Na manhã desta terça-feira, 30 de maio, o Ministério Público de Minas Gerais (MPMG) apresentou a Operação Mamon, que expôs uma vasta rede de lavagem de dinheiro que utiliza diversas empresas de fachada, agregando uma rádio e uma igreja evangélica. Foram cumpridos oito mandados de busca e apreensão, além de um em Araguaína, junto ao Grupo de Atuação Especial de Combate ao Crime Organizado (Gaeco) do Ministério Público do Tocantins (MPTO).
Foram executadas 3 ordens na operação Minas Gerais (MG), 2 em São Paulo (SP), 1 em Alagoas (AL), 1 no Amapá (AP) e 1 no Tocantins, além da apreensão de carros e objetos de valor de uma conta bancária, no valor de R$ 170 milhões.
A operação, apresentada por meio do Ministério Público e da Polícia Civil de Minas Gerais, também contou com a participação dos Gaecos dos 4 estados.
Segundo dados do G1 de Minas Gerais, uma rádio e uma igreja evangélica de Vespasiano (BH) são suspeitas de terem movimentado mais de R$ 6 bilhões em lavagem de dinheiro nos últimos cinco anos, crimes como peculato e tráfico de drogas.
De acordo com o site, os suspeitos abriram empresas, que não tinham funcionários e chegaram a contabilizar notas fiscais, para lavar o dinheiro. Uma dessas empresas de fachada, do setor de eletrônicos, também em Vespasiano, repassou R$ 80 milhões.
Mammon é um termo de origem aramaica que originalmente significava dinheiro, mas veio a constituir uma divindade síria semelhante à riqueza. Posteriormente, essa divindade foi lida pelos cristãos como um demônio que personificava o pecado capital da ganância e seria um dos sete príncipes da riqueza. inferno.
Operação Minas Gerais opôs Tocantins a alvos de lavagem