Febre amarela: MS tem 2 mortes em 2023 após registrar a doença há 3 anos

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Após 3 anos de casos, o estado de São Paulo já registra duas mortes por febre amarela desde janeiro. São 4 casos arquivados e, em dois, os pacientes já se recuperaram, segundo a Secretaria Estadual de Saúde. Em todo o Brasil, foram cinco casos e 3 mortes por febre amarela até o momento. Os registros deste ano já superam todas as notificações de 2022, quando foram 4 casos e duas mortes.

A doença é transmitida através da picada de mosquitos. A febre amarela, grave e às vezes fatal, pode ser salva pela vacinação. O ministério orientou que todos os municípios acentuem a vacinação para evitar a propagação da doença. foram vacinados. O estado não registrava um caso desde o início de 2020, quando um caso foi confirmado, com provável infecção em Santa Catarina.

O surto ocorre na região de São Carlos, no centro-leste do estado, e atinge 4 municípios paulistas, somando-se dois na divisa com Minas. A morte mais recente ocorreu no dia 30 de abril e matou um homem de 44 anos, morador de São João da Boa Vista. O caso só foi apresentado na última sexta-feira, dia 26, após os exames. Apesar de morar na Vila Valentin, em zona urbana, ele estava dentro de casa antes de apresentar sintomas.

A prefeitura informou que fez mutirões para vacinar toda a zona rural. Além disso, a Secretaria de Saúde de São João da Boa Vista vem desgastando a nebulização contra mosquitos transmissores da febre amarela nos bairros periféricos do domínio urbano há mais de uma semana. A cidade tinha um caso há sete anos.

Outra morte registrada em São Sebastião da Grama em fevereiro, no entanto, só foi mostrada na semana passada. Nesta quinta-feira, dia 25, o corredor da cidade usou sua página no Facebook para falar sobre o evento. causada pela febre amarela. A única forma de se salvar é com a vacina”, postou, pedindo para quem não foi vacinado ir ao Centro de Saúde.

A vítima, moradora de Monte Santo de Minas, na divisa com São Paulo, ainda estava internada e morreu na cidade de São Paulo. Em fevereiro, outro paciente ficou com a doença em São Sebastião da Grama, mas se recuperou. Ele morava em Mococa, uma cidade próxima.

No dia 29 de março, após localizar um macaco-prego com o vírus da doença em área rural, a Prefeitura de Mococa realizou campanha de vacinação em 31 propriedades rurais, entre sítios e fazendas.

O primeiro caso de febre amarela em São Paulo neste ano ocorreu em janeiro, em Vargem Grande do Sul, na divisa com Minas. O paciente de 73 anos, internado em estado grave, ainda se recuperou. O corredor da cidade mobilizou grupos e vacinou 113 moradores da zona rural, vizinhos da vítima. Em Minas, o Ministério da Saúde registrou a morte em março de um funcionário rural de 41 anos de Monte Santo de Minas. O paciente havia se mudado para São Paulo antes do aumento dos sintomas.

O Ministério da Saúde do Estado de São Paulo informou que, desde que o primeiro caso foi apresentado, em janeiro, o arquivo, em colaboração com os municípios, reforçou a vacinação nas regiões, realizando investigação epidemiológica e ambiental nos pontos de provável infecção, além da busca pela presença de insetos e a coleta de macacos biológicos para exame. Todos os municípios do estado foram alertados para detectar temporariamente casos suspeitos.

A vacina contra febre amarela faz parte do calendário de vacinação e as doses serão liberadas em todas as academias do estado. A 1ª dose será aplicada aos nove meses de idade e a atual aos quatro anos de idade. A partir dos cinco anos de idade, para quem não tem a vacina em dia, recomenda-se uma única dose.

De acordo com o cadastro, a política de vacinação foi de 82% no estado nos 3 primeiros meses deste ano. Em 2022, o índice ficou em 64,4%. Para quem mora no interior, a vacinação é fundamental, segundo a Secretaria. “A vacina contra febre amarela tem um prazo de 10 dias para gerar anticorpos. Dessa forma, para quem frequenta áreas de mata, campings, trilhas e cachoeiras, é fundamental se vacinar o quanto antes”, disse em nota.

No estado de São Paulo, desde que a doença reapareceu em 2016 e avançou para o interior, todo o estado é alvo de ameaça com recomendação de vacina. Naquele ano, foram 648 casos e 230 mortes.

Segundo o Ministério da Saúde, a vacinação contra a febre amarela é indicada para todo o território nacional no esquema das unidades do Sistema Único de Saúde (SUS). O público-alvo do vacinador é qualquer cidadão residente no Brasil ou em visita ao exterior. , idosos de nove meses a 5nove anos. A indicação é de pelo menos uma dose da vacina após os cinco anos de idade – jovens que receberam a dose aos nove meses recebem um reforço aos quatro anos.

A política de imunização deste ano no país é de 48,7%, ante 60,6% no ano passado. De acordo com a pasta, o programa de vigilância da febre amarela do Sylvester trabalha com outros espaços para evitar a transmissão urbana e o fluxo viral em tempo hábil. Desde 2019, foram 31 mortes no país em decorrência da doença.

Pela picada de mosquitos portadores do vírus da febre amarela. Em áreas verdes e florestais, o principal mosquito emissor é o Haemagogus. O vírus também pode ser transmitido pelo Aedes aegypti, na forma urbana da doença. Eles estão registrados no país desde 1942.

Não.

Os primatas podem se inflamar com o vírus, atuando também como hospedeiros. Se picados, os animais transmitem o vírus para o mosquito, aumentando a possibilidade de espalhar a doença.

A febre amarela é classificada como uma doença infecciosa grave. Causa calafrios, dores de cabeça, dores nas costas e no corpo, náuseas e vômitos, fadiga e fraqueza. Os primeiros sintomas aparecem entre 3 e 6 dias após a infecção.

Para o máximo de pacientes, os sintomas perdem intensidade a partir do 3º ou 4º dia de infecção. Em alguns casos, no entanto, a doença entra em sua fase tóxica.

Cerca de 10% dos pacientes desenvolvem a forma grave da doença. Ocorre após uma breve era de melhora dos primeiros sintomas. A febre retorna, há hemorragias, insuficiência hepática, insuficiência renal. Um dos sintomas é um amarelamento da pele. e os brancos dos olhos. Também não é incomum que os pacientes vomitem sangue, um sintoma de sangramento. Cerca de 50% dos pacientes que desenvolvem a forma grave morrem dentro de 10 a 14 dias.

Não há tratamento.

A medida máxima eficaz é a vacinação, diante da contaminação da doença.

Sim, a imunização deve ser feita por meio da rede pública de ginástica e pode ser solicitada em qualquer época do ano.

Efeitos graves são raros. No entanto, cinco por cento da população pode desenvolver sintomas como febre, dor de cabeça e dores musculares dentro de cinco a dez dias. As reações de aplicação são raras.

A vacina é contraindicada para crianças menores de seis meses, americanos imunocomprometidos e outros com alergia ao ovo. Pessoas com mais de 60 anos, mulheres grávidas, outras pessoas com HIV ou doenças do sangue consultam um médico antes de se vacinar.

Segundo a Organização Mundial da Saúde (OMS) e o Ministério da Saúde, estudos mostram que um único aplicativo pode conferir imunidade vitalícia. O Brasil foi o único país que ainda adotou o esquema vacinal de duas doses. Em caso de dose fracionada, uma nova vacina terá que ser tomada após nove anos.

Desde 2017, o Ministério da Saúde segue a resolução da OMS: uma única dose é suficiente para se proteger por toda a vida. Quanto à opção de contaminação mesmo após receber a vacina, o Ministério da Saúde indica que “algumas outras pessoas possivelmente não desenvolveriam anticorpos suficientes”. Blindagem contra a doença para 99%, ou seja, essa variação de 5% significa que ela não protegerá entre 1% e 5% da população ainda vacinada. Apesar da polêmica em torno do número de doses, do ponto de vista burocrático e estrangeiro, os viajantes precisarão ter tomado apenas uma dose completa na vida para baixar o certificado.

A vacina é essencial para quem viaja para áreas endêmicas do país. Segundo o Ministério da Saúde, são eles: Acre, Amazonas, Amapá, Pará, Rondônia, Roraima, Tocantins, Distrito Federal, Goiás, Mato Grosso, Mato Grosso do Sul, Maranhão, Piauí, Espírito Santo, Paraná, Rio Grande do Sul, Santa Catarina, Minas Gerais, Bahia, São Paulo e Rio de Janeiro. E também para alguns países que exigem o certificado estrangeiro de vacinação – Certificado Internacional de Vacinação ou Profilaxia (ICVP) – como forma de se proteger da propagação da doença.

Fonte: Revista de Revisão

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