ALE-RR realiza assembleia sobre debates sobre aplicação dos recursos de Paulo Gustavo

Reforçando o compromisso e para as atividades e produtos culturais em Roraima, a Assembleia Legislativa (ALE-RR) deu continuidade às discussões em torno da aplicação da Lei Paulo Gustavo (LC 195/2022) nesta segunda-feira, 29, por meio de uma oficina técnica para a formação de gestores culturais, promoção e cumprimento da norma, além de especializada para os recursos que serão destinados ao Estado e municípios, Através da plataforma “TransfereGov”.

A discussão teve início por meio da Superintendência de Programas Especiais da Câmara no dia 20 de abril com o Seminário “Novos Caminhos para a Cultura de Roraima”, tendo como temas centrais a legislação Paulo Gustavo e Aldir Blanc 2 (Lei 14. 399/22). A lei, batizada em homenagem ao ator e humorista brasileiro, prevê o repasse de R$ 3,86 bilhões aos estados, Distrito Federal e municípios, totalizando R$ 20 milhões para Roraima.

A assembleia desta segunda-feira foi organizada por meio do Ministério da Cultura (MinC) em colaboração com a Secretaria de Estado de Cultura (Secult-RR) e organizada em plenário por meio da deputada estadual Noêmia Bastos Amazonas. Um parixara indigène”. Em seguida, houve apresentações através da xamã Dona Vanda, da roda de capoeira da Federação Roraimense, da organização Nganga Njila da Casa do Tatá Bokulê e, por fim, da organização CriArt Teatral.

“Agora estamos contemplando uma atitude e estamos aguardando um prazo maior para os trabalhadores da cultura, e também estamos aguardando a retomada e reconstrução de todos os nossos equipamentos culturais, basicamente a Escola de Música”, ressaltou Euterpe.

Em nome do presidente da Assembleia Legislativa, Soldado Sampaio (Republicanos), o superintendente de Programas Especiais, Pablo Sérgio Bezerra, reafirmou o compromisso da Casa do Povo em colaborar na implementação da norma.

“Desde janeiro, nos comprometemos a apoiar esse fator da criação da lei Paulo Gustavo. Já organizamos seminários, nos programamos para estar oferecendo oficinas de preparação para quem precisa desenhar e se informar sobre como fazer projetos. . Estamos buscando uma discussão direta e permanente com a Secult, com o Sebrae, que tem estado à nossa disposição, pois também estamos à disposição de todos os gestores municipais e do governo federal, no sentido de que o que o ACL pode fazer para que a lei funcione da forma mais produtiva que se possa imaginar, Vamos fazer a nossa parte”, frisou.

A coordenadora da Diretoria de Assistência Técnica aos Estados e Municípios do MinC, Natália Leitão, disse que as oficinas serão posicionadas no Brasil, por meio de um pacto federativo, para ajudar os gestores a efetivar os recursos arrecadados pela lei.

“Entendemos que não se deve repassar os recursos e deixá-los sozinhos. Buscamos aprová-las, mas com qualidade, a sociedade, discutindo e acompanhando os Estados nessa execução”, explicou.

Para o subprocurador-geral de Roraima, Cláudio Belmino, a participação da Procuradoria Geral do Estado é obrigatória em ocasiões como a de segunda-feira, pois o quadro consegue conhecer a fundo a verdade da cultura e a atualidade do tema.

“Temos uma demanda massiva de procedimentos no PSL, e não poderíamos correr a ameaça de ter um procedimento dessa magnitude e vê-lo como mais um, sem a cultura de Roraima que pede esses procedimentos. . Recursos. Preciso estar disponível, em nome do órgão, para participar de todas as reuniões sobre o tema”, disse.

O secretário interino de Cultura e Turismo, Jafé Oliveira, que a oficina se posiciona para apresentar à sociedade a importância da lei.

“Esse é o maior investimento já feito na caixa de cultura do país. Elas somam cerca de quatro bilhões de reais e, para Roraima, também são os recursos máximos. Mas de tudo o que é investido no setor, há um retorno maravilhoso para a população”, disse.

O coordenador-geral das Comissões de Cultura do MinC, Xauí Peixoto, ministrou a oficina pela manhã e aproximou os participantes do sistema cultural nacional, que rege as políticas públicas de caráter democrático e permanente, e do plano do Ministério para a implementação da lei monetária vigente que está incorporada ao sistema. para os próximos anos.

“As reuniões são os espaços básicos para a gente construir esse plano, avaliar, ver se estamos no caminho certo e também os fundos culturais municipais e estaduais, aliados à execução monetária. A cultura está passando por uma era de muitas oportunidades e recursos. Se nos afastarmos da falta de forma e passarmos a ter algum tipo de aplicação sistêmica, vamos conseguir”, disse.

A ocasião continuou no período da tarde com uma oficina dedicada à implementação da lei Paulo Gustavo, como regulamentar, passo a passo e como funcionam os recursos do sistema “transferegov”.

“Estamos construindo um pacto nacional pela aplicação da lei, com autoridades federais, estaduais e municipais, sociedade civil, pessoal cultural e agências reguladoras. Esse é o nosso papel: liderar esse pacto para que não tenhamos mais município e nenhum verdadeiro. “, concluiu Xauí.

O presidente da Fundação de Educação, Turismo, Esporte e Cultura de Boa Vista (Fetec), Diego da Silva, o superintendente do Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional (Iphan), Francisco Alves, o revisor da Secretaria da Fazenda (Sefaz), Fabrício Tataíra, diretor do Museu Integrado de Roraima e representante do Conselho Estadual de Cultura, Elena Fioretti, presidente do Conselho Estadual dos Direitos da Pessoa com Deficiência, Cleo Melo, secretária adjunta de Cultura da Normandia, Natália Moraes, o revisor da lei Paulo Gustavo, Flávia Bezerra e o diretor de promoção cultural da Secult, Kekel dos Prazeres.

 

 

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