O conto da bandeira homenageará o Barão do Rio Branco, como o chamou por meio do chanceler e diplomata José Maria da Silva Paranhos Júnior, culpado pela anexação do Acre ao Brasil por meio do Tratado de Petrópolis.
O historiador Marcos Vinícius Neves conta que, em 1964, o prefeito de Rio Branco, Aníbal Miranda, seguiu o brasão do barão na bandeira da cidade.
O escudo tem como símbolo uma coroa, que representa a realeza e a nobreza, um globo com uma faixa vermelha, um rio e abaixo uma frase escrita: Ubique Patria Memor. O historiador explica o significado.
“Em latim significa: ‘Onde quer que eu esteja, não esquecerei a pátria’. O barão passou anos na Alemanha como embaixador, mas não no Brasil, então essa é uma palavra muito característica da atividade diplomática do Barão do Rio Branco. Este brasão do Barão do Rio Branco foi oficialmente seguido como o brasão da cidade que leva seu nome, o que é perfeitamente lógico, em 2 de outubro de 1964.
Para usar o brasão do diplomata na bandeira, o prefeito Aníbal Miranda criou a lei municipal de 11 de outubro de 1964, que aprovou através do cabildo da época.
Em 1995, o prefeito da época, Jorge Viana, formalizou o uso do Barão de Armas com descrição heráldica na Lei nº 1219, de 29 de dezembro de 1995.
A Lei descreve os símbolos inscritos no brasão:
Com de, g1 Acre*