Taxa de 60% para compras no exterior surpreende brasileiros com nova mudança

O ministro da Fazenda, Fernando Haddad, revelou recentemente que a alíquota de 60% para compra de produtos no e-commerce estrangeiro pode mudar.

A notícia deixou os brasileiros preocupados e levantou temores sobre os custos emergentes de produtos comprados em plataformas no exterior. Por exemplo, compras feitas na Shopee, Shein ou AliExpress provavelmente seriam mais caras para os consumidores brasileiros.

Embora haja temores sobre a mudança de tarifas, Haddad disse que o novo plano do governo não afetará o cliente do país. Disse o ministro em entrevista à GloboNews.

Em resumo, Haddad revelou que o governo está finalizando o desenho do plano de compliance para o e-commerce global. A ação da liderança federal deve ser para evitar a evasão fiscal em sites chineses, que se popularizaram nos últimos anos no Brasil.

Durante a entrevista, o ministro das Finanças foi questionado sobre a forma como as empresas vão absorver os impostos. Isso porque o governo espera que isso não afete os consumidores. No entanto, atualizar a alíquota complicaria a vida de empresas estrangeiras.

“60% não será [BE]. Hoje, sim, mas vamos conversar com o setor sobre uma transição para trazer a fórmula para a legalidade”, disse Haddad. Ele explicou que uma alíquota de imposto de importação de 60% pode ser inviável no país.

“Talvez não pinte mais, o festival se torna inviável, então temos que renegociar, dado o interesse dos empresários do país que pagam seus impostos. Vamos ter que refazer a engenharia”, explicou o ministro.

Aliás, a resolução também envolve os estados, não se limitando à gestão federal. Em suma, os estados têm o direito de cobrar ICMS sobre produtos vindos do exterior. Na verdade, o ICMS é um imposto incidente sobre a circulação de mercadorias e terá que já estar incluído no preço dos produtos vendidos.

“É por isso que eu envolvo os estados, que cobram o ICMS, mas de forma desordenada, alguns avaliam, outros não. Se houver um festival entre os estados e a União, vamos cair com os mercados e provavelmente definir uma nova taxa, disse Hadad.

Para quem não sabe, o Brasil dá um reembolso de impostos para encomendas estrangeiras entre americanos de até US$ 50. Embora as empresas estrangeiras sejam pessoas jurídicas, muitas têm buscado aproveitar essa isenção nos últimos meses.

Em suma, as empresas que vendem produtos em sites de comércio eletrônico chineses se passariam por americanos para se qualificar para um benefício fiscal. Além disso, colocavam no recibo do produto que era mais barato, ou seja, que tinha um preço menor que o genuíno, também para evitar a imposição de impostos.

As movimentações também incluíram a divisão da compra em pacotes. Por exemplo, quando os consumidores compravam muitos produtos, com valores superiores a 50 dólares, as corporações dividiam os comerciantes em outras embalagens e as enviavam por valores abaixo daquela marca, para não pagar impostos. .

Para acabar com essas ações, começou a ser desenhado o plano de compliance. Vale destacar que Fernando Haddad revelou na entrevista que a Receita Federal, que lidera o projeto, está em fase final de concepção.

Na verdade, a proposta inicial de acabar de vez com a restituição de impostos para pedidos entre americanos de até US$ 50.

Fernando Haddad também revelou que o plano de compliance não vai precisar da aprovação do Congresso Nacional. Ele disse que foi um pedido do presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT), que buscou o palco de forma infralegal.

Ou seja, o governo federal não vai querer que o Congresso aprove a medida, já que ela não envolve legislação. Na verdade, o plano de compliance não será lei, mas terá.

Se as disposições do projeto de lei entrarem em conflito com qualquer lei aplicável, ele será válido em sua totalidade. No entanto, se houver embates entre as determinações do projeto e uma lei que já existe no Brasil, a lei continuará valendo. , por estar em posição hierárquica superior.

Fonte: Notícias da Concorrente

 

 

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