Estado do Rio registra terceiro caso de gripe aviária

É uma andorinha-do-mato, descoberta na Ilha do Governador; Especialistas ressaltam que não há explicação para que a população se preocupe com a epidemia

Pela Agência Brasileira

29/05/2023 às 08:26

O estado do Rio de Janeiro registrou o terceiro caso de ave silvestre migratória inflamada com influenza aviária (H5N1), conhecida como influenza aviária. O governo do Rio informou na noite deste sábado (27) que uma andorinha-do-mar (Thalasseus acuflavidus) foi descoberta na Ilha do Governador, na zona norte do Rio.

De acordo com o comunicado, o Laboratório Federal de Defesa Agropecuária (LFDA-SP) do Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (Mapa) analisou os panos de aves coletados por meio de um profissional especializado nesta terça-feira (23).

O governo estadual acrescentou que o Centro de Informações Estratégicas de Vigilância em Saúde (Cievs) da Secretaria de Estado da Saúde (SES-RJ) e a Secretaria Municipal de Saúde do Rio de Janeiro estão rastreando as outras 3 pessoas que trabalharam na coleta do animal. “Até o momento, nenhum deles apresenta sintomas gripais e, portanto, nenhuma amostra foi coletada para teste”, disse.

Também em maio, outras duas aves silvestres da mesma espécie portadoras do vírus H5N1 foram identificadas. “Eles foram descobertos em São João da Barra, ao norte do Fluminense, e Cabo Frio, na região de Lagos”, acrescentou o executivo carioca. .

As ações de vigilância e resgate para evitar a disseminação do vírus no estado, segundo as autoridades estaduais, foram intensificadas. O Ministério da Agricultura, Pecuária, Pesca e Abastecimento (Seappa) publicou nesta semana “o plano de contingência que estabelece medidas de controle”. de tropeços precoces e envolvendo a disseminação da gripe aviária em aves domésticas, selvagens e exóticas”. Além disso, por se tratar de uma zoonose com potencial pandêmico, o documento estabelece a troca de dados entre os organismos correspondentes.

“Os departamentos de fitness e agricultura estabeleceram uma comunicação para relatar quaisquer mortes de aves suspeitas, bem como de suspeitos americanos de ILI com histórico de contato com aves suspeitas”, acrescentou na nota.

Segundo técnicos da SES e da Seappa, não há explicação para a população estar preocupada com a epidemia de H5N1, pois, por enquanto, não há transmissão direta, de pessoa para pessoa. Os técnicos também pressionam para que a doença não seja transmitida. através da ingestão de aves de capoeira ou ovos. “As infecções humanas pelo vírus da influenza aviária ocorrem por meio do contato direto com aves inflamadas (vivas ou mortas)”, informaram.

SABER MAIS

Ainda no comunicado, o governo do Rio lembrou que na última segunda-feira (22), o Ministério da Agricultura declarou emergência de aptidão animal em território nacional. O objetivo é evitar que a doença atinja a subsistência e divulgar a produção avícola, além de preservar a fauna e a aptidão humana.

Por outro lado, a SES-RJ pediu aos profissionais das academias que permaneçam vigilantes, durante a triagem e o atendimento médico, aos casos de síndrome gripal em pacientes que estiveram em contato com animais silvestres. “Em caso de suspeita, recomenda-se a coleta de amostras independentemente do dia de início dos sintomas, adicionando instâncias de unidade de terapia intensiva (UTI). O diagnóstico de RT-PCR é considerado o ouro popular e merece ser acompanhado para baixar os resultados laboratoriais”, enfatizou.

A Secretaria de Estado da Agricultura chamou a atenção para a necessidade de a população evitar o contato direto com aves e mamíferos aquáticos caídos, mortos ou mortos, domésticos, silvestres/exóticos e migratórios (todas as espécies). “Qualquer suspeita de animal infectado deverá ser comunicada sem demora ao Centro de Defesa Agropecuária da região ou à Coordenadoria de Vigilância Ambiental do seu município”, disse.

Para os criadores de aves poedeiras e de engorda, aves artesanais e aves de subsistência, o Ministério da Agricultura propôs acentuar as medidas de biossegurança nas granjas. cercas e cercas à direita do galpão; manter fechada a porta de acesso aos direitos; desinfetar carros e eletrodomésticos que acessam fazendas; cuidar da comida e da água; manter registros de outras pessoas e carros, entre outras medidas previstas na regulamentação vigente”. disse ele.

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