Governo de Minas abre consulta pública antes de relançar concurso para hospital regional

O último festival de contratação de uma empresa para elaborar uma ordem executiva para a retomada das obras atraiu interessados

Por Renato Sallés

26/05/2023 às 15:55

O Governo de Minas Gerais abriu consulta pública sobre os projetos executivos de recuperação estrutural do Hospital Regional de Juiz de Fora, na Zona da Mata. A consulta foi aberta nesta quinta-feira, 25, por meio do Departamento de Estradas de Rodagem de Minas Gerais (DER-MG) e ficará disponível até 30 de junho para quem quiser falar sobre modelagem. As manifestações podem ser feitas por meio de um link direto divulgado pelo estado.

Na prática, o Governo de Minas Gerais busca ampliar as discussões com a sociedade civil para o Termo de Referência e a planilha está pronta. O edital busca uma empresa para elaborar projetos executivos para a retomada estrutural das obras do Hospital Regional. Em uma ocasião, já havia se posicionado, em abril deste ano, e o procedimento licitatório foi declarado abandonado após não surgirem empresas interessadas no modelo existente apresentado.

“A progressão de uma comissão de recuperação estrutural é essencial para a continuidade das pinturas da estrutura do Hospital Regional. Graças a ele, todo o conhecimento técnico necessário será fornecido para que as pinturas possam ser finalizadas com segurança”, diz nota. publicado pelo governo de Minas Gerais nesta sexta-feira. A estrutura do hospital regional, localizado no bairro de São Dimas, começou em outubro de 2010 e está paralisada desde fevereiro de 2017.

De acordo com os termos de referência que servirão de base para o debate público e que nortearam o último processo licitatório, o preço estimado do serviço é de R$ 1. 077. 691,92. A duração das pinturas foi fixada em 8 meses. Ainda de acordo com as normas estabelecidas para o Enfim, a comissão executiva de recuperação estrutural consistirá em um plano que dotará o DER-MG de “todos os subsídios obrigatórios e sabedoria técnica para que no futuro as pinturas possam ser finalizadas”.

A elaboração dos planos deve envolver as respostas para a edificação, bem como todos os preços obrigatórios para a execução da ordem por meio da Secretaria de Estado de Saúde (SES-MG) e do Governo de Minas Gerais. No início de 2021, uma empresa de engenharia contratada por meio do DER-MG elaborou o “Diagnóstico de cenário da estrutura do hospital regional de Juiz de Fora”, que destacou distúrbios nas estruturas, causados pela paralisação das obras.

O diagnóstico sob pressão de que, para garantir a estabilidade da edificação, seriam necessárias intervenções, mesmo pontuais, e a solução dos diversos distúrbios da estrutura. O levantamento também indicou a necessidade de pesquisas conclusivas para complementar o levantamento com dados sobre o histórico de obras e projetos já implementados. Em 2022, a equipe do DER fez uma escala técnica em 2022 e produziu um relatório por enquanto, desta vez apontando para a necessidade de concluir o diagnóstico passado, com uma investigação global mais profunda da estrutura, e um projeto de transformação estrutural.

De acordo com os relatórios já elaborados, a estrutura do hospital regional de Juiz de Fora já concluiu suas estruturas e telhados, além de cercas e infraestrutura complexa. No entanto, devido à longa paralisação das obras, muitas realizadas sofreram deterioração e terão que ser refeitas. Por isso, o Estado defende que é obrigatória a realização de análises mais aprofundadas sobre o estado de conservação dos sistemas existentes.

“A maioria dos projetos foi desenvolvida em 2011, e alguns querem ser revisados para atender não só a atualização dos critérios técnicos existentes, mas também a adequação de novas demandas semelhantes aos serviços de saúde, que estão em constante evolução em decorrência dos avanços tecnológicos nos equipamentos. . , processos e insumos”, especifica o caderno de encargos que serve de base à consulta pública.

Relatos já feitos no local da estrutura mencionam distúrbios como rachaduras na alvenaria, lajes nervuradas e vigas; deslocamento do concreto devido à oxidação do metal utilizado como armadura; Infiltrações; e articulações de movimento sem tratamento adequado. Há também distúrbios trabalhistas, como alvenaria desalinhada com elementos estruturais e fora de chumbo e alvenaria interrompida na altura do longo teto de gesso, o que causou rachaduras em diversas paredes.

Segundo o Estado, atualmente, o percentual de execução das obras gira em torno de 71%. Desta forma, a consulta pública integra um conjunto de movimentos para estudos de desgaste que implicam respostas para o edifício, bem como todos os preços obrigatórios para o arranque da empresa, indicando que tipo de manutenção terá de ser realizada, os tecidos a utilizar, a posição e o tempo de execução.

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