Currículo contábil de Mato Grosso do Sul, advogado denunciado por organização

O MPMS (Ministério Público do Estado) fez uma denúncia contra a Polícia Judiciária, conhecida como “Contador do CV”, e contra o advogado que vendia drogas para o Comando Vermelho em Mato Grosso do Sul. Os dois e integrantes da facção Ladrões foram alvo da Operação Verme do Sangue, deflagrada no dia 5 deste mês, em oposição ao Comando Vermelho, no estado.

Na denúncia da 2ª Vara Criminal, protocolada nesta segunda-feira (22), a Polícia Judiciária incriminou por bandido de clube e corrupção passiva. O “Contador do CV” culpado de levar os presos para a segurança máxima da Gameleira. Ele teve entrevistas com o gerente de recursos humanos do Comando Vermelho, no estado, onde ganhou propina para fazer o trabalho.

Na denúncia de Gaeco, é especificado que o policial judiciário, preso no dia da operação, tem uma ligação estreita com o filho do chefe do RH. do Comando Vermelho, que está preso na Gameleira, sendo o 04 do “Conselho dos 13”. O policial negociou com os presos o acesso a celulares para uso dos detentos.

A Agepen (Agência Nacional de Administração do Sistema Penitenciário), em nota, informou que o IMEI dos celulares dos servidores que estão nos armários em frente já está controlado. Veja a brochura completa:

“A Agepen informa que quem entra na penitenciária masculina de Gameleira II, agregando empregados domésticos, passa por um scanner de armação e um dispositivo de detecção de aço (raquete). Como nova medida, também é controlado o IMEI dos celulares dos servidores que estão nos armários em frente ao criminoso.

É de vital importância ressaltar que os celulares objeto da operação foram descobertos por meio de agentes da Polícia Judiciária da Agepen, após investigações internas, bem como a identidade do servidor em questão que, à época, foi descartado e colocado nas vias administrativas. Atendimento em unidade de atendimento, sem contato direto com os presos, para apuração em sigilo, além de procedimento administrativo aberto por meio da Subdiretoria de Assuntos Internos do órgão criminal. Com o funcionamento do Gaeco, o servidor parou e o restante. Apenas apreensões de celulares no presídio desde que foi inaugurado, em agosto de 2021. “

O advogado também foi alvo por meio do componente de operação do grupo de “ligação” da facção. Ele havia interceptado ligações onde se soube que ele estava promovendo drogas para a facção. O advogado denunciou por organização de criminosos, corrupção ativa e arranjo de traficantes.

A organização “igual” era composta por 4 advogados, dois de Campo Grande e um aprendiz de Dourados. Outro advogado de Várzea Grande, no Mato Grosso, exerceu uma influência maravilhosa dentro da facção criminosa, sendo chamado em momentos críticos e resolvendo os problemas da facção. .

Um dos advogados de Campo Grande teve as ligações interceptadas, nas quais discute com o gerente de recursos humanos do Comando Vermelho o valor que seria vendido condizente com o quilo da droga. sendo negociado de R$ seiscentos a R$ 700.

Em uma das conversas do chefe de recursos humanos com o advogado, o advogado se preocupa com a quantidade de dinheiro que ele passa para o traficante para o tráfico de drogas. , ACHO QUE VOCÊ PASSOU OS VALORES, o que você acha que pode fazer lá?EMBORA EU E VOCÊ TAMBÉM PRECISEMOS GANHAR ALGO, CERTO?Vamos vencer juntos, é diferente, entendeu?”

A denúncia do Gaeco também menciona que outro advogado é culpado pela fuga de dois presos, integrantes da facção, de Rio Brilhante para Três Lagoas. A facção mantinha advogados para ajudar os membros presos, levando itens de higiene e negociando remédios e até armas. para a facção.

A denúncia afirma: “Essa organização criminosa vai ser uma das mais nocivas em operação no cenário interno e externo, marcada justamente por uma política de expansão – por meio do recrutamento de criminosos colhidos de criminosos do maior número possível de estados da Federação; e dominação – conseguir ordenar e desencadear rebeliões de criminosos, bem como ataques contra agentes do governo e da segurança pública, com o objetivo de intimidar agentes criminosos e desestabilizar a ordem pública, em clara afronta ao Estado”.

“Devido a essa política de expansão e dominação, a organização Comando Vermelho tem presença, além do estado do Rio de Janeiro, no Norte (Acre, Amapá, Pará, Rondônia, Roraima e Amazonas), no Nordeste (Alagoas e Ceará) e no Centro-Oeste (Distrito Federal, Tocantins Mato Grosso) do Brasil”, diz a denúncia.

A denúncia do Gaeco indica que a empregada doméstica seria culpada do setor “MS Notary”, ou seja, recrutava novos membros para a facção, controlando o controle dos membros, além de ter influência no setor “Progresso”, que lida com o dinheiro da facção com as contribuições das facções.

A empregada doméstica participaria do setor de “Disciplina”, onde eram aplicadas punições aos transgressores. O Gaeco designa a empresa subcontratada da Assembleia Legislativa de Mato Grosso como atuante no setor de “vínculos” semelhantes aos advogados da facção.

Eles também teriam cooptado a polícia judiciária para a entrada de produtos ilícitos na Gameleira II. A denúncia mostra ainda que o proprietário tem marido e filho detidos em Mato Grosso do Sul.

A operação foi apresentada no dia 5 deste mês. Descobriu-se que policiais criminosos e advogados eram contratados por meio da facção. investimentos no estado, para o projeto e expansão da facção em Mato Grosso do Sul.

Foram cumpridos mandados de prisão preventiva e 38 mandados de busca e apreensão em Campo Grande, Ponta Porã, Coxim, Dourados, Rio Brilhante, Sonora, São Gabriel do Oeste, Rio Verde de Mato Grosso e Dois Irmãos do Buriti, além de Rio de Janeiro, Goiânia, Brasília, Paulo de Faria, Várzea Grande, Cuiabá, Sinop, Cáceres, Marcelândia, Primavera do Leste, Vila Bela da Santíssima Trindade e Mirassol d’Oeste, no Mato Grosso.

O uso de celulares e as movimentações de “pombos-correio” realizadas por meio de advogados pertencentes à facção – os Gravatas – permitiam o contato entre os movimentos presos e seus cúmplices em liberdade, a fim de decifrar de forma cômica a elaboração de planos para crimes como roubo, tráfico de drogas e tráfico de armas. que foram continuamente praticados e mostraram pesquisas, cujo benefício foi usado para fortalecer o Comando Vermelho do MS.

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