Mato Grosso do Sul fala sobre direitos indígenas e sustentabilidade na ONU News

Advogados de Mato Grosso do Sul, integrantes do Comitê Intertribal para a Memória e Ciência Indígena, concederam entrevista à Agência de Notícias das Nações Unidas sobre Direitos Indígenas e Perspectiva Ambiental. A participação teve eco no Fórum Permanente das Nações Unidas sobre Questões Indígenas, realizado em abril, em Nova York.

A advogada Tatiana Ujacow, em entrevista à ONU News, focou na proteção dos povos indígenas e na preservação do planeta. Ele explicou como é imaginável unificar o namoro entre indígenas e fabricantes em um estado agrícola como Mato Grosso do Sul.

“Os povos indígenas têm sua própria cosmologia, sua relação com a terra que é espiritual, a terra é a mãe e a premissa da vida. Queremos nos informar e aumentar o preço do que produzimos. Tornar o progresso sustentável”, disse.

Tatiana aproveitou para reformular a importância global da adoção de práticas sustentáveis, como forma de aumentar a produção mundial. “Vemos em todo o mundo, esse esquecimento com o meio ambiente e suas consequências. E queremos avançar em uma direção certa para o planeta. “

Tatiana Ujacow, advogada de Mato Grosso do Sul, acompanha casos de violência contra indígenas, principalmente em casos de operações de recuperação. Para ela, está claro que os indígenas vivem fora do direito positivo brasileiro.

“A gente vê esse cenário diariamente. Desde a prisão preventiva que não atendeu aos requisitos, desde os indígenas encarcerados, até as condições criminais. Fiz um estudo sobre o cenário nos delinquentes, onde os indígenas ganhavam um pouco suas visitas, porque eles são tema de uma revista, o que é uma invasão da cultura deles”, diz.

Enfatiza que, no caso de outros povos indígenas, eles devem ser identificados como seres humanos, respeitar o comportamento da cultura de outros povos, de acordo com o disposto na Constituição Federal, que deve existir, e consultar decisões sobre esses outros povos, cuidar de outras pessoas que já foram massacradas várias vezes, E na luta pelos seus direitos, eles enfrentam esse tipo de situação, que nos apavora”, disse.

Samia Barbieri, advogada do Comitê Intertribal de Memória e Ciência Indígena, também em entrevista à ONU News, observou que ultimamente é imaginável ver um “ponto de virada de chave” quando se trata de protagonismo indígena.

“Temos um governo que entende o fator direitos humanos e a rede indígena tem tido um papel de liderança. Chegam a propor medidas que se aproveitam delas, porque outros as entenderam. Quem cuida da natureza são os povos indígenas”, ressaltou.

Leia a entrevista completa:

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