Convênios de Campo Grande recebem, até que Cadin se regularize, diz secretário

A secretária municipal de Finanças, Márcia Hokama, disse ao Jornal Midiamax que os repasses que têm o acordo a ser pago não são ganhos porque Campo Grande ainda está no Cadin (dados de entrada de créditos não pagos do setor público). Segunda-feira (29) através do secretário antes da assembleia para fornecer conhecimento sobre as receitas e despesas da gestão municipal para a Câmara.

“Temos transferências constitucionais. E aqueles que são acordos têm o certificado”, disse. Segundo o secretário, os investimentos em Campo Grande seriam mantidos porque “normalmente” são feitos com uma operação de crédito.

No entanto, os dados de prestação de contas apresentados esta segunda-feira à Câmara indicam que houve uma redução de 48,85% dos investimentos em Campo Grande em relação aos primeiros quatro meses do ano passado.

No mesmo período, houve um acúmulo no corpo de despesas dos trabalhadores de 51,30% para 56,40%, ampliando as suspeitas da Câmara sobre a “folha secreta” da administração municipal.

Márcia Hokama diz que, no que diz respeito ao Cadin, o corredor da cidade já cumpriu todas as situações obrigatórias para sua soltura. “Não há nova data. Todos os problemas notáveis do corredor da cidade foram resolvidos e estão cem por cento bem. “. Agora temos o descarregamento dos corpos [para liberar os certificados]. “

Em março, o secretário disse que queria resolver uma série de transtornos. “Quanto à escolaridade, já foi entregue. Não foi entregue em 2021. Para entregar 2022, queremos passar 2021, que foi uma grande pesquisa. Entregamos 2021, 2022 e agora os dois primeiros meses de 2023. Ontem fizemos uma nova avaliação e houve uma multa do Ibama (Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis) cujo ano não me lembro, mesmo que não me engane, foi em 2009. Já está sendo validado”, explicou.

Há também várias quebras de responsabilidade do Pasep (Programa de Formação Patrimonial de Servidores Públicos), dos governos de 2009 e 2012, que não haviam sido pagas. O Pasep da Adriane Lopes está em dia, mas o além é uma dívida que vamos ter que pintar na Justiça como vamos fazer, isso além sem cair na nossa base. Estamos correndo atrás”, disse. O prefeito, na época, era o atual senador Nelson Trad Filho (PSD).

O secretário reiterou que todos os pedidos de medidas provisórias iniciais foram feitos. “Nosso procurador-geral esteve em São Paulo para comunicar sobre uma dívida antiga do corredor da cidade que não é nossa e pedimos a suspensão dessas dívidas. Eu que no meio de tudo está fixo”, concluiu.

Negada e sem conseguir repasses do Estado e da União, a Prefeitura de Campo Grande acumulou dívidas em diversos setores, como transporte, obras e saúde. O corredor da cidade deixou de “pagar as contas” em janeiro de 2023. A prefeita de Campo Grande, Adriane Lopes (Patriota), e o ex-secretário de Fazenda e deputado estadual, Pedro Pedrossian Neto (PSD), trocaram acusações sem assumir o controle da situação.

A gestão municipal fechou os anos de 2021 e 2022 em “vermelho”, o último da direção de Marquinhos Trad (PSD), e segue firme com a Receita Federal do Brasil.

As empreiteiras que abastecem o corredor da cidade não recebem valores medidos desde janeiro. Fontes revelaram ao Jornal Midiamax que a Câmara Municipal de Campo Grande não faz faturas semelhantes à prestação de obras há 4 meses.

Além disso, os quadros já licitados saem da mesa de desenho. Entre elas estão as obras de pavimentação e drenagem no Jardim Nashiville, Parque Norte e Caiobá II. Nesse sentido, o Sisep (Secretaria Municipal de Infraestrutura) especifica que “a Caixa ainda liberou os meios para ajuizar uma ordem de serviço”.

No entanto, embora a Caixa tente fazer os repasses, a Prefeitura de Campo Grande é quem está impedida de recebê-los devido a uma brecha no Cadin (Cadastro de Informações do Setor Público).

Uma fiscalização do TCE-MS (Tribunal de Contas do Estado de Mato Grosso do Sul) mostrou discrepâncias nos gastos com a equipe da Câmara Municipal de Campo Grande nos últimos anos de controle de Marquinhos Trad (PSD). Houve uma discrepância de R$ 386,1 milhões entre as planilhas apresentadas e o que foi executado no orçamento, ou seja, não informado no portal da transparência.

Nos documentos, aos quais o Jornal Midiamax teve acesso, os técnicos judiciais também indicaram que o ex-prefeito teria deixado despesas a terceiros por 115,5 milhões de reais acima do limite previsto pela lei federal 4. 320/1964, que proíbe fazer despesas sem se comprometer. Recursos. .

Tudo isso colocou o corredor da cidade acima do limite legal para despesas salariais previsto pela lei de responsabilidade fiscal. Em 2021, Campo Grande teve 59,16% da receita comprometida com a folha de pagamento. No ano seguinte, então na gestão de Adriane, o índice chegou a 57,02%.

Apesar disso, o município segue acima do limite máximo de 54%. Se o Poder Executivo não ajustar a massa salarial até 2032, corre o risco de não receber mais repasses, garantias e empréstimos estaduais e federais até cortar o corpo de trabalhadores. Custos

Entre as recomendações que os técnicos fazem ao vereador Osmar Jerónimo, relator da fiscalização, estão a revisão da lei da função pública, as mudanças do portal da transparência e a substituição de pessoal comissionado por efetivo com a devida desoneração de gratificações que excedam o salário de quem for licitado. A assinatura deu 20 dias para o gabinete do prefeito se antecipar, que terminou em nove de maio e durou até 6 de junho, segundo o secretário.

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