Após reunião, Lira pede números sobre o efeito do marco orçamentário no Fundo Constitucional do DF

23/05/2023 17:05, Atualizado em 23/05/2023 19:35

Os parlamentares do Distrito Federal se reuniram nesta terça-feira (23/05) com o presidente da Câmara dos Deputados, Arturo Lira (PP-AL). Eles transmitiram uma das cartas assinadas por meio de lideranças e representantes de 18 partidos em defesa da composição existente do Fundo Constitucional do DF.

Segundo alguns dos políticos que participaram da reunião, o prefeito é da relevância do tema, mas uma resolução ainda não foi tomada.

Os deputados distritais manifestaram o temor de que a expansão do fundo fique parada, caso o novo regime tributário, chamado de marco tributário, seja aprovado. O texto do relator, deputado federal Cláudio Cajado (PP-BA), estabelece um limite de 2,5% de expansão anual dos repasses do governo federal para fundos seguros, como o FCDF.

Segundo a senadora Leila Barros (PDT-DF), o presidente da Câmara entendeu as considerações expressas, mas não se pronunciou sobre o assunto. “Lira entende, mas precisa de números. Então, vamos nos reunir com o GDF e pedir que esses números sejam apresentados ao relator. Ainda não há resolução. Teremos uma assembleia no final do dia”, disse ao deixar a assembleia.

O senador Izalci Lucas (PSDB-DF) afirmou que os técnicos da Câmara dizem que o impacto não será tão bom quanto o apresentado pelos parlamentares do DF. “Há um desafio dos técnicos da Câmara, que parece não ter efeito no que dizemos, mas queremos o conhecimento do GDF. Não tenho dúvidas de que, ao aprová-lo como está, o tornará inatingível a partir de 2025”, disse.

Nas Metrópoles, Arthur Lira disse que está em contato com a bancada do DF e o governo do Distrito Federal sobre os motivos pelos quais a FCDF permanece no texto. “Adianto sua troca verbal com o relator”, disse.

A deputada federal do DF Erika Kokay (PT) também esteve presente na assembleia e mostrou que o relator está resistindo ao atender aos pedidos dos deputados de Brasília. Era necessário e agendamos outra assembleia com o relator para fornecer esse conhecimento.

Segundo ela, a nova assembleia será realizada nesta terça-feira, diante da ameaça de que o novo regime tributário vá a votação na Câmara dos Deputados no mesmo dia.

A comunidade de Paula Belmonte (Cidadania) reforçou que Lira criticou a falta de conhecimento. “Faltou conhecimento para refutar o relator, mas ele concordou que o secretário [Ney Ferraz] vai trazê-lo depois. O presidente disse que a narrativa de que o fundo está acabando não é verdadeira. Sabemos que o fundo não vai parar, estamos falando em minimizar o aumento”, acrescentou.

O deputado Alberto Fraga (PL) disse que a Assembleia está decepcionante e que a única forma de restabelecer o cenário é por meio de votação em plenário. Ficamos sem concursos públicos e vamos estagnar. A segurança, por exemplo, ficará estagnada em cerca de cinco anos. Só podemos substituir isso por votos”, disse.

Bia Kicis (PL) disse que os fatores merecem não ser tratados “como números”. “Não se trata apenas de números, mas também de uma política que tornou o orçamento do Distrito Federal sustentável. proteção pública na capital do Brasil, bem como na saúde e educação, equipamentos públicos desfrutados pela população da Cidade do México e todos aqueles que transitam pela capital da República.

Políticos do DF afirmam que a capital da República será prejudicada se o fundo for incluído no teto de gastos para os próximos anos, limitado a 2,5%.

Criada para financiar um must-have na capital do país, que abriga a sede dos Três Poderes e representantes diplomáticos de outros países, a FCDF é extremamente vital para a manutenção do DF, respondendo por 40% do orçamento local.

Em 2023, o DF é de R$ 57,36 bilhões, dos quais R$ 22,97 bilhões vêm do FCDF.

Na semana passada, o relator do marco orçamentário, deputado Cláudio Cajado (PP-BA), ganhou a vice-governadora do DF, Celina Leão (PP), senadores e deputados da capital do país para falar sobre a FCDF.

 

 

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