Agnano: “Somos pela sobrevivência do capital”

O ex-governador Agnelo Queiroz (PT)

“Essa é uma luta entre partidos pela sobrevivência da capital brasileira”

O senhor já foi governador e conhece os problemas de controle na capital do país. Como o senhor vê esse fator de ajuste na correção do Fundo Constitucional do DF?

Isso significará uma verdadeira tragédia para a Cidade do México. Não teremos mais uma correção acima da inflação. Isso significa que não haverá mais reajuste salarial para nenhum dos 3 espaços (saúde, proteção e escolaridade). Não haverá expansão das unidades de saúde, ensino e segurança em uma cidade que cresce a um ritmo alarmante. já é a terceira cidade mais populosa do Brasil e, portanto, precisará ser capaz de expandir essas instalações. E também teremos um forte enfraquecimento da qualidade dessas instalações e também haverá um forte efeito na nossa economia, porque a massa salarial dos funcionários públicos tem um grande efeito no nosso PIB. Representa hoje cerca de 40% do nosso PIB. Então é muito forte.

Porquê esta alteração?

Acho que é uma visão neoliberal atacar os serviços públicos. Mas no caso do DF tem um peso assustador porque compromete o grosso do serviço público e também a economia do povo porque vai afetar também outros setores da nossa economia. Lembrando que há recursos no FCDF também para investimentos. Então isso é muito grave. Realmente muito sério. Não podemos nos contentar com isso. Terá um impacto enorme na vida da nossa cidade nos próximos anos.

O senhor acha que o prejuízo será tão grande quanto prevê a Secretaria de Planejamento do DF?

O prejuízo será incalculável. A única explicação para que não fosse pior é que em 2023 temos agora uma correção do Fundo em torno de 41% e uma média de 10% de acordo com o ano, e com isso podemos, por exemplo, contratar professores. Hoje, temos 15 mil professores com contratos a termo, é um disparate completo. É até ilegal. Teremos que organizar um festival para pelo menos 8 mil professores. Há um déficit físico brutal. Este é um cenário dramático que a adequação pública é constante na Cidade do México. E também seguro. No meu governo havia 15 mil policiais. Hoje são cerca de 10 mil. Teremos que ampliar os serviços portanto. Essa proposta é, portanto, um ladrão de oposição ao DF, de oposição ao nosso povo. Temos 3 milhões de habitantes aqui. Isto é certamente inaceitável.

Faltou articulação aos políticos do DF, especialmente à bancada dos deputados federais, para salvar a aprovação dessa reforma?

Essa questão é tão séria, que considera a sobrevivência da capital do Brasil, que essa luta necessariamente, se sua extensão for compreendida, deve ser conduzida através do governador do Distrito Federal, através do vice-governador e mobilizar toda a bancada. Trata-se de uma luta suprapartidária para proteger a sobrevivência da capital brasileira. A luta terá de ser entendida desta forma. Vai ter que ter uma articulação com mais ofensa. Dependendo da redação, pode até dificultar um veto presidencial. Era obrigatório mobilizar os demais e todas as entidades.

Como o senhor se comportaria se estivesse na Câmara dos Deputados ou no cargo de governador?

Como deputado, participei da constituição do Fundo Constitucional. Em 2002, adicionamos aptidão física e educação ao Fundo. Essa foi uma conquista comum e introduzimos uma correção com base na fonte de receita líquida existente, permitindo uma construção lenta em média. Em 2010 e 2016, tivemos expansão negativa do Fundo Constitucional. Mas depois ficou com os outros anos, as organizações dos trabalhadores, as centrais sindicais industriais, a Federação das Indústrias e do Comércio, que também serão afectadas. Mobilizar a cidade total. O ataque aos equipamentos públicos aqui é o ataque à economia.

Haverá situações para que esse fator seja anulado no Senado?

Acho que é possível. Teremos de mobilizar todas as forças políticas. Não podemos, para um relator que inclui uma tartaruga num projecto de lei, permitir que isso aconteça. Mas terá que ser uma mobilização forte e não como na Câmara dos Deputados.

Qual o senhor acha que será o papel do governo Lula nessa questão?E o PT-DF?

O PT vai ter que atingir todas as forças políticas do Distrito Federal, mobilizar as entidades que fazem parte do movimento social, porque uma derrota como essa terá muitas repercussões na vida da nossa capital. O Distrito Federal enfrenta dificuldades no Congresso, principalmente a partir de 8 de janeiro. Mas não se pode punir um povo. Os culpados dos 8 merecem ser punidos. Então o Congresso tem a opção de vetar. Mas temos que ver como esse artigo é redigido, porque ele pode tornar o veto inviável se combinado com outras coisas. Mas acho que ninguém está interessado em enfraquecer a capital do Brasil. Ninguém está interessado em enfraquecer as instituições.

À queima-roupa

Da coluna Eixo Capital/ANA MARIA CAMPOS

Agnelo Queiroz, marco fiscal, câmara, ex-governador, Fundo Constitucional do Distrito Federal, pt

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