Doenças respiratórias mataram outras 28 pessoas e lotaram hospitais de Mato Grosso do Sul com surtos de pneumonia.

A mistura de ar seco e sem sangue, típica do outono, tem o potencial de agravar doenças respiratórias. Após uma epidemia em março que afetou basicamente bebês, hospitais públicos e privados estão recarregados e um especialista alerta para o aparecimento de pneumonias bacterianas. Os idosos são equipes de ameaça para doenças respiratórias.

A situação atual é a de alguns meses atrás. Os vírus que pararam de circular nos últimos anos, devido ao distanciamento social, tornaram-se mais potentes e descobriram outros menos resistentes. Resultado: clínicas e hospitais lotados de pacientes com sintomas respiratórios. .

O pneumologista Ronaldo Perches explica que o ar seco e sem sangue diminui as defesas das vias aéreas, causa inflamações e aumenta a ameaça de dores de cabeça por infecções mais graves. A situação é típica dos meses entre maio e julho, quando as temperaturas amenas e a falta de umidade do ar são mais intensas.

“Os vírus estão mais resilientes por causa dos últimos anos de distanciamento social. Esses vírus podem afetar a imunidade de jovens e idosos, e podem ocorrer pneumonias bacterianas oportunistas, que veem nessa diminuição da resistência uma oportunidade para infecções graves”, explica o pneumologista.

Em Mato Grosso do Sul, outras 3. 420 pessoas foram hospitalizadas com SRAG (síndrome respiratória aguda grave) em 2023. Destes, 28 não apresentaram sintomas e morreram, segundo dados da Secretaria de Estado da Saúde (SES).

Crianças de 0 a 9 anos e outras com mais de 70 anos são as mais afetadas pela SRAG, que pode ser contraída por meio da gripe ou de outros vírus, como o vírus sincicial respiratório. Esta última acomete basicamente crianças de 0 a 2 anos de idade e pode levar à morte.

A pneumonia é uma doença inflamatória aguda que afeta os pulmões e pode ser causada por bactérias, vírus, fungos ou pela inalação de produtos venenosos. A doença é uma das situações que pode levar à internação de pacientes com SRAG.

Em Campo Grande, até o dia 20 de maio, foram 1. 462 casos de SRAG, sendo os vírus influenza A ou B conhecidos em 87 casos e o vírus da Covid-19 em 168. Do total de casos registrados, 496 são SRAG não especificados, ou seja, a causa da síndrome é conhecida, seja um vírus ou uma bactéria.

De acordo com o conhecimento da Sociedade Brasileira de Pneumologia e Tisiologia, os principais sintomas da pneumonia são tosse com produção de escarro, dor torácica, que piora com movimentos respiratórios, mal-estar, falta de ar e febre.

Para o diagnóstico de pneumonia, é realizar exame clínico, ausculta dos pulmões e radiografias de tórax.

O tratamento depende do organismo responsável pela doença. Na pneumonia bacteriana, os antibióticos merecem ser usados. Na maioria das vezes, quando a pneumonia é causada por um vírus, o remédio inclui apenas medicamentos para aliviar os sintomas, como febre e dor, e medicamentos antivirais. Possivelmente seria necessário na grave burocracia da doença.

É muito importante saber que, se não tratada adequadamente, a pneumonia pode evoluir para uma doença mais grave e mortal.

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