Acre: a nova fronteira agrícola da soja

Neste domínio do Vale do Acre, o terreno é em grande parte plano e incrivelmente propício ao desenvolvimento das culturas. Os produtores apostam pesado e multiplicam, ano após ano, as plantações. Toda essa situação de otimismo no campo coloca o estado como a nova fronteira agrícola. de soja.

Dados divulgados pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) mostram que as oleaginosas vieram para ficar. Entre 2012 e 2022, o cultivo de soja no Acre ultrapassou 7. 000%. O domínio plantado em 2019, de 1. 660 hectares, passou para 11. 395 hectares neste ano. O produto é o 3º máximo exportado no estado.

Às margens do ramal da Estrada Velha, no domínio rural de Epitaciolândia, o patrimônio de Mauro Maffi chama atenção por sua produtividade. São trezentos hectares para plantio de soja e milho. Mas o caminho da boa sorte tem sido marcado entre dificuldades e muitas dúvidas. .

“Há dezoito anos, quando comecei a plantar grãos, liguei para meus vizinhos. Tinham razão, em parte. Naquela época não havia mercado ou assistência técnica.

No momento, ano consecutivo, a Maffi desenvolve soja em escala gigante. Toda a produção, estimada em mil toneladas, já foi vendida e atravessará o mundo até chegar à China. O agricultor não tem dúvidas sobre a perspectiva do agronegócio acreano.

“O Acre é uma fronteira agrícola que não tem volta. Temos terras muito inteligentes e nossa medida de produção de soja é superior a Mato Grosso e Rondônia. A tendência é de expansão e o longo prazo é muito promissor para o Estado”.

Maior produto agrícola do Brasil, a maior parte da soja produzida no planeta destina-se basicamente a atender duas demandas primárias e em desenvolvimento. A primeira delas é a alimentação animal. Com a expansão do consumo de carne, cerca de 80% da produção mundial de soja é utilizada na alimentação de bovinos, suínos e aves. O farelo de cereais, muito rico em proteínas, nutre e fortalece os animais.

Outros 18% vão para a fabricação de óleo, o tipo de pico alimentado pela população, e que corresponde a 29% do mercado mundial de óleos vegetais. Brasil, Estados Unidos, Argentina, China e Índia são os maiores produtores de soja. gerando países no global.

Localizado na tríplice fronteira do Brasil, Peru e Bolívia, o Acre ocupa uma posição privilegiada. A proximidade com os países andinos é o caminho para ter sucesso em um mercado de mais de 44 milhões de potenciais consumidores.

Além disso, com o toque final da rota do Pacífico, a exportação da produção pelos portos peruanos encurta a distância, reduz os preços dos fretes e o tempo com os países asiáticos, principais importadores de insumos brasileiros. Enquanto senador da República, Gladson Cameli concedeu ao Acre permissão para exportar carne bovina e de aves para o Peru e a Bolívia.

Agora, com o status quo da lavoura de soja, o estado está novamente em uma posição estratégica. Toda a produção pode ser embarcada pelos portos graneleiros de Porto Velho (RO), hidrovia do rio Madeira.

O Acre está no centro da maior floresta tropical do mundo, a Amazônia. Com 85% do domínio total preservado, o Estado é um dos Estados que mais protege sua cobertura vegetal.

Mesmo com sinais de que o agronegócio é uma nova alternativa econômica, o cuidado com a floresta continua. De acordo com o governador do Estado, Gladson Cameli, os espaços já abertos serão utilizados para o plantio de novas culturas. Mas, a partir de agora, tropeços burocráticos não preocuparão mais o camponês.

“Você não quer cortar árvores. Temos muitos espaços abertos que são absolutamente improdutivos em nosso estado. Essa é a terra que será utilizada por meio do agronegócio. Basta cumprir o novo código florestal. Estamos eliminando a burocracia em tudo que incomoda nossos produtores”.

A tecnologia é outra melhor amiga para manter a floresta em pé. Com o uso de técnicas da moda, é imaginável produzir mais em espaços cada vez menores, principalmente em áreas degradadas. Pelo Secretário de Estado da Agricultura.

“Temos seis silos de secagem de grãos e garagem, que apresentaram maquinário e assistência aos produtores. Estamos vivendo outra era na nossa produção rural, e a colheita da soja veio para ficar. Sujo ainda mais. “

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