“O desaparecimento da Mata Atlântica é o que imaginamos”, diz especialista

A Mata Atlântica se estende por quase toda a extensão do litoral brasileiro e está presente em 17 estados, além do Paraguai e Argentina. Estima-se que, após a Proclamação da República, em 1888, 90% do dossel vegetal original do bioma tenha sido preservado. . Segundo o S. O. S Mata Atlântica, hoje apenas 12,4% são florestas maduras e bem preservadas do dossel vegetal original.

“A Mata Atlântica é o bioma mais destruído do Brasil. Seu desaparecimento está mais próximo do que pensamos. Mato Grosso do Sul, Minas Gerais, Paraná, Bahia, São Paulo e Santa Catarina são responsáveis por mais de 50% de toda a destruição do bioma”.

avalia o biólogo e mestre em Ciência e Tecnologia Ambiental Paulo Jubilut, fundador da edtech corporativa Aprova Total.

Em dezembro de 2022, o bioma foi considerado como um dos pilares da recuperação dos ecossistemas globais no acordo de biodiversidade assinado na COP15, a Convenção das Nações Unidas sobre Diversidade Biológica. Ao mesmo tempo, no entanto, a Mata Atlântica também foi alvo de uma liminar enfraquecendo as regras de cobertura, que foi rejeitada em maio deste ano no Senado após reclamações de especialistas.

“A rede clínica e ativistas estão fortalecendo o movimento de combate ao desmatamento na Mata Atlântica. Além dos impactos ambientais, as tentativas de manutenção do bioma também são antigas. A UNESCO classificou a Mata Atlântica como um hotspot, oferecendo maior proteção, “

explica Jubilut.

Se em 2018, nove estados cumpriram a meta de 0 desmatamento no bioma, o estudo Atlas da Mata Atlântica, publicado no ano passado, mapeou que entre 2020 e 2021 o desmatamento ultrapassou 66%, no último período anual. A bióloga explica que a continuidade de projetos de educação ambiental e a recuperação de espaços degradados são pontos marcantes para a sobrevivência desse bioma nos próximos anos.

*Com informações de assessoria

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