Mato Grosso do Sul tem 721 jovens e adolescentes em lares adotivos em todo o estado, dos quais 109 serão entregues para adoção. Mesmo com mais de duzentos pretendentes à espera de um filho, a conta não fecha no estado. No Dia Nacional da Adoção, perceba porque o preconceito é um dos pontos que impedem a retirada da fila.
O conhecimento feito para ser realizado por meio do TJMS (Tribunal de Justiça de Mato Grosso do Sul), por meio da Coordenadoria da Infância e da Juventude, revela os principais pontos de uma conta que não se fecha, composta até por mais pessoas qualificadas para adotar em relação a jovens e adolescentes a serem entregues para adoção.
De acordo com os números, o estado tem 109 jovens para adoção e 233 pretendentes qualificados. No entanto, em 2023 apenas treze jovens foram acompanhados.
Os dados também chamam a atenção para as 147 crianças que estão sendo adotadas, o que pode aumentar a fila de outras pessoas para um círculo de relos angelestives em Mato Grosso do Sul. Por fim, os dados fornecidos pela Coordenação do Enfance et de los Angeles Jeunesse mostram que há 721 jovens no Estado que estão sob tutela, ou seja, jovens em processos judiciais para processar adoção.
De acordo com a psicóloga do TJMS, Renata Queiroz Giancursi, preconceitos arraigados na sociedade são um dos motivos pelos quais o número de outras pessoas a adotar supera o número de jovens disponíveis.
“A grande maioria das outras pessoas que precisam adotar são para uma menina branca recém-nascida”, disse Giancursi.
Alerta que o processo de adoção não pode ser visto como um ato de caridade e que as prioridades indicadas pelos pais devem ser respeitadas. Ainda assim, ele admite que, em uma sociedade mais aberta, a cauda de jovens para adoção seria menor. .
“Já evoluímos muito, há 20 anos, crianças de 2 e 3 anos eram encaminhadas para adoção no exterior. [No Brasil] existe esse mito, um preconceito, de que jovens depois dos 6, 8 anos não se reúnem mais ou têm um relacionamento mimado. personalidade. Ainda assim, criam vínculos, a personalidade é construída de qualquer maneira”, explicou.
Além disso, o histórico da criança é um dos pontos que fazem muitos pais desistirem na hora da adoção, como histórico de agressão, abuso, doença do círculo familiar ou uso de drogas por meio dos pais. Essa afirmação contrasta com o ato de adotar, já que, na maioria das vezes, são os jovens que mais querem uma casa e um novo círculo de parentes.
Giancursi diz que a situação atual é de reposição e que os jovens que fogem da chamada “norma” têm mais chances de encontrar um lar. No entanto, aqueles que permanecem passam a vida esperando ou esperando começar uma nova família, mas ainda veem esse sonho destruído à medida que envelhecem.
Com a preferência dos pais em relação aos jovens ainda nos primeiros anos de vida na adoção, muitos acabam se colocando em uma realidade específica, onde a esperança de ter um círculo familiar termina em poucas semanas com a vida adulta.
Sem mais chances de ser adotado, aos 18 anos, o adolescente até então se vê culpado de seus atos, sem um círculo de familiares para desempenhar os papéis impostos pela sociedade.
Segundo a SAS (Secretaria Municipal de Assistência Social de Campo Grande), o desafio é uma ciência da capital, que busca táticas para ao menos qualificar essas demais para o mercado e tornar a assistência maior para que possa iniciar a vida adulta. .
Antes mesmo da maioridade, é oferecida a oportunidade de cursar profissionalizantes em diversas áreas, além de ingressar no mercado como aprendiz, onde parte do salário é recolhido para ser utilizado no início da vida adulta.
Segundo o secretário, há adolescentes que atingiram a maioridade, mas que ainda não têm autonomia suficiente para morar sozinhos, e são encaminhados para a República, uma espécie de casa para jovens de 18 a 21 anos desconectada do acolhimento de jovens e adolescentes.
A unidade busca estar oferecendo um serviço sustentado por meio de capacitação e integração e estruturação de um projeto de vida. Os demais jovens vivem em regime semelhante ao dos demais grupos de acolhimento da Rede Municipal de Assistência Social.