O número de incêndios no Acre diminuiu mais de 70% de 1º de janeiro a 15 de maio de 2023. Os dados, analisados por meio do Centro Integrado de Geotratamento Ambiental (Cigma), empresa do Ministério do Meio Ambiente e Políticas Indígenas (Semapi), em levantamento realizado por meio do programa Queimadas, do Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais (Inpe).
De acordo com o estudo, de janeiro a 15 de maio deste ano foram detectados 15 focos de chaminé, e na mesma época do ano passado foram detectados 53 focos, ou seja, houve um alívio de 72%.
A chefe da Secretaria de Meio Ambiente e Políticas Indígenas do Acre (Semapi), Julie Messias, disse que o governo atua de forma integrada com comandos e órgãos, a fim de reduzir não só as queimadas, mas também o desmatamento.
“Temos um Comitê de Ações Ambientais Integradas, cujo objetivo é integrar políticas públicas, atos e movimentos para divulgar a integração no campo ambiental. Criamos um cenário de sala para mapear e acompanhar o trabalho. Estamos no último processo de reformulação do Plano Estadual de Prevenção e Combate ao Desmatamento e Queimadas [PPCDQ-Acre], então é uma ação conjunta. Nossos agentes estão no terreno, com o objetivo de frear o desmatamento e as queimadas”.
Comandos e ferramentas regulam, monitoram poluentes e são aliados no combate a incêndios. A Semapi, em colaboração com estabelecimentos como o Instituto Ambiental do Acre (Imac), a Secretaria de Segurança Pública (Sejusp), o Batalhão de Polícia Ambiental (BPA), o Corpo de Bombeiros, a Secretaria de Planejamento, a Casa Civil e outros, coordenam as movimentações já em andamento.
A ação é articulada com órgãos federais, como o Ministério do Meio Ambiente e Mudanças Climáticas (MMA), o Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis (Ibama) e o Instituto Chico Mendes de Conservação da Biodiversidade (ICMBio).