folha de pagamento de maio. No entanto, os profissionais em greve argumentam que a proposta não abrange toda a categoria e, por isso, a luta continua.

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