Após 22 dias parados, professores do DF encerram greve

25/05/2023 23:43, atualizado em 25/05/2023 13:40

De braços cruzados há 22 dias, professores de escolas públicas do Distrito Federal para culminar a greve promovida pela categoria. antes da Funarte — os educadores votaram pelo fim do movimento do muro.

De volta à elegância nesta sexta-feira (26/5), cobrou a reestruturação da carreira, a correção de salários, maiores situações operacionais e a incorporação de gratificações nos salários dos funcionários.

Em assembleia com representantes do Sindicato dos Professores (Sinpro-DF) nesta quarta-feira (24/5), o Governo do Distrito Federal (GDF) propôs o fim da greve. Na circular negocial, o Executivo local voltou a propor a integração do Prêmio de Atividade Pedagógica (Gaped) na remuneração dos profissionais da ativa, aposentados e pensionistas.

Professores cobram reestruturação de carreira e inovações no sistema públicoMilena Carvalho/Metrópoles

Categoria pediu a incorporação do abono salarialBreno Esaki/Metrópoles

Greve de 4 de maio de 2023Thalita Vasconcelos/Metrópoles

Menos de 10% aderiram integralmente à greve, segundo GDFBreno Esaki/Metrópoles

Na última assembleia, em 19 de maio, a proposta do GDF foi rejeitada e a moção do muro foi mantida.

Os benefícios obtidos seriam pagos em seis parcelas, até 2026. A partir de agora, no entanto, a incorporação começará na parte atual deste ano, e não em 2024, como proposto inicialmente. O efeito nos cofres públicos será de R$ 676 milhões.

Embora incluída no reajuste salarial de 18%, pago em 3 parcelas anuais de 6%, a categoria está se consolidando insuficiente para atualizar as perdas dos últimos anos.

Em decisão de 7 de maio, o tribunal do DF considerou a greve abusiva. No processo instaurado por meio da Procuradoria-Geral do Distrito Federal (PGDF), o quadro apontou que os servidores mantiveram o fechamento mesmo após a aprovação do Executivo local em 18 de maio. % construção e propôs o bônus na remuneração dos educadores.

Nesta terça-feira (23/05), a Secretaria de Estado da Educação (Sedf) anunciou que baixaria o ponto dos servidores que aderiram ao fechamento, medida “autoritária” por meio do Sinpro-DF. Além disso, na véspera, o GDF havia sido acusado na Justiça de pagar multa diária em dobro, pela manutenção da greve, com cobrança de até 600 mil reais.

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